Amor e Monstros – resenha spoiler

Amor e Monstros - aventurinha sci-fi, meio que romance, mas com um pouco de comédia também - da Netflix - resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de um filme interessante. Se é bom ou não eu vou refletindo enquanto escrevo, pode ser? Então vamos nessa falar de Amor e Monstros.

Amor e Monstros

Amor e Monstros – resenha:

Amor e Monstros é um filme da Netflix, uma aventura sci fi onde o mundo foi pro buraco e a humanidade luta para sobreviver. A história é a seguinte: um meteoro vinha para a terra, atiraram mísseis para destruir o meteoro (o que deveriam ter feito em Não Olhe pada Cima). Mas colocaram produtos químicos (WHAT!?) nos mísseis e eles caíram na terra, transformando os animais em monstros mutantes gigantes do mal. Quer dizer, nem todos são do mal.

Os governos se mataram entre si (não é explicado e não importa pro filme) e agora a humanidade vive escondida em colônias montadas em bunkers, tipo Fallout. O filme se passa 7 anos depois do desastre.

Joel:

O protagonista se chama Joel, um cara que perdeu a namorada no meio da confusão pós-desastre. Ele vive em uma colônia onde existem vários casais e ele é um único solteiro. E a namorada dele, a Aimee, vive em uma outra colônia. Eles mantêm contato por rádio.

Joel é medroso e ninguém dá muita moral para ele. A colônia deles é invadida e ele perde contato com a Aimee. Então ele decide sair do abrigo e viajar “de a pé” por um mundo estranho e perigoso até a colônia da Aimee. Ninguém acredita que ele vai sobreviver, mas ele é estupidamente sortudo.

Por pura sorte ele é salvo por um cachorro que vira seu amigo. Depois, por pura sorte (de novo!) ele encontra uma dupla de sobreviventes, Clyde e Minnow, que ensinam um monte de coisas para ele. A menina é uma fofa.

Depois de muitas desventuras, e muita, muita sorte, ele chega até o abrigo da Aimee. E eu vou parar de falar por aqui. Porque já estou bem perto de contar o final.

Amor e Monstros

O que eu achei de Amor e Monstros?

É um filme divertido, mas talvez eu tenha me divertido só por assistir junto com gente que eu gosto. Digo isso porque, pensando friamente, não é um filme bom.

O mundo é menos interessante do que poderia ser e a explicação dos mísseis com produtos químicos é bem ruim. Então ele é bem raso como ficção científica. E os monstros não são nem criativos.

Os melhores personagens aparecem pouco e somem logo, e todos os outros são bem genéricos.

Mas o problema mesmo é que o roteiro depende demais da sorte do protagonista. Lá pela metade ele aprende a atirar bem, mas mesmo assim ele depende de uma enorme cagada para sobreviver na reta final.

O final poderia ter sido bem maduro, mostrando uma amizade adulta saudável, mas o filme tem amor no nome né. Aí termina com um romance muito esquisito entre personagens sem graça, só porque sim. E tem uma volta para casa que me lembrou de uma coisa.

Jornada do Herói?

Na real o Joel é um cara incapaz em uma missão impossível. Mas ele encontra mentores, fica brabo e chega como salvador. E depois tem o retorno para casa. Tem até morte e retorno em uma certa parte. Então isso tudo me deixou com a impressão que o roteiro é uma jornada do herói amarrada com arame. Parece que a história foi escrita com um manual de roteiro embaixo do braço, mas sem muita novidade e sem muito acabamento.

“Agora tem que ter isso. Pronto? Próxima parte, vai, vai, vai. Temos que entregar esse roteiro até a hora do almoço. Corre!”

É assim que Amor e Monstros me pareceu. Não chega a ser um filme ofensivo de ruim. Mas fica tão na zona de conforto, no basicão da escola de roteiro cansado, que também não chega a ser bom. Fica ali no “nhé, ok”.

A Minnow carrega o filme nas costas. Queria um filme só dela. Melhor personagem.

Amor e Monstros

Então é isso. Um filme meio capenga. Pode funcionar para você, mas é fraquinho.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço
E tchau.

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