Anon – filme doideira de hacker – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de um filme totalmente esquecido pela humanidade, um filme do qual ninguém está falando. Então vamos nessa com Anon.

Anon não tem nada a ver com Q-Anon ou com Anonymous. Os nomes vêm da mesma fonte, que é a ideia de anonimato. Mas não é propaganda de doido não. Pode ficar tranquilo. Então vamos nessa.

Anon (2018) – resenha:

Anon é um filme da Netflix de 2018 que passou totalmente abaixo do radar de absolutamente todo mundo.

O filme tem uma premissa muito simples. Acabou a privacidade e o crime no mundo. Todas as pessoas têm câmeras nos olhos e podem acessar à internet com a mente. Então você olha para as pessoas e já vê dados delas. Vê números nas portas e já digita a senha para as portas abrirem. Existe publicidade direto nos olhos das pessoas. Você também pode compartilhar memórias com outras pessoas.

E tem a polícia, que possui ainda mais acessos. Para resolver assassinatos, por exemplo, basta que eles acessem os olhos dos mortos para ver quem assassinou. Simples assim.

Então o protagonista, membro da polícia mal acostumada, se vê em apuros quando esse método não resolve um assassinato.

Hackers matando geral:

A ideia é que alguém está matando pessoas, mas antes de matar, o assassino hackeia os olhos da pessoa e deixa com que a pessoa veja pelos olhos do próprio assassino. Então a última coisa que a vítima vê é uma arma apontando para si mesmo.

Analisando a história das vítimas, os policiais descobrem que eles eram clientes de hackers. As pessoas pagam hackers para editar suas vidas. Por exemplo, se a pessoa trai a esposa, compra drogas ou faz alguma outra coisa errada, ela contrata um hacker para dar uma editada em suas memórias.

Então todas as vítimas já foram clientes de hacker e estão sendo mortas por um hacker. Porque? É outro hacker? É queima de arquivo? Quem é o hacker.

Então para pegar o hacker, o protagonista tenta contratar uma hacker para poder se aproximar desse mundo. E eu vou parar por aqui.

Curiosidades:

Uma coisa interessante é que no clímax do filme (e no trailer) vemos que o hacker consegue hackear os olhos do policial em tempo real, fazendo com que ele fique louco e corra risco de vida.

E temos a figura de um policial que está mais interessado em manter o sistema funcionando do que com os assassinatos. Tipo Minority Report.

E tem uma cena de sexo com personagens vendo outras pessoas em seus olhos, exatamente como em Black Mirror.

E é isso o filme. Convidando um hacker para pegar outro em um mundo onde os olhos e as memórias das pessoas estão na internet.

O que eu achei de Anon?

O filme é legal. A parte do hacker é exagerada como qualquer filme de hacker, mas é bem interessante porque o mundo inteiro fez a burrice que a gente vive dizendo para as pessoas não fazerem. NÃO COLOQUE TUDO NA INTERNET! Especialmente seu cérebro.

Então dito isso a história é bem interessante. A virada final é meio confusa e mal explicada, mas no geral o filme é bem legal. Têm uns efeitos visuais legais quando alguém acessa memórias de outras pessoas ou trocando dados. Então tem toda uma coisa hi-tech mostrando as memórias com quadradinhos.

A menina que faz a hacker, Amanda Seyfried, está super bem no papel, mesmo aparecendo pouco.

No mais é um filme sobre uma sociedade falida porque fez burrada e uma polícia brutalmente incompetente. É praticamente um documentário de true crime então.

Mas no geral é um filme competente. Recomendo. Pode assistir sem medo.

Ah sim, aparece um retângulo de ouro quando a menina mete uns hack. Não tem nada a ver com o tema do filme, mas alguém quis colocar alguma coisa de matemática e achou legal.

Então é isso. Filme interessante. Não é genial, mas eu gostei.
Mas e você, já teve seu olho hackeado hoje?
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Um abraço.
E tchau.