Caminhos da Memória – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de um filme do qual eu nunca tinha ouvido falar até topar com ele na Netflix de forma completamente aleatória. Pelo menos é assim que eu lembro. Então vamos nessa com Caminhos da Memória.
Caminhos da Memória (Reminiscence) é um filme de 2021 com o Hugh Jackman, já depois dele ter deixado de ser o Wolverine. O filme conta ainda com a Rebecca Ferguson, de Duna; e com a Thandiwe Newton e a Angela Sarafyan, ambas de Westworld.
Caminhos da Memória:
O filme conta a história de dois sócios que têm uma empresa de memórias. O mundo parece um pouquinho (não muito) futurista, onde houve uma guerra e parte dos Estados Unidos está sendo alagada. Existem regiões onde os prédios continuam os mesmos, mas as ruas são cheias de leptospirose água. Tem lugares que eram bem na costa e se tornaram mercados alagados e regiões de lugares muito pobres. E a Terra Seca foi toda comprada por super ricos (são chamados de barões) e separadas do resto dos Estados Unidos por represas.
Nick (Hugh Jackman) e Watts (Thandiwe) são ex-militares, interrogadores, mas que agora têm essa empresa de memórias. Eles cobram para colocar as pessoas em uma máquina que faz com que elas revivem as memórias mais felizes. Além disso, eles também prestam serviço para a polícia.
Além disso, desde o começo, o Nick, que narra o filme, diz que é perigoso ficar lembrando da mesma coisa sempre. A pessoa pode ficar maluca.
Mae:
A história começa mesmo quando uma moça muito bonita chamada Mae (Ferguson) vai até lá para tentar descobrir onde perdeu suas chaves. Então Nick fica a fim dela e vai atrás dela em um bar onde ela canta. Rapidamente eles se pegam, transam um monte e se apaixonam. Até que ela some em um momento do nada e Nick fica maluco procurando pistas dela na própria memória.
Um dia, prestando serviço para polícia, ele descobre ela, 5 anos atrás, sendo namorada/concubina de um traficante.E descobre que ela teria roubado esse traficante e fugido de lá. Então parece que a mulher que Nick amou não era a boazinha que ele conheceu. Quem era ela? Era ela uma trambiqueira?
Então ele descobre que alguns dos arquivos de memória de seus clientes sumiu. Então parece que a Mae se aproximou dele só para isso: para roubar as memórias de alguém. Mas quem? Porque? Será que em algum momento ela realmente gostou dele? Esse é o mistério do filme.
O filme é um suspense de ação com o Hugh Jackman muito puto com todo mundo e consigo mesmo. Ele já está ficando meio velho, então toma muita pancada e se dá muito mal em suas lutinhas, mesmo sendo um ex-militar. E isso é coberto com uma narração intimista e com um mundo que parece muito interessante, mesmo que não seja muito explicado.
Há ainda a personagem da Watts, que tem um background de alcoolismo bem interessante. Ela fica ali como uma coadjuvante, mas tem bons momentos no filme.
O que eu achei de Caminhos da Memória?
O filme é bem legal. A história flui em um ritmo bem legal, com bastante drama, ação, uma ou outra porradaria boa e um mistério que não é grande coisa, mas é interessante sim. Eu achei meio fácil o mistério, mas ainda fui pego por uma ou outra virada.
Eu, enquanto um chato que só penso em sistemas, fiquei menos interessando no romance e queria saber mais sobre esse mundo. Quero saber sobre a guerra, sobre a inundação, sobre os ricos que compraram a terra seca e também como funciona a máquina das memórias. Mas isso é coisa minha.
Eu achei a Reberca Ferguson meio soltona. Ela faz muito o papel da bonita fofa, depois vira femme fatalle malandrona e depois se perde. Não sei se ela não foi bem dirigida ou se estava com preguiça mesmo. Mas achei meio voando. Mas o Hugh Jackman e a Thandiwe Newton estão muito bem. Muito bem mesmo.
Um detalhe de design legal é que os personagens usam terno e gravata, mas não usam sapatos. Já que tudo é alagado, quase todo mundo usa botinas. Pelo menos os homens.
A trilha sonora do filme é bem legal também.
Concluindo:
Então em resumo. Bom filme com uma história interessante que te prende e tem boas reviravoltas. Gostei bastante. E o final é bem legal. Achei que tem uma saída corajosa.
E tem uma cena linda envolvendo a máquina de memórias, mas é bem no finzinho e se eu contar vai ser muito spoiler. Pensando bem, retiro o que eu disse sobre a Fegunson. Ela está bem no papel sim.
Ah sim, tem uma referência a Orfeu e Eurúdice que é totalmente errada, mas é de propósito.
Então é isso. Bom filme que ninguém fala. Recomendo demais.
Mas e você, qual memória você reviveria?
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Um abraço.
E tchau.
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[…] o filme vira uma doideira. As pessoas saltam de um universo para outro acessando conhecimentos e memórias de suas contrapartes. Então é tudo uma piração, com muita luta, kung fu e […]