Cemitério Maldito (remake 2019) – resenha sem spoiler

Salve, salve, seres humanos da terra.
Estreou esses dias o remake do clássico dos anos 80, o Cemitério Maldito (Pet sematery). Fui lá conferir e agora vou dar o meu pitaco sobre esse nostálgico filme.

 

Esse filme é um remake do filme dos anos 80 que, por sua vez, é uma adaptação do livro homônimo do Stephen King.

A história do filme original é mais ou menos a seguinte (estou puxando de cabeça):

Uma família (papai, mamãe, filho, filha e gato) vai morar em uma cidadezinha e lá eles ficam amigos de um velho. O gato morre atropelado, eles enterram o gato no cemitério e o gato volta à vida, mas só que do mal. O filme fica com um suspense por causa do gato morto-vivo zumbi do mal, mas a virada vem mesmo quando o filho morre, não lembro como. Então o pai fica com desesperado e decide enterrar o filho no cemitério para que ele retorne dos mortos. Dá certo, o moleque volta, mas ele também volta endemoniado e mata todo mundo. Essa é a história do filme antigo.

No novo Cemitério Maldito, também temos uma família (com papai, mamãe, filha, filho e gato), se mudando para uma cidadezinha onde tem um cemitério maldito, um lugar onde os mortos voltam à vida. Isso tudo está na sinopse e no trailer, então não é spoiler.

Não vou falar quem exatamente morre, mas a ideia da história é a mesma, alguém morre, é enterrado no cemitério e volta à vida, só que do mal. Em resumo é isso.

Cemitério Maldito 2019





O que eu achei de O Cemitério Maldito (2019)?

É um filme desnecessário. A história é quase a mesma do filme original, com algumas pequenas diferenças que na prática não fazem diferença nenhuma.

A sensação que deram é que os roteiristas tentam te enganar, colocando umas coisas que poderiam dar mais profundidade para as personagens, mas essa profundidade nunca chega (não da tempo) e você fica pensando: “Ué? Para quê colocaram aquela parada lá?”.

De resto é um filme genérico, com uma montagem esquisita.

 

Mas, o que mais me tirou do filme, foi a rua perigosa do inferno. O que acontece é que a casa que o casal comprou sem conhecer fica na beira de uma rodovia onde caminhões enormes transitam a 8234761239 km/h, atropelando qualquer pobre incauto que ouse se aventurar pela rua. Esse elemento é mostrado no início do filme e você passa mais tempo preocupado com os caminhões do que com zumbis e crianças mascaradas do mal.

Cemitério Maldito não te deixa com medo de cemitérios indígenas, gatos zumbis do mal, pessoas ressuscitadas. Nada disso. Cemitério Maldito é um filme que te deixa com medo de caminhões. E isso, para mim, é um fracasso enorme do filme.




O único ponto forte do filme é a atriz que faz a garotinha, Jeté Laurence, que está muito bem no papel. De resto, é um filme totalmente esquecível.

E se você quiser saber sobre o livro, hoje ainda, eu vou publicar uma resenha do Euller Felix sobre ele. Aguarde.

Então é isso, um filme qualquer coisa que não vale a pena ver no cinema. Talvez sirva para ver em casa, com os amigos dando umas risadas, mas só se for de graça. Eu não recomendo.
E você, lembra do antigo? Já assistiu esse e discorda da minha opinião?
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Um abraço.
E tchau.



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