Clímax, filme do Gaspar Noé – resenha

Salve, salve, seres humanos dançarinos e muito loucos da terra.
No ano passado eu vi o trailer (e postei aqui) de um filme do insano Gaspar Noé o Clímax! Pois bem, finalmente assisti o filme nesse fim de semana e agora vou dar os meus pitacos, porque é isso que eu faço.

Climax
Tem muita coisa do fim do filme nesse poster.


Clímax é um filme com uma história, e uma premissa, muito simples. Um grupo francês de dança, com 20 dançarinos, faz um retiro de 3 dias para ensaiar/treinar para a sua apresentação/peça. Esse retiro fica em um lugar isolado no meio do nada.

Então, depois de três dias de muito ensaio, eles fazem uma festa com uma sangria muito doida. Mas acontece que alguém colocou alguma droga na sangria e todo mundo começa a ficar muito louco alucinado. E é isso, uma festa alucinada com dançarinos muito loucos de droga. Muito loucos mesmo.

É claro que antes de começar a farra ensandecida com todo mundo podre de ácido, têm algumas cenas de dança muito legais e vários diálogos que posicionam os personagens e as personalidades deles.

Tem também (bem no comecinho do filme) cenas de entrevistas com os personagens. Não é muita coisa, mas já começa a dar umas boas pistas do que vai rolar.

Uma característica interessante do filme é que quase todos os atores do filme são, na verdade, dançarinos e não atores profissionais. A única exceção é a Sofia Boutella (Hotel Artemis, Atômica, Fahrenheit 451).

O que eu achei de Clímax?

Clímax é um filme muito interessante. Tem cenas bem legais, danças psicodélicas, momentos agoniantes e uma direção que beira o absurdo total (absurdo de forma boa).

O filme tem uns planos sequência longuíssimos, mas também tem cortes precisos nos momentos certos. Isso dá uma fluidez muito legal em uma narrativa que é conceitualmente quebrada e fraturada. A edição do filme é um primor e a direção é impecável.

Os atores que não são atores (eu só soube disso depois de assistir ao filme) estão muito bem nos papéis e isso é muito legal. Pensa comigo, o Gaspar Noé teve que dirigir em cena 19 não-atores e funcionou perfeitamente bem.

O filme não tem uma moral da história com o uma narrativa fechadinha. A galera fica louca e cada um cria sua própria narrativa, mas algumas se cruzam, e outras simplesmente não.

Acontecem algumas paradas bizarras e muito bad vibes (e isso é ótimo), mas o filme anuncia algumas merdas que não acontecem. A quebra de expectativa é legal, mas eu sempre fico esperando o pior e algumas coisas que eu esperei não vieram. Eu fiquei um pouco chateado, mas isso é viagem da minha parte. Não chega a comprometer o filme.

Em resumo:

Clímax não é um filme fácil, mas é um filme excelente. Recomendo para todo mundo que quer uma experiência muito interessante. É um baita filmão mesmo.

Então é isso, um filme sensacional. Recomendo muito.
E você, já assistiu? Ficou com vontade?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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