Escape Room – resenha com spoiler

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha, mais uma vez, então vamos nessa. Porque hoje o filme é de gincana. Escape Room!

Escape Room

Escape Room é um tipo de jogo que sempre me pareceu meio bobo. Você prende pessoas em uma sala, com um contexto histórico e uma historinha para justificar porque as pessoas estão presas naquela sala. Daí as pessoas têm um tempo para sair. Geralmente vai ter alguma tranca com várias chaves, ou cofres ou coisas do tipo e para sair as pessoas precisam ficar revirando os móveis tentando achar pistas, chaves escondidas, números, senhas e tal. É uma gincana né.

Nunca participei, mas tenho preconceito. Porque parece ter muito macete. Mas se um dia alguém pagar para mim, eu posso ir e mudar de ideia.

Pois bem. Pegaram esse conceito e fizeram um filme de terror. É um Escape Room, mas ela tenta te matar e você precisa resolver as salas antes disso. É uma gincana mortal.

Vai ter spoiler, porque já tem o filme 2. Então continue lendo por sua conta e risco

Escape Room (o filme) – resenha com spoiler

O filme começa apresentando 3 personagens. Um executivo, um carinha meio junkie e uma estudante de física. O executivo é todo metido a fodão e recebe um convite de um cliente grande. A estudante é super inteligente, mas é avessa a risco, então o professor manda um convite para ela. E o junkie recebe o convite porque sim, sei lá, nem lembro mais. Não é relevante.

O convite é participar de um Escape Room super incrível e realista, e quem conseguir sair ganha um dinheiro bom (acho que são 10 mil dólares, também não lembro mais).

Chegando lá, temos mais três personagens: uma veterana da guerra do iraque, um nerd de escape rooms (para explicar para gente como o filme é esperto), e um cara comum de meia idade.

Eles ficam em uma sala de espera, mas quando tentam sair eles percebem que já estão no Escape Room. E logo percebem que a parada é séria. E aí começa o jogo mesmo.

Salas:

As salas são diversas e super elaboradas. A primeira esquenta e quer matar todo mundo queimado. Depois tem uma que é fria pra caramba e quer matar todo mundo congelado. Depois tem uma onde o piso cai com o tempo e quer matar todo mundo esmagado no chão e assim vai.

O negócio que eles vão descobrindo é que cada sala ativa um trauma de um dos membros do grupo. A veterana tem umas queimaduras por causa da guerra, então fica com trauma na sala do fogo. O executivo tem trauma de passar frio, então fica bolado com a fase do gelo. Uma sala tem como saída a música que o junkie ouvia quando sofreu um acidente. Esse tipo de coisa.

Ou seja, esse Escape Room inteiro foi projetado especialmente para essas 6 pessoas (se um deles faltasse tinha dado tudo errado, ainda bem que ninguém pegou uma gripe). Isso fica claro na penúltima sala, que é uma ala de hospital com réplicas dos quartos de cada um. Todos os 6 são sobreviventes de acidentes horríveis. É isso que eles têm em comum.

Tem uma segunda virada, essa sim eu não vou falar. Mas o que importa é que alguém sobrevive e finalmente eles encontram o controlador do jogo. Ele conta a história do filme (porque sim), que pessoas super ricas do mundo todo pagam para ver esses jogos e que eles são do mal e controlam o mundo todo. Aquele papo de sempre.

Daí rola uma lutinha, tiro, facada, dedo no cu e gritaria. Alguém sobrevive. E vem o gancho pro 2.

Obviamente quem sobreviveu vai ser trazido para um novo jogo, porque gente super rica é muito previsível. E se você viu o trailer do 2, você sabe quem sobrevive ao 1.

E é isso o filme. Gente super rica coloca gente pobre em uma gincana mortal do mal.

Escape Room

O que eu achei de Escape Room?

No geral o filme não é ruim. Ele tem uma narrativa que funciona. O roteiro é bem amarradinho e tem até uma sagacidade meio espertinha. É legal. Eu ficaria “uau! incrível!” se eu fosse mais novo.

Agora, durante todo o filme eu fiquei com sensação de que eu já vi isso tudo aí. O Cubo, Jogos Mortais, Jogo sem Restrições e mais um monte de obras. Um monte mesmo.

É claro que para quem é mais jovem tudo parece novidade, mas quem já é mais velhaco já viu muita coisa né minha gente. Não me surpreendo com facilidade.

A virada final ( a que eu não contei ) é boa, mas eu já sabia porque já vi o trailer do 2. Mas no geral o filme é bem pouco surpreendente.

Então em resumo: É bom. Dá para assistir tranquilão. Recomendo até. Mas é um filme que não tem nada de grande novidade não.

Ah sim. Tem um uso terrível de um conceito de mecânica quântica. É uma cena constrangedora até. Me deu um registrevis no estômago. Mas eu sou chato com essas coisas. Então só Ignorem.

Escape Room

Então é isso. O filme é legal sim. Assista.
Mas e você? Já escapou de uma room?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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