Fallen Art (Sztuka Spadania) – um curta polonês tragicômico
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de curta metragem e eu trouxe um curta muito esquisitão, mas é arte e é uma parada provocativa que merece (e muito) a atenção. Então vamos logo falar de Fallen Art.
Fallen Art é um curta da Platige Image, que é um estúdio clássico de animação, com vários trabalhos premiados. O título original é Sztuka Spadania, que é polonês e significa arte que cai. A direção é do Tomek Bagiński, também polonês.
O curta mostra uma base militar desativada, onde os militares estão trabalhando com uma forma de arte. A sinopse em inglês é limitada, mas a sinopse original, em polonês traz algumas informações novas.
Eu vou colocar o curta e depois eu comento essas novas informações.
Mas fique preparado, porque o curta é bem bizarro.
Não depende de idioma.
Assista aí ao Sztuka Spadania (Fallen Art):
Eu assisti a esse curta sem saber nada e achei muito foda. Mas com as informações que eu achei para escrever esse post, esse curta fica ainda melhor.
Primeiro por ser polonês. A Polônia foi invadida durante a guerra e alguns dos campos de extermínio nazistas foram em território polonês, como Auschwitz, por exemplo. A Polônia foi dominada, mas vários setores poloneses foram colaboracionistas e apoiaram ao regime nazista. Essas pessoas ficaram no poder, quando o Reich chegou. Hoje existe uma pressão para que a Polônia admita e faça uma alto crítica, porque, poloneses (não todos, mas alguns) estavam lá fazendo parte do holocausto.
Pensando nisso, existe essa crítica clássica de que os militares são ótimos em cumprir ordens, mesmo que sejam absurdas. Os militares discordam, claro, mas existe essa cultura hierárquica muito doida no mundo dos militares. Novamente, nem todo militar, isso é uma crítica na base do exagero do conceito.
Agora falando da sinopse original:
Atol. Uma base militar esquecida, em algum lugar do Pacífico. Os oficiais merecedores enviados para lá, que perderam a cabeça e o contato com a realidade como resultado de missões cumpridas, cultivam suas peculiaridades longe da civilização. Sargento Al – amor pelos soldados, Dr. Friedrich – talento fotográfico e o General cria arte. Nem no papel e nem na tela …
(traduzido pelo Google mesmo)
Acho interessante o conceito de uma base militar isolada só para quem já perdeu a cabeça. É tipo um asilo para militares loucos onde eles podem fazer suas maluquices. Por outro lado eles têm orçamento para isso né. É interessante pensar nessas coisas. Os militares podem muito. Podem muito mesmo.
Inclusive isso me lembra uma história do Constantine que já apareceu aqui, e de uma edição de Planetary, também já resenhada aqui no site.
Outra coisa (eu já estava esquecendo). É mais ou menos isso que eu penso da arte militar.
Então é isso. Mais curta muito doido que eu trouxe aqui para te deixar meio biruta das ideias. Adorei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.