Final Space, temporada 2 – resenha sem spoiler

Salve, salve, seres humanos desse universo ou de qualquer outro.
Já faz algum tempo que saiu a segunda temporada de Final Space, uma série que eu tinha curtido a primeira temporada, mesmo sem lembrar de nada. Então fui lá assistir e vou dar o meu pitaco sobre o que esperar nessa segunda temporada.

Final Space, temporada 2

A primeira temporada começa no final, com Gary perdido no espaço depois da destruição de sua nave. Então essa segunda temporada começa com ele sendo resgatado por uma nave coletora de lixo espacial. Gary, Gatito e Kvn caem nesse planeta lixão, assim como Hue, a inteligência artificial da nave, que estava no capacete de Gary, mas agora assumiu o corpo de um robozinho simpático.

Eles caem no lixão que é propriedade de Clarence, o traficante que vende a pele de uma pessoa morta para o Gary no começo da primeira temporada. Junto com ele estão dois novos personagens, Ash e Fox, seus filhos adotivos.

Novos Personagens:

Fox é um cara grandão, com uma metralhadora no lugar de um dos braços. Apesar de grandalhão, ele é super emotivo. Ash é uma menina adolescente meio gótica e estranha com os sentimentos. Ela pode assumir uma forma “furiosa” que possui poderes telecinéticos. Outra personagem nova é a AVA, a inteligência artificial da nova nave, que vai interagir muito com o Hue.

Logo nos primeiros episódios eles se reencontram com Nightfall, Mooncake e Tribore, que vai ser mais relevante nessa temporada. Lord Commander não é mais relevante nessa temporada, mas Bolo, o titã aprisionado, toma um papel muito importante. E uma nova personagem é, ninguém mais, ninguém menos que a Mãe do Gary.

A trama:

A trama é mais ou menos simples, mas vai ficando complexo com as reviravoltas. Os personagens encontram um artefato e logo descobrem que é uma chave dimensional. Então Bolo os instrui a procurar outras 4 chaves para que possam libertá-lo. A ideia é que, quando liberto, Bolo possa ir para o Final Space e que eles possam ir juntos para buscar a Quinn. Pela primeira vez temos um vislumbre de como é o Final Space e da mitologia desse universo. Além de vermos mais titãs.

Então esse é o feeling da temporada. Uma busca pelas chaves para abrir libertar Bolo e abrir caminho para o Final Space. Enquanto isso temos muitos personagens sendo trabalhados e somos apresentados a muitas pessoas que odeiam o Gary.

Outros atores aparecem querendo as chaves também, então temos roubos e traições no meio de toda a ação aventura e sanguinolência espacial.

O que eu achei da segunda temporada de Final Space?

A série continua funcionando como uma aventura de ação intrigante, especialmente porque não se revela muita coisa da mitologia até o fim da temporada. Mas, continuo não achando uma série muito engraçada não. Tem boas piadas, mas o timing delas é esquisito e muitas vezes não funcionam. Eu me lembrando das tiradas, elas me parecem boas, mas eu não me lembro de ter dado grandes risadas em momento nenhum.

Como ficção científica, funciona muito pouco. Tem umas coisas de viagem no tempo e uma máquina estilo Matrix, mas é só isso. O mundo externo com Titãs super-deuses do mal, e os artefatos mágicos para abrir um portal parecem mais elementos de alta fantasia do que sci-fi. Isso não chega a ser um problema, a menos que você seja um chato no quesito “estilos de narrativa” (que eu sou um pouco).

Resumindo: A série é legal, mas não é super incrível. Uma coisa legal que continua funcionando é a violência gráfica. Gente tomando tiro e virando pastel de sangue para todos os lados. O Clarence faz umas piadas de putaria o tempo todo e é mais ou menos interessante também. Pode assistir sem medo.

Recomendo, mas não muito.

Então é isso, esses são meus pitacos sobre essa segunda temporada de Final Space. Até gostei.
E você, já assistiu? Viu a primeira temporada?
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Um abraço.
E tchau.