Finito – um curta sobre viver de verdade

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar sobre curtas metragens e eu trouxe um curta legal de robozinho fazendo robozices que eu sei que vocês gostam. Então vamos lá falar de Finito!

Finito short film

Finito é um curta de Mauricio Bartok e Gabriel D’orazio. Não parece ser um curta feito em um curso como muitos que aparecem por aqui. Pelo menos eu não peguei nenhuma referência nos créditos (mas estou com sono e posso ter deixado passar).

O curta conta a história de uma fábrica onde vários robozinhos ficam batendo suas cabeças de carimbo em folhas de papel. Na prática é uma gráfica, mas as máquinas são robôs sencientes. Então temos o robozinho de número 7, que começa a observar que seu vizinho do lado, o número 6, está agindo estranho.

Ele parece distraído, fica olhando para o relógio, sai correndo no intervalo e volta quase sempre atrasado. Além disso, ele fica deixando um rastro de água e outras coisas. Então nosso amigo, 7, vai lá tentar descobrir o que o 6 está aprontando.

E a descoberta me pegou de surpresa.

Assista aí ao Finito:

Eu achei esse curta muito maneiro. O curta começa com um tom meio bad vibe, porque tem o relógio, a coisa da finitude no nome e etc. Na verdade a ideia é por aí mesmo, mas eu realmente não esperava a coisa do surf. Especialmente porque a trilha sonora muda na hora do surf e fica super divertida.

E aí, agora sim, a coisa descamba para bad vibe quando o robô começa a enferrujar e segue para seu fim. Mas valeu a pena, porque ele foi o único que viveu de verdade.

Depois do fim do nosso protagonista, o número 6, “morre“, a vida segue até que no fim nada mais faça sentido. Tem uma sutileza quando mostra o relógio passando rapidamente. Isso significa “e nada interessante aconteceu por um longo tempo”. Até que o próprio relógio oxida e tudo acaba. No fim nada faz sentido e tudo morre, mas quem viveu, viveu. É isso.

Simples, divertido e bonito. Gostei demais.

Finito short film

Então é isso, curta maneirinho. Adorei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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