Godzilla vs Kong – a porradaria do século – resenha

Salve, salve, seres humanos e monstros gigantes da Terra.
Já faz um tempo que a Warner vem planejando fazer um filme com o maior duelo de titãs do multiverso da porradaria desenfreada e da agressão gratuita. Godzilla e King Kong já se enfrentaram em 1962 e, desde então, nunca mais teve outra briga dessa categoria nos cinemas. Agora é hora de revermos dois gigantes (literalmente) do cinema se porrando mais uma vez. Então vamos lá falar de Godzilla vs Kong!

Godzilla vs. Kong – resenha com spoiler

Godzilla vs Kong

Para construir esse universo, houveram 3 filmes, o Godzilla de 2014 (o único que eu vi, mas dormi), o Godzilla 2: Rei dos Monstros, de 2019; Kong: Ilha da Caveira de 2017. Talvez eu precisasse assistir aos filmes para pegar algumas coisas, mas o roteiro desse filme é tão raso que não importa.

Ah sim, vai ter spoiler nessa resenha, mas tudo estava no trailer então tanto faz. Daqui para frente tem spoiler, está avisado.

A história:

Godzilla vs Kong

A história é a seguinte: Godzilla é uma força da natureza que aparece de vez em quando para surrar outros monstros. O Kong não está mais na Ilha da Caveira, não sei porque (não vi o filme dele), mas não importa. O que importa é que ele está em um domo e que, de acordo com a cientista, “se ele ficar solto, o Godzilla vai vir atrás dele”.

Aí começa a doideira. Godzilla ataca uma instalação de pesquisa sem motivo aparente (mas é porque eles estão fazendo experimentos com Kaijus para tentar fazer um robô gigante. A galera da empresa do mal quer ir até o centro da terra (a Terra Oca, que nojo) porque lá tem alguma fonte de energia muito doida lá.

Eles acham que se levarem o Kong, ele vai descobrir o caminho sozinho por motivo de “o roteirista quis assim”. Então começa o trampo de transportar o Kong até o Ártico (ou Antártida, sei lá). Tem uma primeira luta entre Kong e o Godzilla no mar.

Kong vai para o centro da Terra, rola um monte de baboseira pseudo-científica, o Kong aprende linguagem de sinais, tem um monte de monstro genérico para o Kong bater. O básico.

Briga! Briga!

Em Hong Kong, começam a ligar o robô gigante, Godzilla vai para lá. Rola um roteirismo muito doido e o Kong consegue chegar lá também (agora com um machado). Aí vem a luta que a gente esperava, dois monstros gigante no meio de uma cidade. Muita porradaria. Mais porradaria. Não vou falar quem vence. Finalmente ligam o Mecha Godzilla.

E aí vem mais luta, o Godzilla apanha igual um saco de pancadas, mas no fim o Kong e o Godzilla se unem (porque a criança com super poderes fala com o Kong) para enfrentar o monstro. Muita luta. Muita porradaria. Machado. Obviamente o Mecha Godzilla perde.

Fim do filme.

Godzilla vs Kong

O que eu achei de Godzilla vs Kong?

O roteiro do filme é uma porcaria fora de série. Metade da história é balela para tentar fazer com que os humanos tenham alguma coisa para fazer. A outra metade é bobagem para tentar justificar a primeira bobagem. E tem a parte da Apex criando o Mecha Godzilla, que era necessário, mas mesmo assim é ruim.

Na verdade eu parei de prestar atenção no roteiro quando o termo “Terra Oca” apareceu. É ridículo.

Mas é óbvio que a gente sabia que o roteiro não ia ser grande coisa. E é claro, também, que o que importa nesse filme era a luta dos monstros. Eu não vou ficar descrevendo luta no post, mas é tudo muito maneiro. As lutas são muito legais! Muito legais mesmo!

Godzilla vs Kong

Eu gosto de ver que, mesmo sendo tudo CGI, a luta tem peso. Você sente o peso dos porradão que o Kong dá. E sente a dor na cara do Kong quando ele toma um raio da morte que o Godzilla cospe.

As lutas são muito maneiras! Eu já disse isso? Pois é. É legal mesmo.

Outra coisa boa é que as lutas são mostradas de longe, então dá para ver bem os movimentos. Não é tipo Transformers, onde você vê a luta dos robôs gigantes de perto e não entende nada. Aqui a luta é boa.

Os humanos são irrelevantes e as cenas que servem para mostrar eles são irrelevantes. Nem preciso falar à respeito. Tem o Paper Boy (Atlanta) no filme e a Eleven (Stranger Things), mas os personagens são bem ruins.

Em resumo:

Não é um filme bom, porque para ser bom o roteiro tem que ser bom. E como ficção científica é ofensivo. Mas é um filme divertido e eu vou ver mais uma vez, no mínimo.

Recomendo muito para quem curte uma boa porradaria sem sentido.

Então é isso. Godzilla vs Kong tem um roteiro horrível, mas lutas fantásticas. E a ideia era essa mesmo. É ruim, mas gostei.
E você já assistiu?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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8 Resultados

  1. Miguel disse:

    Você não entende porra nenhuma de resenha, por isso fala que o roteiro é balela. Tu não assiste os filmes, é lógico que não entende o contexto da obra, e consequentemente, não produz um texto que preste. Até uma criança de 7 anos consegue elaborar uma resenha com mais riqueza de conteúdo que você.

    • Senhorita X disse:

      Maluco ficou brabo

      • Vulto disse:

        Deixa o cara. De fato eu vi esse filme pelo hype e com certeza minha resenha teria sido melhor se eu tivesse assistido os outros filmes.
        Provável que eu continuasse achando ruim, porque Terra Oca é foda. Mas, de fato, podia ser melhor mesmo.

        Obrigado por comentar Miguel. Volte sempre.
        Não sei se você gosta de quadrinhos, mas se for o caso, dê uma olhada nas resenhas de quadrinhos. Tem muito mais pesquisa

  2. Curti a resenha pq é muito sincera e divertida. E acho que crítica de cinema pode (deve!) ser assim.
    Vai explicar o que em um filme com monstros gigantes??? Só precisamos saber se é divertido. Parabéns, faz tempo que eu não vejo uma crítica honesta e sem frescura como essa! 🙂

  3. Mercês disse:

    Achei muito interessante a resenha ter sido feita de forma leve e despretensiosa, fazendo com que quem leia se aproxime do autor, assim como visualize mentalmente o filme, escreve bem e de forma agradável e divertida.

  1. 11 junho, 2023

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