O Mínimo para Viver – filme sobre anorexia – resenha sem spoilers

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar sobre um filme que passou totalmente fora do radar, mas eu trombei com ele recentemente e vamos nessa. Então vamos lá com O Mínimo para Viver.

O Mínimo para Viver

O Mínimo para Viver (To the Bone) é um filme da Netflix de 2017 com o Keanu Reeves. Mas a protagonista mesmo é a Lily Collins.

O Mínimo para Viver (To the Bone) – resenha sem spoiler:

O filme conta a história dessa menina que sofre de anorexia. Ela é muito magra e sempre é mandada para clínicas para se tratar, mas não consegue ficar porque ela continua não comendo, sendo super magra e se achando gorda. Quando ela come um pouquinho só e o braço engorda só um pouquinho, ela já fica desesperada, entra em parafuso e para de comer de novo.

Então ela volta para casa. O pai dela é ausente e quem tenta cuidar dela (sem muito jeito, mas com alguma boa intenção) é a madrasta. E ela tem uma meio irmã também, que até gosta dela.

Então o dilema do personagem é esse, simples de explicar porque todo mundo já passou por algo do tipo, mas super difícil de resolver. É mais ou menos assim: Você tem um problema psicológico. Esse problema te faz ter uma atitude que você sabe que não deve (não comer no caso dela). Então você sabe que é só mudar de hábito, certo? Certo, mas como fazer isso se o problema é com sua mente? Pois é. É complicado.

Quem tem crise de ansiedade, depressão, problemas com procrastinação, bulimia e mais outras coisas sabe bem do que eu estou falando. Todo mundo já te disse que é coisa da sua cabeça. Então é só parar, certo? Mas é difícil para caramba.

Keanu Reeves, o médico doideira:

Então a família procura um terapeuta famosão que tem fama de resolver a parada com seu método diferenciado. Eles conversam e ela aceita passar um tempo na clínica dele lá, que é basicamente uma casa. Chegando lá ela encontra outras pessoas com distúrbios alimentares. A diferença é que nessa clínica a coisa é muito menos restritiva.

Ela começa a ficar amiga da galera lá, mas ainda não consegue comer. E assim o filme segue com a luta dela para se curar da anorexia, enquanto vai tendo lições de vida edificantes com seus novos amigos da clínica.

E como o filme acaba eu não vou contar, porque essa é uma resenha sem spoiler. Mas já adianto que a virada final é bem interessante. E as coisas pioram antes de melhorar.

O Mínimo para Viver

O que eu achei de O Mínimo para Viver?

Esse é um filmaço. Ele não é animadinho, com ação e cenas revigorantes que vão te deixar sentadinho na pontinha da cadeira. Mas ele é real. De tempos em tempos a gente precisa parar para assistir filmes sobre problemas que existem, são reais, mesmo que pouco prevalentes.

Anorexia é uma condição (não sei se é considerado doença) super séria e que temos que prestar ainda mais atenção nos dias de hoje. As meninas magras acumulam seguidores nas redes sociais e ninguém quer saber se elas estão bem de verdade. Se você está magra, as pessoas querem ser como você. E isso pode causar distúrbios psicológicos, tanto nas fãs quanto na própria menina.

Eu lembro de um caso de uma menina que teve câncer no estômago. Ela publicou uma foto para mostrar como ela estava mal (acho que ela tirou uma parte do intestino, algo assim), e as pessoas dizendo que ela estava linda, porque estava magra na verdade. Estou puxando de cabeça.

Mas no filme tem isso também. Isso vai sendo revelado aos poucos, mas a protagonista, que é anoréxica, tinha um blog e uma das suas seguidoras se suicidou. Provavelmente porque não conseguia ser magra como ela. Sinistro né. Pois é, mas acontece.

Não sei se eu concordo muito com o método do Keanu Reeves. Acho bem doideira. Mas não tira a importância do tema.

Então é um filme super necessário. Mas não só por isso, o filme é bom como filme mesmo. Bons diálogos, bom ritmo, tudo certinho. Recomendo demais.

O Mínimo para Viver
To The Bone

Então é isso. Bom filme, é da Netflix. Assista lá.
Mas e você, comeu direitinho hoje?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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