Oxigênio (filme francês) – resenha com spoiler

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje eu trouxe uma resenha de um filme da Netflix. Um filme francês chamado Oxigênio (Oxygène no original). O filme é um mistério desde o começo, então é difícil falar dele sem dar spoiler. Até porque quase tudo é spoiler. Então vamos logo falar desse filme antes que o oxigênio acabe.

Oxigênio poster

Oxigênio – resenha com spoilers:

A sinopse do filme é a seguinte: uma mulher acorda em uma capsula, parece uma capsula médica cheia de interfaces, com ela plugada em várias paradas. A única informação que ela tem é que o oxigênio está acabando, ela tem uma inteligência artificial que auxilia ela, mas ela precisa saber o que perguntar, mas ela não sabe nada. Inclusive ela não tem memória, não sabe quem é, mas fica tendo uns flashs de memória.

Que capsula é essa? Onde ela está? Quem é ela? Essas são as coisas que ela vai tentar descobrir durante o filme.

Daqui para frente tem spoiler:

O filme já começa com ela saindo de dentro de uma espécie de casulo, então já dá para suspeitar que ela é um clone, especialmente porque ela tem flashbacks com ratos e ratos mortos todos deformados. Então já da para suspeitar que ela é cientista e que ela é uma clone da própria cientista que manja das clonagens. E no fim do filme é exatamente isso.

Eu já vou explicar o plot, sem ir passo a passo. Depois eu comento.

A conclusão:

No fim das contas, ela é uma clone e aquela capsula está no espaço. A capsula faz parte de uma aeronave muito doida com 10 mil capsulas dessas. O objetivo é povoar outro planeta, porque existe alguma doença na terra que está matando todo mundo. E ela já está no espaço há 12 anos.

A questão é que ela só descobre isso porque, mesmo no espaço há 12 anos, ela consegue telefonar para a terra e conversar com alguém que, na verdade, é ela mesma. Ou seja, tem uma doença mortal, passam-se 12 anos (fora o tempo para implementar o projeto), mas ela ainda está viva e a mãe dela também. Porque ela acha muito daora ligar para a mãe dela também.

Ah sim, a capsula, a 12 anos de viagem da Terra, tem um acesso de qualidade à internet da Terra. Sem delay. É mais impressionante do que a tecnologia de clonagem.

Oxigênio

De volta ao meio do filme:

O filme segue com um clima de tensão, porque ela precisa inventar um jeito de sobreviver, mas o oxigênio está acabando. E tem o fator claustrofobia, porque ela está presa e deitadinha lá.

No final, ela consegue achar uns processadores que não estão sendo usados (os de interface de usuário seguem bem, obrigado) e religar o processo de hiper-sono. No hiper-sono ela não gasta oxigênio, então é só ficar dormindinho até chegar no planeta horrível que eles escolheram para fugir com a raça humana.

Enquanto isso, tem uma história de amor, porque o marido dela morreu da doença lá, mas foi clonado também.

E tem uma quase treta governamental que não funciona. Basicamente as pessoas da Terra não sabem que o mundo está acabando (já fazem de 12 anos) e que essa missão existe. Então enquanto ela fala com pessoas pelo telefone, o governo tenta impedi-la. Mas esse plot não vai para lugar nenhum.

Não vou falar exatamente como acaba, mas a ideia é essa: uma nave de clones no espaço fugindo de um desastre na Terra que nunca acontece. A capsula dela religou porque um dos processadores deu problema. Mas nada importa para o grande esquema das coisas.

O que eu achei de Oxigênio?

Eu achei o filme bem cansado. Eu perdi a atenção várias vezes. Era para ser muito tenso porque o tempo está passando, mas a solução final é besta e faz tudo perder o sentido. O ritmo é meio travado e eu acho que o filme podia ser um média metragem de meia hora sem perder quase nada.

Mas o que mais me incomoda mesmo é o background que é brutalmente mal amarrada. A doença mortal que vai destruir a humanidade, mas não agora. A capsula que era só para manter alguém vivo, mas tem uma interface de Inteligência Artificial super complexa, com direito a reconhecimento de voz.

Além disso, boa parte do problema do filme é que um processador da capsula deu problema e ela precisa deduzir qual processo ela pode desligar para liberar espaço para religar o hiper-sono. Era só desligar esse monte de interface inútil! Só isso.

O plot principal, que ela é um clone, é óbvio demais. A surpresa mesmo é quando você descobre que ela está no espaço, mas isso é no meio do filme. E o clímax do filme é bem fraco.

Concluindo:

Não vou dizer que o filme é uma perda de tempo total, mas não achei um filme bom, nem divertido. O roteiro é meio capenga e o ritmo é lento. Demora muito para entregar pouco.

Não recomendo. Tem coisa melhor para assistir.

Oxigênio

Então é isso, o trailer de Oxigênio é melhor do que o filme.
Mas e você, o que acha? Já assistiu? Discorda de tudo o que eu disse?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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