Pássaro do Oriente – resenha sem spoiler

Salve, salve, seres humanos do Japão.
Estreou esses dias na Netflix o filme Pássaro do Oriente (Earthquake Bird), com a menina Alicia Vikander, a Lara Croft dos filmes novos.

Assisti ao filme e vou dar os meus pitacos a respeito porque é isso que eu faço aqui. Então vamos lá.

Pássaro do Oriente Earthquake Bird


Pássaro do Oriente (Earthquake Bird) – resenha sem spoiler

O filme é baseado no livro de mesmo nome da autora Susanna Jones.

A história é de uma moça, Lucy Fly, que vive no japão e começa a ser investigada por conta de um assassinato (isso acontece em menos de 10 minutos de filme). O que acontece é que, uma amiga dela, Lily, sumiu, e agora um corpo, que pode ser dela, foi encontrado.

A Lucy é suspeita porque ela foi a última pessoa a ser vista com Lily antes dela desaparecer, e tem toda uma treta entre as duas e o namorado da Lucy, Teiji.

Pássaro do Oriente


Então a Lucy começa a contar a própria história para os detetives e o filme segue como um grande flashback. Ela conta como conheceu o Teiji, que é um fotógrafo amador meio fechado e misterioso e de como conheceu a Lily, que é uma americana que foi para o Japão sem saber nada e começa a ser ajudada pela Lucy.

A treta vira treta mesmo, quando a Lily começa a se aproximar do Teiji. Então o relacionamento dos dois (que já é esquisito) vira um triângulo amoroso ainda mais esquisito.

Além disso, a Lucy tem uma questão pessoal que a torna meio quieta e esquisitona. Ela acredita ter algum tipo de azar/maldição, que atrai a morte para pessoas próximas. Isso fica um pouco claro no começo (para mim ficou claro), mas vai sendo trabalhado ao longo do filme.

Então esse é o cenário do filme: três pessoas esquisitas e problemáticas se conhecendo e se envolvendo, mas você já assiste sabendo que alguma merda aconteceu no futuro. Quem matou a Lily?

Pássaro do Oriente

O que eu achei de Pássaro do Oriente?

O filme é interessante. A Lucy tem uns problemas psicológicos que tem ligação com o passado dela e você só vai descobrir no final. Então, em paralelo a isso, vários pequenos detalhes vão sendo dados que conectam o passado dela (por que ela foi para Japão?) com o que acontece no presente. Isso é legal.

Mas, o filme tem um ritmo muito lento e muito chato. Toda historinha entre ela, o namorado esquisto e a amiga doidinha é muito chato e demora demais para andar. Pode ser interessante para quem já passou por uns relacionamentos esquisitos e se identifica de alguma forma, mas eu achei só lento e chato.

Acho que seria um filme de triangulo amoroso insuportável se não tivesse o fator “a Lily vai morrer e eu quero saber como”.

Então resumindo muito, é um filme interessante, mas muito lento. Acho que podia ser um média de metragem de uns 45 minutos sem problemas (o filme tem 107 minutos). A Alicia Vikander está muito bem no papel.

Um comentário aleatório:

Tem que acabar o fetiche por “homens misteriosos”. Parece que as mulheres da literatura gostam de correr risco de vida o tempo todo. Credo!

Então é isso, um filme com elementos interessantes, mas com um ritmo chato. Até gosto de ter assistido, mas deus me dibre de assistir mais uma vez.
E você, já viu o filme? Já leu o livro? Discorda de tudo que eu disse?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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