Rebecca, a Mulher Inesquecível (2020) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de um filme curioso. Esquisito e não necessariamente bom, mas interessante ainda assim. Então vamos nessa com Rebecca, a Mulher Inesquecível.

Rebecca, a Mulher Inesquecível é um filme de 2020 que está na Netflix. Eu assisti e agora eu descobri que é um remake de um filme de 1940, de Alfred Hitchcok, baseado em um livro de 38.

Mas eu só soube disso aí agora. Então vou falar dessa versão nova mesmo.

O filme começa com uma narração em off com cara de filme de terror. A história foca em uma jovem moça pobre, acompanhante de uma ricaça. Ela conhece e um cara rico e viúvo e logo eles se apaixonam perdidamente porque sim. Romance bem brega, nada acontece, até que finalmente eles se casam e mudam para a mansão dele em Manderley.

Finalmente vai ter a Rebecca:

Chegando lá, ela logo se sente deslocada por conta da presença constante da viúva, a Rebecca. A Rebecca era foda, todo mundo amava ela, ela era inteligente, bonita, se vestia bem, era a pica das galáxias senhora perfeita.

Uma parada estranha é que o marido, Maxim (Armie Hammer) que era só amorzinho antes do casamento, fica todo estranho e bravo quando perguntam da mulher dele. Especialmente do porque ela morreu.

E aí segue o mistério, e a protagonista (eu não lembro o nome dela) ainda tem que lidar com a governanta que era muito amiga da Rebecca e não aprova ela.

O filme segue nessa tensão, até ser resolvido o mistério de como a Rebecca morreu. E eu vou parar por aqui.

Rebecca a Mulher Inesquecível

O que eu achei de Rebecca, a Mulher Inesquecível?

O filme é bem fraco. O romance do começo é bem insosso e demora demais para o filme engrenar. Ele te promete a tal Mulher Inesquecível, mas esquece de inserir ela logo no começo. Até o casamento, o filme é só um videoclipe brega com paisagens lindas.

Depois do casório, começa todo um trabalho de mostrar o estilo de vida lindo e maravilhosos (e brutalmente sem graça) de gente estupidamente rica. O Maxim é rico só porque sim e ninguém dá nenhum comentário de o que ele faz da vida. Na verdade o personagem não tem personalidade também, ele só existe enquanto fetiche de príncipe encantado que aparece para mudar a vida da jovem indefesa.

E tem uma virada no meio do filme, onde finalmente a protagonista (tão marcante que nem nome tem) entende o que está acontecendo e começa a ficar braba. Ela deixa de ser uma menina sonsa e indefesa e começa a fazer de tudo para salvar o casamento e seu marido Maxim.

Então depois de resolver tudo, o marido ainda diz (em um diálogo muito mal escrito) algo do tipo “esse caso mudou a gente. Eu gostava quando você era sonsinha.”

Concluindo:

Então em resumo. Não tem fantasma. O mistério é qualquer nota. O romance é terrível de brega. E o ritmo do filme é arrastado que dói.

Além disso, tem essa figura do rico bonzinho que me dá nos nervos.

A Lily James até está se esforçando. Ela atua bem, mas o roteiro não ajuda.

Não recomendo. Talvez o de 40 seja bom. Assiste lá e me conta aqui.

Rebecca a Mulher Inesquecível

Então é isso aí. Filme mequetrefe da Netflix. Não recomendo.
Mas e você, já conheceu seu príncipe encantado?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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