She Dies Tomorrow (Ela Morre Amanhã) – resenha sem spoiler
Salve, salve, seres humanos da terra.
Esses dias eu assisti a um filme chamado She Dies Tomorrow (algo como “Ela morre amanhã”) e estou enrolando para resenhar. Isso porque é um filme difícil, mas vamos lá. Vamos tentar.
She Dies Tomorrow – resenha sem spoiler
She Dies Tomorrow é um filme da Neon e conta uma história que começa a partir da Amy. Tem um cara que ela conheceu há algum tempo e ela acabou de comprar uma casa em um lugar mais ou menos afastado.
Ela está na sua casa nova, mas parece meio perdida e sem saber o que fazer (o cara não está presente). Ela parece triste e sente vontade de chorar o tempo todo e não sabemos porque até que uma amiga liga para ela e elas têm uma conversa muito estranha. Então sabemos o que está acontecendo (que não é novidade, pois está na sinopse e no trailer).
Amy tem a convicção de que que vai morrer amanhã. Ela sente, de algum jeito, que no dia seguinte, ela vai morrer. De algum jeito, não há esperança. A amiga, Jane, vai até a casa, conversa com a Amy (é quando sabemos que ela é alcoólatra), mas nada se resolve e Jane volta para casa.
Parece Spoiler, mas está tudo na sinopse e no trailer:
E é aí que a coisa vira, pois Jane começa a passar pela mesma coisa. Ela passa a sentir que vai morrer no dia seguinte e que não há o que fazer. É um misto de tristeza e confusão. Então ela vai até a casa de seu irmão, onde está acontecendo a festa de aniversário de seu irmão. Então essa “coisa” passa para a família do irmão também.
Tudo isso está no trailer (sem muitos detalhes, mas está). E essa é a premissa do filme, existe uma sensação de que a morte chega no dia seguinte. Mas a coisa mais importante é: essa sensação é contagiosa, ela passa para outras pessoas.
E assim o filme segue, mostrando como cada um dos personagens (são poucos) lidam com a total falta de esperança e com a certeza de que o mundo acaba no dia seguinte. Em paralelo têm alguns flashbacks dos dias anteriores da Amy, que mostram, mais ou menos, como ela chega nessa situação.
O que eu achei de She Dies Tomorrow?
Eu não sei exatamente o que eu achei. Por isso que eu enrolei tanto para escrever essa resenha.
O filme é muito interessante porque retrata de uma forma brutalmente eficaz pessoas que estão quebradas. Se você volta e assiste o começo, quando a Amy está em casa e absolutamente nada acontece, você percebe como nada faz sentido. Nada faz sentido porque ela acabou de comprar uma casa, que é uma grande conquista, mas ela vai morrer amanhã (é o que ela acredita e para ela é verdade). Então ela parece meio perdida sem saber o que fazer, com o olhar perdido, sem esperança e sem motivação.
Eu não sei se eu já tive depressão (porque não fui diagnosticado nem nada), mas tive um momento na minha vida onde eu me sentia tipo assim. Você deita, se senta mal por não estar fazendo nada, levanta, mas continua sem vontade de fazer nada, nada faz sentido e o dia passa.
Então o filme pode parecer meio chato e “nada acontece, feijoada” para alguns, mas me bateu forte.
O filme tem algumas saída muito legais e algumas consequências muito interessantes, já que é, basicamente, um filme sobre depressão, mas onde a depressão pode se espalhar. Tem algumas cenas que parecem cômicas de tão trágicas. E tem umas que são só trágicas e horríveis mesmo.
No geral eu gostei de estar assistindo ao filme, eu fiquei entretido e querendo saber o que iria acontecer o tempo todo. Mas, não é um filme recompensador. Você entra pensando “ué?” e termina pensando “ué?”, do mesmo jeito.
Talvez eu não tenha entendido tudo, mas talvez não tenha muita coisa para entender mesmo. Não sei.
Em resumo:
Eu gostei de She Dies Tomorrow, mas entendo que é um filme difícil. Não é um filme que eu vou indicar com frequência. Eu posso contar nos dedos as pessoas que eu conheço que eu acho que vão curtir essa maluquice.
Então é isso, um filme muito doido. Eu gostei e fica por sua conta e risco.
E você, já assistiu? Já tinha ouvido falar? Ficou interessando?
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Um abraço.
E tchau.
1 Resultado
[…] Parece interessante, daqueles bem intimistas que chegam a constranger. Me lembra aquele She Dies Tomorrow. […]