THE BOYS – resenha da segunda temporada

Salve, salve, seres humanos e super humanos da terra.
Acabou nessa sexta-feira a segunda temporada de The Boys, uma das séries de super heróis mais faladas do momento. Eu assisti no dia que saiu, mas preferi dar um tempo antes de escrever a resenha. E também enrolei porque estou trabalhando demais. Mas então vamos lá falar dessa segunda temporada.

The Boys – segunda temporada:

Vou tentar não dar muito spoiler, mas vai ter spoiler de coisas que aconteceram no fim da primeira temporada. Então se você não viu nada da série, passa longe.

A temporada começa com o grupo dos protagonistas, “os The Boys“, com status de terroristas. O Butcher (Bruto em português) leva a culpa pela morte da Stiwell. Agora ele sabe que o Homelander (Capitão Pátria em português) tem um filho, mas não sabe exatamente onde fica aquela casa escondida do fim da primeira temporada.

A ação da temporada começa quando o grupo descobre que um grupo está trazendo imigrantes para os Estados Unidos em uma operação que tem como objetivo trazer super humanos estrangeiros. A ideia é que eles se tornem super vilões, ou algo assim, para aumentar o pânico xenófobo.

Com a Stiwell morta, a antiga secretária dela vira líder de operações, mas ela não consegue exercer poder sobre o Homelander, que agora quer comandar os 7. Mas logo ele bate de frente com Edgar, o chefão da Vought.

Stormfront:

Então entra em cena a nova integrante dos 7, a Stormfront (Tempesta em português), uma líder carismática que manja muito e usar as redes sociais para inflamar o seu público. Logo na primeira ação dela com o time, ela mata um monte de gente (a maioria negros e um asiático), mas a Vought consegue usar a ação para sair por cima, como contraterrorismo.

E eu já to entrando muito em uma zona de spoilers, mas são coisas que aconteceram nos 3 primeiros episódios (que saíram de uma única vez a mais de 5 semanas).

Então o cenário nessa temporada é o seguinte: Butcher sabe que sua esposa está viva e que o Homelander tem um filho. Homelander está mais pirado sem o controle da Stiwell e vai bater de frente com o Edgar. E a Stormfront, que é uma nazista o caralho, chega para mudar tudo. Por mais que ela seja obviamente escrota, ela consegue manipular a população raivosa com medo dos ‘super vilões estrangeiros’.

A temporada trabalha mais o passado de alguns dos personagens, como o Butcher e o Francês. Finalmente vemos o Lamparina,com seu passado com a Mallorie. Ah sim, o Terror, o cachorro do Açougueiro, finalmente aparece.

O que eu achei dessa segunda temporada de The Boys?

A temporada é muito boa, cheia de ação, muita porradaria, bastante gore e tudo o que esperamos depois da primeira temporada. O ponto alto é a evolução do Butcher, que fica cada vez mais complexo e a presença da Stormfront, que é uma filha da puta de primeira. A atriz (Aya Cash) está muito bem no papel.

Agora falando sério, a grande coisa dessa temporada é que os roteiristas não tiveram dó de falar de política na série. Em um ano onde Donald Trump não consegue condenar grupos neonazistas e ainda manda recado para um grupo em específico (um grupo armado, vale lembrar), é preciso falar e Neonazis. Essa porra é um problema hoje! É um problema agora! Existe gente por aí que acha nazismo uma parada maneira e eles estão elegendo pessoas. Tem sim que falar disso aí.

E acho que isso é um caminho sem volta. Tem que falar de política sim! E neonazi tem mais é que se foder! É isso.

Em resumo:

De resto é mais do mesmo que eu tenho a dizer: Boas cenas de ação. Bons diálogos. Muita maracutaia. Chantagem. Gore. Cabeças sendo explodidas (muitas). E tudo que há de bom. Tem uma ou outra cena colada com cuspe, mas não comprometeu o cenário geral.

Ah sim, tem uma bela cena de sexo entre super pessoas. É bem legal.

Então é isso, ótima segunda temporada de The Boys. Adorei. Já espero a próxima.
E você, já assistiu?
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Um abraço.
E tchau.