THE SEVEN DEADLY SINS, anime da Netflix – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de anime, de novo, e a resenha é do Nicolas Nunes, nosso homem dos animes, otakices e outras paradas japonesas. Hoje eu ele trouxe o The Seven Deadly Sins!
Daqui em diante o texto é do Nicolas.
THE SEVEN DEADLY SINS – resenha por Nicolas Nunes
Bom dia pra quem é do bom dia, boa noite pra quem é do boa noite.
Hoje em dia todos estamos acostumados com a Netflix, é uma ótima plataforma, que oferece entretenimento em vários tipos e formatos e com os animes não é diferente. De uns anos pra cá, não só vemos animes famosos subindo na Netflix (Naruto, Pokémon) como também vários sendo produzidos para a plataforma. Vejo uma migração interessante sendo realizada nesse sentido, digna inclusive de uma boa análise… Mas isso fica para outra ocasião. Hoje venho lhes apresentar eles, os fugitivos do rei: The Seven Deadly Sins.
The Seven Deadly Sins (Nanatsu no Taizai) narra uma trama medieval que se passa no reino de Liones. A comitiva dos sete cavaleiros do rei, que some misteriosamente, é acusada de assassinar o mestre-espadachim e tramar um golpe de estado para dominar o reino. Devido às circunstâncias, a Ordem dos Cavaleiros Sagrados assume o controle do trono e coloca o rei num lugar escondido para protegê-lo, aparentemente. Em represália aos crimes cometidos, espalham cartazes por toda a Liones procurando pelos membros da comitiva: Os Sete Pecados Capitais.
O que eu achei de The Seven Deadly Sins?
Como é que eu vou dizer… É… Assim… Ruim. Ruuuuuuuuim. Esperava mais. Fui ludibriado. Meu coração está em pedaços. E qual a causa de tamanha comoção? Respondo-lhe: Decepção.
O anime começa bem e logo no primeiro episódio rola um plot maneiro. A história que demonstrava ser um shounen à lá anos 90 dá uma guinada uns anos à frente e te questiona sobre a própria história que é apresentada no primeiro episódio. Tu fica encucado. Daí vai, narrativa desenrolando bem, personagens cativantes, produção e ilustração boa… vai chegando o clímax, a chapa vai esquentando… CHEGA O CLÍMAX e a partir daí fica tudo uma bosta japonesa.
O que era para serem revelações surpreendentes, mais parecem pontos da narrativa remendados escancaradamente. Coisas acontecem sem a mínima explicação e aquele heroísmo japonês meloso aparece forçado ao máximo. E isso na primeira temporada. Da segunda não tratarei porque é filler, mas a terceira, logo no iniciozinho, é de doer. Forçação atrás de forçação, tudo muito previsível e isso nos primeiros episódios da temporada. Por causa dessas desqualidades (sim, eu invento palavra) que eu julgo Nanatsu no Taizai um anime ruim.
Como diria Vegeta: Vermes insolentes!
Eu tentei dar uma chance para o anime, mas não deu. Depois do clímax da primeira temporada tudo vira uma torta de clichê mal-assada. Durante a palhaçada eu vi coisas que tentei relevar, mas agora vou escrachar.
O chefe dos Sete Pecados Capitais é retratado como uma figura quase que fantástica, inabalável, num heroísmo altruísta meloso demais da conta. Aliás até agora eu estou sem saber quem é o protagonista daquela budega, se é o chefe dos pecados ou a princesa Elizabeth, a filha do rei que viaja com eles. Além disso tem exceeesso de fofura no anime, muito forçado na figura do Hawk, o porquinho de estimação da galera. Sentimentalismo forçado demais, numa tentativa de arrancar lágrimas do público a qualquer custo.
E tem o ecchi… Meu deus o ecchi… Mais exagerado impossível. Para quem não sabe, ecchi é um termo japonês que denota sensualidade e até sexo. Acho que já tá explicado. No anime tem hora que as mulheres quase ficam peladas, pelo amor de deus. Sem contar com as inúmeras cenas e ângulos que sexualizam demais as mulheres, mostrando curvas íntimas até demais. E tem um membro dos pecados capitais que não veste quase nada, ela anda por aí praticamente pelada. Pqp…
The Seven Deadly Sins é baseado no mangá homônimo escrito e ilustrado por Nakaba Suzuki. O anime estreou na Netflix em novembro de 2015, numa parceria com a produtora japonesa Aniplex, e já tem um longa-metragem e um videogame. De acordo com imdb, este é o segundo anime licensiado pelo selo da Netflix.
Então é isso, amigos de lugar nenhum. Curtiram?
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Saudações rubro-negras.
Olá! Bom Dia! Eu tenho um filho de 8 anos que começou a assistir esta série. E justamente pela vestimenta da Merlin eu resolvi analisar melhor o conteúdo. Confesso que não gostei muito, porém, meu filho é louco nestas séries e está insistindo para assistir. Pelo teu comentário, existe muita conotação em torno da sensualidade e exposição exagerada dos corpos. Como não assisto este tipo de série, gostaria de sua opinião sobre a faixa etária. Não que eu não saiba definir o que é adequado ou não, para a idade do Vicente, porém, não acho justo emitir conceito sobre algo que desconheço, então peço a tua ajuda.