What if…? – resenha da temporada 3
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de post de quadrinhos, mas como eu não leio nada há tanto tempo que eu já desaprendi a ler, então vou falar de desenho animado mesmo. Então vamos nessa com a terceira temporada de What if…?
What if…? era o nome de uma série de quadrinhos da Marvel que reimaginava mundos paralelos onde algo diferente acontecia e isso mudava toda a dinâmica do universo Marvel. No Brasil chamava O que aconteceria se…?. O que aconteceria se o Stark morresse no deserto? O que aconteceria se o Homem-Aranha conseguisse salvar a Gwen? Esse tipo de coisa.
Então a Marvel fez uma série animada. Já falei da primeira e segunda temporada aqui. E agora vamos nessa com a segunda temporada.
What If…? – resenha da temporada 3:
A terceira temporada começa bem chatinha, bem morna, mesmo começando com um episódio de robôs gigantes. Eu adoro robôs gigantes, mas a verdade é que esse traço que é o mesmo em toda a série, é muito plástico e não empolga. As porradas não têm peso e tudo é meio molenga, em tempos em que existe Love Death and Robots e Secret Level (resenha em breve).
Depois tem um episódio interessante conceitualmente: Agatha Harkness em Hollywood, usando os poderes dos Eternos para roubar o poder de um daqueles Celestiais. Ótimo conceito, mas ainda é meio morno. Depois vem um episódio aviltante com o Soldado Invernal e o Guardião Vermelho nos Estados Unidos.
Por incrível que pareça, a temporada empolga mesmo, num episódio com Howard o Pato, tendo um ovo com uma menina humana. É absurdo e doido, mas aqui eles exploram o potencial de What If colocando uma porrada de personagens malucos. É bobo, mas empolga por não ser mais do mesmo.
Depois têm duas histórias que não deveriam ter ligação: Uma em um mundo onde O Mistério dominou o mundo com tecnologia Stark, sendo combatida pela Riri Williams. E uma história com Shang Chi e Gaviã Arqueira no Velho Oeste. Tem elementos interessantes, mas ainda fica mais ou menos na mesma, com uma diferença: O Vigia interfere na história para ajudar os heróis, o que é proibido.
E daí nos dois últimos episódios temos uma história com o Vigia. Ele é preso por outros vigias, mas daí a Peggy Carter tenta salvá-lo com seus Exilados: O time é Capitã Carter, a filha do Howard o Pato com a humana que eu não lembro o nome, uma Tempestade Thor e a menina nativo americana da segunda temporada. E daí a temporada termina com uma porradaria épica.
O que eu achei dessa terceira temporada?
Eu não aguento mais esse traço. Ele é funcional, mas não chega a ser bonito, nem estiloso. É um estilo de animação que segue o manual, mas não tem alma nenhuma. Se já teve, gastou e acabou. Quando vejo as boquinhas brilhantes que essa animação tem, me dá vontade de ir fazer qualquer outra coisa.
Algumas ideias de episódios são boas, mas você deveria chamar estúdios e animadores de estilos diferentes para dar um clima. O clima, o estilo narrativo e até o ritmo são sempre os mesmos. A Marvel apostou na fórmula e fez uma série sem vida. Não quero mais assistir assim não. Se sair, eu vou acabar assistindo para ver se salva algo, mas com muita má vontade.
Porém, por mim, ou acaba, ou muda o estilo.
Então é isso. Série que está se tornando irrelevante.
Mas e você, discorda?
Deixe sua opinião aqui na área de comentários.
Curta a fanpage, siga no threads e no instagram.
Compartilhe esse post.
Um abraço.
E tchau.
A “mãe do ovo” é a Darcy, estagiária da Jane Foster, dos filmes do Thor.
E já avisaram que a terceira temporada seria a última, então, você não precisa ter medo de novos episódios.
graças a deus ahahah