Game of Life 2 (Jogo da Vida) do Marmalade Game Studio – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje era dia de falar de outra parada, mas eu tomei vergonha na cara de fazer uma resenha que está esperando há muito tempo. Então vamos lá que hoje é dia de falar de joguinho de celular. Vou falar de Game of Life 2 – do Marmalade Game Studio.

Game of Life 2 é uma versão de jogo digital para o jogo de tabuleiro que todo mundo já conhece, o tal do Jogo da Vida, que veio pro Brasil, se não me engano, pela Estrela.

O Marmalade Game Studio é um estúdio de jogos de Londres, com um estúdio também em Lisboa (que é de onde eu conheço gente). A empresa faz jogos baseados em jogos de tabuleiro, como o próprio Jogo da Vida, Monopoly (que eu me recuso a jogar) e até uma mistura de Monopoly com Sudoku.

Pois bem, então a empresa tem esse contrato com a Hasbro e faz os jogos deles. Eu consegui uma chave para jogar o Game of Life 2, joguei até completar e fazer tudo e agora, finalmente vou dar meus pitacos. Então vamos lá.

Game of Life 2:

O jogo é bem similar ao Jogo da Vida tradicional (que eu não lembro muito). Você roda a roleta, anda, escolhe umas ações, faz algumas escolhas de vida (tipo fazer faculdade ou não) e no fim ganha quem tiver mais dinheiro.

A principal diferença (baseado no que eu me lembro) é que existem 3 atributos que você pode ganhar durante o jogo. Felicidade (Happiness), Conhecimento (Knowledge) e Saúde Financeira (Wealth). No fim do jogo, ganha 400 dinheiros quem tiver mais pontos em cada um desses 3 atributos. Então no final, tem essa disputa que pode mudar um pouco o jogo.

Então cada jogador roda a roleta. Anda, faz o que tem que fazer. Existem pontos de paradas que te obrigam a parar e fazer escolhas, mas você pode jogar de novo depois.

Também tem um esquema de número da sorte, que você coloca um marcador da roleta para dizer que aquele número é seu. Então se outro jogador cair nele, você ganha dinheiro da pessoa. E se você mesmo cair, você ganha um bônus do banco.

Em resumo é isso.

A arte:

A arte do jogo é estilizada com a temática do jogo de tabuleiro. Então os personagens são pinos, ou pessoinhas cabeçudas sem braços e sem pernas. No jogo de tabuleiro esses pinos são azuis e rosas, enquanto no Game of Life 2, também tem o pino roxo, que é algo do tipo, gênero neutro ou algo assim. Além disso você tem várias roupinhas para colocar no seu pino.

Os veículos também são estilizados, com várias opções. E o mapa do mundo tem várias casinhas com o estilo do mundo em que você está jogando. Tem o mundo clássico que é genérico, mas tem um mundo de Halloween, um mundo na praia, um mundo na Idade da Pedra, na Neve e no mundo dos Contos de Fadas.

O legal é que os matas têm Easter Eggs temáticos. No mundo do Halloween, passam voando 3 bruxos que podem ser uma referência a Harry Potter, ou a Abracadabra. O problema é que esses mundos são pagos. Eu ganhei um acesso completo, mas algumas dessas coisas que eu falei são pagas.

A arte é um 3d e câmera gira, te permitindo ver alguns prédios e os veículos de ângulos diferentes. Mas, você também pode ver o tabuleiro de cima para se encontrar.

O jogo conta com 3 modos de jogo: Single Player contra as I.As que são bem burras; Multiplayer local no esquema de “passa o controle”; e Multiplayer online, que pode ser em sala aberta ou fechada.

Em resumo, o jogo é bem parecido com o original (com a parte que eu lembro, pelo menos), mas com uma arte bem modernosa e com bastante estilização.

O que eu achei de Game of Life 2?

No geral não é meu tipo de jogo por um motivo muito simples, o fator sorte é muito alto. Mas é claro que isso tem muito mais ligação com o jogo original do que com a equipe responsável pela adaptação. E a adaptação consegue reduzir um pouco esse fator sorte ainda. É um mérito.

É um jogo legal, mas não é um baita jogão nem nada do tipo. Daria para inserir umas complexidades e deixar o jogo muito mais interessante, mas poderia perder o feeling do jogo original e claramente o objetivo não é esse. Cobrar isso seria totalmente fora da realidade.

Acho que o grande o mérito do jogo é a adaptação de elementos visuais do jogo base, usando um 3d de formas bem criativas. Gosto da forma que a galera conseguiu transformar os pininhos em personagens estilizáveis. Você pega um pino, sem braços e sem pernas, coloca uma roupinha e o jogador consegue ver um personagem ali. Eu duvidaria, mas deu certo.

Os cenários dos tabuleiros são bem legais também. Eles conseguiram bem fazer um mundo pré-histórico, tem um mapa de dia das bruxas, tem um monte de mapas com direito a easter eggs bem interessantes. A arte é realmente muito legal.

O problema maior é que tem muita coisa que só é liberada pagando. Eu nunca gasto dinheiro em jogo, então perderia parte desse conteúdo aí. Mas eu não precisei pagar então tive toda a parte comprável.

Tem coisa para liberar com as conquistas do jogo (eu fiz tudo).

Concluindo:

Então em resumo. É um bom jogo, mas não é um super jogo. Recomendo sim. Dá para você baixar nos celulares da família e jogar de graça, ou jogar no local single player, sem ter que comprar o jogo físico (que eu não recomendo, porque tem muita coisa melhor).

Ah sim! Estava quase esquecendo. O jogo dá umas travadinhas no Android. Tem que corrigir isso aí.

Então é isso. Eu estou com esse post no rascunho a uma eternidade. Mas terminei. É isso.
E você, está ganhando ou perdendo no Jogo da Vida?
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Um abraço.
E tchau.