A Ilha das Vozes (conto) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de mais um conto do Robert Louis Stevenson, aquele cara de O Médico e o Monstro. Eu estou relendo os vários contos de um livro que eu recebi da Darkside Books e resenhando todos eles. Então vamos nessa de A Ilha das Vozes.

A Ilha das Vozes

A Ilha das Vozes – resenha:

Esse é um conto curto de 20 páginas. Ele conta a história de Keola, um vagabundo que é genro de um bruxo. O bruxo é um cara chamado Kalamake, que é conhecido por ser muito poderoso e temível e porque seus inimigos desaparecem misteriosamente.

Keola fica bolado porque Kalamake sempre aparece com dólares novinhos quando o navio de comércio chega. Ele vê que o bruxo sempre tira os dólares de uma gaveta. Um dia ele entra lá e vê que a gaveta está vazia. Então o navio chega e Kalamake precisa de ajuda e decide confiar em Keola.

Então começa a piração, porque Kalamake conhece um feitiço que os leva para uma praia, nessa praia eles são invisíveis e podem ficar por um tempo limitado enquanto um gogo queima. O bruxo manda que ele pegue algumas folhas e, quando voltam, as folhas se transformaram em dólares novinhos em folha.

Keola fica bolado com os poderes do velho. Algum tempo se passa e ele decide extorquir o velho, porque sim. Ele chega na sala botando banca e exigindo coisas. Então o velho finge que está tudo bem e leva Keola em uma viagem de barco. Então ele faz uma magia, fica gigante, destrói o barco e deixa Keola para morrer.

A ilha:

Keola consegue uma carona com um barco americano, mas fica com medo de voltar para o Havaí, que é território de Kalamake. Então ele foge e se mete em uma ilha esquecida. A ilha parece vazia por um tempo, mas logo chega um povo que começa a tratá-lo muito bem. Ele até consegue uma esposa.

Então Keola descobre que essa ilha onde ele está é a ilha onde ele e Kalamake foram. A sua nova esposa conta que de tempo em tempo aparecem vozes sem corpo. Eles acham que são fantasmas ou demônios. E Keola descobre que o povo que estava tratando ele bem é, na verdade, um bando de canibais.

Então começa uma correria, Keola foge, mas antes ele tinha explicado que os fantasmas poderiam ser feridos e mortos.

Do nada começa uma guerra entre um povo canibal e magos invisíveis. Keola fica correndo por ali tentando sobreviver, mas aí ele ouve a voz de sua esposa, filha de Kalamake, que está lá com ele, mas invisível. Então ela dá uma carona para ele no tapete mágico da magia muito doida e eles deixam Kalamake para trás.

Sãos e salvos eles conseguem deixar a ilha das vozes, que na verdade são magos gananciosos que gostavam de pegar uma grana em uma ilha de canibais. Muito doido.

A Ilha das Vozes

O que eu achei de A Ilha das Vozes?

O conto é curto e só tem 20, mas ele é tão confuso e tão enrolado que se torna chato. Eu mal consegui descrever o final aqui, porque eu cochilei lendo ele várias vezes. Tanto na primeira leitura, quanto na segunda. A ideia do magão viajando para uma ilha para pegar folhas que viram dólares é muito doideira.

A cena do mago ficando gigante é muito maneira, mas depois a história desanda de um jeito sem tamanho. Tem uma tentativa de normalidade na ilha antes de tudo virar uma loucura conceitual digna de Alan Moore e Grant Morrison, com um final anticlimático muito doido.

Eu recomento esse conto para quem quer ser escritor. Tem coisa para aprender com ele. Como fazer algumas coisas e como não fazer outras.

Mas para o público geral não recomendo não. Acho uma história muito cansada.

Esse conto eu li naquele compiladão lindo que a Darkside me mandou.

Então é isso aí. Um conto muito doido. Sei lá.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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