O Diário de Anne Frank – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de livrinhos e eu falei no diminutivo, mas não chega a ser um livro fofinho não. Enfim, vamos logo com O Diário de Anne Frank.
O Diário de Anne Frank (Tagebuch der Anne Frank) é um livro publicado em 1947 (depois da Segunda Guerra Mundial) com textos escritos pela jovem Anne Frank entre junho de 42 e agosto de 44. Ela era uma judia que vivia nos Países Baixos (que a gente chamava de Holanda), durante a ocupação Nazista.
O Diário de Anne Frank:
A história começa no aniversário de 13 anos da Anne Frank, quando ela ganha o diário e logo começa a escrever nele. No começo a história é simples, porque é apenas uma menina simples contando coisas da sua adolescência na escola e em família. Ela gosta muito de escrever e sonha em ser escritora ou jornalista famosa.
A coisa começa a andar mesmo, e ganhar os tons de tragédia, quando os pais dela começam a notar que eles pode ocorrer uma convocação. Ser convocado, quando se é judeu na Alemanha Nazista (eles estão na Holanda, mas o país está sitiado), pode significar ir para um campo de concentração, ou de extermínio e nunca mais voltar. Então eles fogem.
Os pais já estavam articulando uma fuga, então eles partem para o Anexo, que onde a maior parte da história ocorre. O anexo fica em um prédio de escritórios, um esconderijo atrás de uma estante giratória. Então começam a viver ali a família de Frank e também os Van Daan.
Então a partir daí acompanhamos a vida no anexo, com as tretas e os perrengues em tempos de guerra. Racionar comida, fazer silêncio, se preocupar com ladrões, além dos problemas interpessoais, são só algumas dessas coisas. Em alguns momentos ela comenta o que eles ouvem no rádio, então dá para posicionar o momento com os momentos da guerra.
O livro se baseia em uma história real, então eu vou dar spoiler.
Spoiler:
Lá pelo fina do livro ela até se apaixona por um garoto do abrigo e eles começam a ter um romance. O clima de tensão segue aumentando, quando o Diário termina do nada. Termina do nada porque eles foram pegos.
Existe um último capítulo, escrito já depois da guera, que conta o que aconteceu com cada uma daquelas pessoas. É triste para caramba.
O que eu achei de O Diário de Anne Frank?
O que eu tenho para dizer aqui é bem óbvio. O livro é triste para caramba e é muto importante porque é uma história real.
Como escrita não é incrível nem nada, até porque a Anne Frank não estava escrevendo um livro. Ela estava escrevendo um diário. Então tem muita coisa ali no meio que é pura banalidade. Então é óbvio que tem barriga no livro, mas é porque a vida é assim mesmo. Não espere ritmo de ficção em uma história real (as vezes acontece, mas é a exceção).
O livro é bom. É uma boa leitura. Recomendo.
Curiosidade:
A edição que eu tenho aqui, da Editora Pé da Letra, aparece a palavra “Oxalá” no texto. Eu achei estranho e fui conferir e não tem nada disso em outras traduções. Achei super estranho porque Oxalá não é uma expressão em alemão né.
Então é isso aí. O Diário de Anne Frank é um livro quase que obrigatório. Então se puder, leia.
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Um abraço.
E tchau.