Artemis Fowl: O Menino Prodígio do Crime (o livro) – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de livros, coisa que eu não faço faz tempo. E não é que eu não esteja lendo, mas sim porque eu estou lendo várias coisas ao mesmo tempo. Finalmente estou terminando alguns dos livros, então vamos nessa com Artemis Fowl: O Menino Prodígio do Crime.
Eu tenho uma história engraçada com Artemis Fowl. É uma fantasia adolescente e tem uma série de livros, tinha tudo para ser um sucesso como Harry Potter ou outras franquias, mas quando eu perguntava ninguém tinha ouvido falar. E pior é que a sinopse é interessante: Um garoto adolescente é um gênio do crime e ele quer dar o seu grande golpe: roubar o ouro das fadas.
Outra curiosidade é que a série é Eoin Colfer, o cara que escreveu aquele sexto livro do Guia do Mochileiro das Galáxias.
Finalmente topei com o primeiro livro com um preço bom e o comprei. Então vamos nessa falar do primeiro livro do Artemis Fowl.
Artemis Fowl:
Artemis Fowl é um garoto gênio, filho de um ex-chefão do crime. Eu não lembro se o pai está desaparecido ou se morreu, mas a mãe está de cama, com fortes lapsos de memória, como se sofresse de Alzheimer ou outra doença regenerativa. O guri é metido a gênio e quer cometer um grande golpe com seu mordomo, marombado e super treinado com o nome de Butler (zero criatividade).
Ele encontra um fada caída, que perdeu sua magia por se viciar em álcool, envenena ela com bebida falsa e consegue O Livro. Todas as fadas possuem uma cópia do livro, que contém todas as regras e muitas das informações do mundo das fadas. Depois de traduzi-lo ele começa seu plano.
As fadas possuem tecnologias, magia e várias paradas, mas elas também têm muitas regras. E Artemis Fowl vai usar essas regras contra elas.
Depois somos apresentados à Holy Short, uma agente da LEP Recon (que seria a origem da palavra Leprechaun). Depois de enfrentar um Troll, ela está quase sem magia e seu chefe manda que ela vá se recarregar. Para isso ela deve subir até a superfície (o mundo do Povo da Lama, que são os humanos) para fazer um ritual ao pé de uma árvore antiga na Lua Cheia.
Agora que Artemis Fowl já traduziu todo o livro e sabe do ritual. Então eles ficam vigiando as árvores específicas e acabam sequestrando a Holy Short.
Resgate:
Daí começa a missão de resgate, com várias reviravoltas. Primeiro a tropa de resgate chega achando que não pode ser vista, mas Artemis e Butler descobriram como ver as fadas mesmo com estudo. Rola uma porradaria, negociações, um Anão Escavador, um motim, um Troll, dentre outras coisas.
O grande lance é que as fadas têm uma tecnologia foda chamada Parada Temporal. Eles conseguem colocar uma área do mundo fora do tempo. Nada pode sair da parada temporal. Mas Artemis diz que sabe como, mesmo que nenhuma fada, ou ninguém mesmo já conseguiu sair de uma parada temporal.
O plano da LEP consiste em pagar o resgate em ouro, tirar a Holly (que não pode sair por conta das regras malucas), depois matar todo mundo com uma bomba química maluca e pegar o ouro de volta. Enquanto isso, o plano do Artemis conta com isso, mas conta que vai sair da Parada Temporal antes da coisa toda.
O que ficamos esperando é “como?”. Qual vai ser a jogada de mestre do menino Artemis que ninguém nunca pensou. É tipo um filme de roubo, que você só vai descobrir se é bom quando revelarem o plano final. Será que vai fazer sentido? Como eles vão resolver?
Não vou contar como é a virada final. Mas tem a ver com o Papai Noel. É sério.
O que eu ache de Artemis Fowl: O Menino Prodígio do Crime?
Eu quase desisti do livro porque os diálogos na primeira cena são muito ruins. Muito ruins mesmo. O Artemis é até um menino esperto e depois os diálogos dele melhoram. Mas no começo, quando ele ameaça um contato, tentando ser um chefão do crime, é bem patético.
Depois dessa coisa de ameaça a história começa a andar. E o Artemis fica desinteressante, enquanto tentamos entender como funciona o tal do mundo das Fadas. É estranho que eles são tradicionais, têm magias e um monte de regras, mas também várias tecnologias. Eles se acham muito superiores aos humanos, que eles chamam de Povo da Lama, mas seguem perdendo espaço para eles. Atualmente, no tempo do livro, as Fadas vivem no subterrâneo, mas precisam ir à superfície para recuperar sua magia.
E há ainda aqueles que perderam sua magia, como o Escavador e a bruxa do começo.
Tirando essas estranhezas principais, o livro é uma aventurinha bem comum. O problema, a meu ver, é que a coisa da Parada Temporal é meio mal explicada. É quase como se fosse um universo paralelo fora do tempo, mas aquele mesmo espaço existe para as pessoas de fora. Mas isso só fica claro quando a virada já passou. Então atrapalha na dedução.
Mas chega, não vou contar muito mais o final.
Concluindo: É um livro divetidinho até. Talvez eu pegue os outros para ler, mas só se eu achar com um bom preço. Mas eu estou mais interessado em entender mais sobre a sociedade das fadas do que num guri metido a esperto.
Não achei ruim, mas não recomendo não. Tem coisa melhor para ler.
Acabei de descobrir que tem um filme de Artemis Fowl de 2020 e parece bem feinho.
Então é isso. Livro bobinho, mas legalzinho.
Mas e você? Já tinha ouvido falar disso?
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Um abraço.
E tchau.