Deuses Americanos – resenha do livro SEM SPOILER
Salve, salve, seres humanos e deuses, tanto novos quanto velhos.
A série Deuses Americanos, adaptação do livro homônimo do Neil Gaiman, está fazendo o maior sucesso. Eu estava começando a ler o livro quando a série começou e resolvi ignorá-la. Pois bem, terminei de ler o livro esses dias aí e aqui vai o meu review.
Deuses Americanos – resenha
Uma rápida sinopse:
O livro conta a história de Shadow Moon, um homem que está preso e ao sair descobre que sua mulher e seu melhor amigo morreram em um acidente de carro. Sem rumo Shadow conhece Wednesday, um velho misterioso que quer contratá-lo para um serviço que não fica muito claro. Sem nenhuma ligação com sua antiga vida, Shadow aceita e começa uma estranha viagem pelos Estados Unidos. Uma tempestade está chegando. Vai haver uma guerra entre os antigos deuses, trazidos para os Estados Unidos em tempos passados, e os deuses modernos. Shadow se vê no meio desse conflito tentando entender o que tudo significa.
Estruturalmente o livro se divide em duas partes. Uma delas conta a história do Shadow se aventurando com os deuses e tentando entender o que acontece. Na outra parte, que são alguns capítulos intercalados no meio do livro, que conta algumas histórias de como os deuses antigos chegaram nos Estados Unidos.
“Shadow havia passado três anos na cadeia. Era um homem grande e tinha cara de não-se-meta-comigo, então seu maior problema fora encontrar uma maneira de passar o tempo. Ele se mantece em forma, aprendeu sozinho a fazer truques com moedas e passou muito tempo passando quanto amava sua esposa.”
O que eu achei do livro? O ponto alto do livro é o universo que ele constrói. O Gaiman tem muito disso, construir um cenário tão rico e complexo, cheio de referências mitológicas, que torna algumas coisas banais muito interessantes. É exatamente o que ele faz em Sandman. Eu achei legal, mas não se compara a Sandman. Talvez para quem não leu o Sandman seja ainda mais mágico. Não sei.
A história de como os Deuses chegaram aos Estados Unidos e as histórias paralelas são incríveis. São contos cheio de conteúdo histórico-mitológico-filosófico e tem tudo que eu curto em Sandman e tudo que eu curto em contos.
“- O trovejador está aqui conosco, mesmo nesta terra distante.
Eles agradeceram , regozijaram-se e beberam até cair”
A história principal tem problemas. Pelo menos para mim. Explico.
Logo no começo do livro, no prefácio, o Gaiman fala que ele viajou pelos Estados Unidos e que as proporções épicas e que é um mundo inteiro em um país e a coisa toda. Durante a história, é perceptível os “momentos guia de viagem”, momentos onde ele pega para descrever as cidades e o modo de vida local e tudo isso. Esses momentos, para mim, são chatíssimos.
O meu outro incômodo é com o final. Eu achei meio brega. Não curti muito. Só vou falar isso para não arriscar dar spoiler sem querer.
“HAVIA UMA MENINA, e seu tio a vendeu, escreveu o sr. Íbis em sua caligrafia elaborada e perfeita.
A história é essa; o resto é detalhe.”
Em resumo. É um bom livro. Excelente na verdade. Apesar de eu não ter gostado do final e achar que tem umas coisinhas que poderiam ser cortadas, eu compreendo a grandiosidade da escrita desse livro. É um livro que eu recomendo bastante.
Mas se tiver que escolher entre Sandman e Deuses Americanos. Leia Sandman. Sem dúvida.
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Talvez depois eu comente sobre a série.
Mas por enquanto é isso. Baita livro. Gostei.
E você? Já leu? Se interessou? Está assistindo à série? O que está achando?
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Um abraço.
E tchal.
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[…] Me enganou no começo, frustrou um pouco minhas expectativas, mas é um baita livro ainda assim. O Neil Gaiman é um escritor impecável e eu quero ler tudo e qualquer coisa que ele […]
[…] com Renée Zellweger (Bridget Jones), Bradley Cooper (O Rocket Racoon) e o Ian McShane (Odin em Deuses Americanos). Então vamos nessa falar desse […]
[…] se mostrando digno. Depois de ajudar a galera de Asgard em uma missão, ele é presenteado por Odin com um segundo martelo, o Rompe […]