O Homem de Calculava – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de um livro clássico. Mais um daqueles que todo mundo já ouviu falar, eu já tinha começado, mas nunca tinha terminado. Então vamos nessa com o Homem que Calculava.

A primeira coisa e a mais importante saber é que esse livro é brasileiro. Sim, o nome do autor é Malba Tahan e a temática é árabe (maior parte da história se passa em Bagdá), mas o livro é brazuca. Na verdade, Malba Tahan é um pseudônimo do professor Júlio César de Mello e Souza.

O Homem que Calculava:

O Homem de Calculava

Quem conta a por um narrador discreto, comumente chamado de bagdalí (nascido em Bagdá). O nome dele é Hank Tade-Maiá, mas isso é citado apenas uma ou duas vezes.

Mas a história começa mesmo quando o Bagdali encontra a estrela do livro, o Homem que Calculava. Beremiz Samir, um calculista e matemático persa. O encontra sentado na estrada contando as folhas das árvores. Logo o Bagdali o convida para viajar com ele e diz que ele pode conseguir um bom trabalho em alguma corte com suas grandes habilidades matemáticas.

Ainda no caminho para Bagdá eles ajudam irmãos a resolver um problema de divisão de camelos e ganham um camelo com isso. Logo depois eles ajudam um viajante faminto e Beremiz cai em suas graças ao mostrar ser benevolente na divisão da recompensa.

Logo Beremiz conhece comerciantes e a corte e ganha cada vez mais renome com suas habilidades de calculista e sua sabedoria de história e também do Alcorão.

Finalmente Beremiz recebe o convite para dar aulas de matemática para uma princesa que não pode ser vista. Então começa o curso de matemática através de um véu.

E por fim temos sete sábios desafiando o Homem que Calculava com desafios de matemática e lógica. E eu não vou contar o final.

O que eu achei de O Homem que Calculava?

Eu já sabia que o livro era bom e eu já devia ter lido ele antes. Até porque tinha uma cópia física dele em casa. Mas de certa forma foi bom ler ele agora. Isso porque eu fui tentando resolver os desafios (os de lógica e os de cálculo pelo menos) e consegui resolver a grande maioria (com papel e muito tempo, não tão rápido como Beremiz, é claro).

Então foi ótimo para testar que meu pensamento matemático ainda está em dia.

Além da parte da matemática, a história também é bem legal. Simples, mas interessante. A ascensão de alguém que impressiona pela inteligência. É claro que é em um oriente médio medieval, então temos cortes e sheiques e mecenas. Então impressionando um deles é possível subir na vida (sem nunca chegar perto do nível deles, é claro).

Eu não fazia ideia do que acontecia no final (e não vou revelar), mas é bem bonitinho também. Gostei.

O livro tem 300 páginas (algumas edições têm menos), mas muito do conteúdo são apêndices explicando raciocínios e algumas curiosidades. Na real o livro tem umas 200 páginas, mais ou menos.

É um livro inteligente, gostoso de ler e rápido. Pode demorar se você ficar parando para tentar resolver os desafios (foi o que eu fiz), mas é ainda mais agradável desse jeito.

Então é isso aí. Livro clássico e excelente. Adorei e recomendo muito.
Mas e você, sabe fazer conta? Sabe quais contas fazer?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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