The Magnum Opus – resenha com spoilers

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de literatura depois de muito, muito tempo. E eu não tenho um bom motivo porque eu tenho lido coisas e todas elas estão na minha listinha de resenhas atrasadas. Mas esse livro eu terminei de ler agorinha e realmente preciso falar dele. Então vamos lá falar de The Magnum Opus.

The Magnum Opus

The Magnum Opus é um livro que estende a história de um curta que eu gosto muito, o curta chamado The Maker. Assista ao curta.

O problema é que, até onde eu sei, esse curta nunca veio para o Brasil, então eu tive que comprar e lê-lo em inglês mesmo. Para você ver como eu realmente gosto desse curta. E é por isso que esse post vai ter spoilers, porque eu realmente não espero que ninguém compre o livro.

Dito isso, vamos lá falar da história.

The Magnum Opus:

A história começa mostrando mais ou menos o que acontece no curta, mas agora os personagens têm nomes. Allegro cria Sonata e desaparece em seguida. Sonata cria o próximo que cria o próximo e assim por diante. Até chegar em Melody. Melody em seu processo, não marca a cabeça de sua criação com os símbolos musicais antes de colocar o rosto no forno. Então ela finaliza a sua criação: Ario.

E Ario é nosso protagonista. Ele cria a próxima geração, Renascence, mas não consegue fazer o movimento final. Ele não consegue dar a vida à Renascence porque não pode cantar. Então ele não consegue e encerra o ciclo dos Makers. Então ele desaparece da oficina e finalmente ficamos sabendo para onde os Makers vão depois de desaparecerem.

Winter City:

Ario desparece da oficina e aparece em uma cidade. Lá ele acaba no escritório de um homem chamado Festus. Festus trata os Makers como lixo e dá um número para Ario. Então ele é colocado para trabalhar em uma fábrica.

Esse mundo é um frio constante, porque sempre é inverno. E a cidade se chama Winter City. Ario fica sentindo um senso de fracasso, mas toda vez que ele tenta contar para alguém que falhou em criar o próximo Maker, alguém o interrompe.

A situação é que o povo do Inverno escraviza os Makers e estão fazendo com que eles construam uma máquina para congelar o centro da Terra. Existe um vulcão prestes a entrar em erupção e matar todo mundo, mas a máquina pode parar o vulcão e ainda jogar o mundo inteiro em um Inverno eterno.

Ario logo cai em desgraça com os outros Makers por não saber cantar e causar problemas quando tenta. Ele apronta algumas confusões e vai dormir triste e melancólico sem conseguir contar para ninguém que ele falhou.

O dia seguinte:

No dia seguinte um novo Maker não aparece e todo mundo fica puto. Começa com Festus, buscam Ario, interrogam ele e depois buscam Melody, que é a criadora de Ario. Ele explica que foi só um erro e que pode voltar para tentar consertar, mas isso não acontece.

Então começa a aventura de verdade. Ario encontrou uma bússola com informações sobre o Magunm Opus, que seria o Maker primordial. Melody e Ario fogem, recuperam a bússola, e saem de Winter City em busca do tal Magnum Opus.

A jornada:

A jornada é uma aventura clássica, com reviravoltas, monstros, rios de gelo, quedas e algumas lutas contra guardas do exército do Inverno. Durante esse caminho, nossos heróis conhecem outros personagens como Tallac (um militar do Inverno renegado), Lassar (um monstro cuspidor de fogo à muito congelado) e Aquillo (uma pessoa do Outono). Sim, outono.

Funciona assim, Melody tenta ensinar Ario a cantar. Ele tem dificuldade para aprender, mas ele consegue escrever partituras, coisa que nem todos os Makers conseguem. Então eles descobrem que a música dos Makers pode alterar o mundo como magia. Basicamente é assim que eles trazem Aquillo para esse mundo do Inverno. Porque ele é uma pessoa do Outono.

A mitologia de The Magnum Opus:

Eles encontram o que fora uma cidade dos Makers a muito tempo atrás. A ideia é que os Makers são os responsáveis por alterar as estações do mundo. De tempos em tempos, todos juntos, como uma orquestra, cantam a próxima estação. Mas daí um dia os lordes do Inverno controlaram o processo, escravizaram os Makers.

Finalmente eles encontram o Magnum Opus que está morto. No meio da correria, Ario decide que podem salvar a parada cantando a Primavera.

O final:

Então eles voltam para Winter City, para tentar juntar os Makers para cantar a primavera, mas é claro que os vilões não vão deixar. Além disso Ario tem que convencer os outros Makers, porque ninguém lembra dessa coisa toda das estações.

Aí rola uma guerra, todo mundo cai na porrada, rola uma briga boa com ajuda de uns Trolls, mas no fim os Makers conseguem cantar a Primavera com Ario como novo Magnum Opus e como maestro.

E assim ficamos conhecendo os lordes de outras estações. A Primavera fica. Aquillo volta para o Outono e Tallac vira o novo lorde do Inverno.

Os Makers voltam para a cidade dos Makers para reconstruir e reassumir seu papel de trazer as estações. E Ario finalmente consegue dar vida à Renascence e isso reinicia o ciclo dos Makers.

E assim acaba o livro.

O que eu achei de The Magnum Opus?

Esse livro sofre de um pequeno problema conceitual. O curta é muito bom e deixa um mistério em aberto. O problema de mistérios é que muitas vezes a gente pensa em respostas melhores do que a resposta real. Então essa resposta de para onde vão os Makers foi respondida de um jeito bem mais mundano do que eu poderia imaginar.

Agora, ainda fica um mistério: como começou o ciclo? Quem começou o ciclo e criou o primeiro Maker?

A história é bacana e funciona bem. Tem temas bem clássicos, vilões simples, uma história de amor, aventura, amizade e alguma porradaria. A história é uma aventura bem feijão com arroz em cima de conceitos filosóficos bastante interessante.

Eu gosto da coisa das estações e especialmente da ideia de que a música faz com que o mundo seja o que é. Isso aparece em Planetary em uma das minhas histórias preferidas.

O livro é bom. Eu gostei. Mas não tanto para recomendar que você compre e leia em inglês. Por isso fiz a resenha com spoiler.

Se você lê em inglês bem, até pode compensar.

Então é isso. Bom livro. Gostei bastante.
Mas e você, o que acha pelo pouco que eu contei?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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1 Resultado

  1. Yorrainnie Miranda Gomes disse:

    Achei fraco, minha vontade é de voltar 5 minutos atrás quando eu n imaginava isso da história.

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