Arminha de Mão (hq) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu quero falar de uma minissérie simplesmente maravilhosa que eu quero muito que você leia. O nome é meio bobo, então vou tentar falar o suficiente para que você queira ler, mas não muito para não estragar a experiência. Então vamos nessa com Arminha de Mão.

Arminha de Mão

Arminha de Mão é uma hq da Vault Comics com roteiros de Justin Richards e arte da Val Halvroson. É uma minissérie em 5 edições só. Então é só pegar e ler com começo, meio e fim, não tem nada antes e acho que não tem nada depois.

A história começa fingindo que é simples. Ela começa com um garoto adolescente chamado Wes. Em dado momento ele aponta dois dedos para um homem (com o polegar levantado, fazendo a arminha de mão) e dispara. Dos dedos dele saem uma energia vermelha que deixa o homem furioso e descontrolado. Então ele percebe que tem um poder. Ele dispara um raio de fúria, ou algo assim, com sua arminha de mão.

Ele passa a tarde dando uma zoada nas pessoas, até uma hora que ele quase causa uma briga. Então a pessoa simplesmente se acalma e é quando ele conhece Sadie, uma menina que dispara um raio azul que acalma as pessoas.

Rapidamente eles se tornam amigos e começam a tentar entender como funcionam as arminhas de mão (finger guns no original).

Arminha de Mão

Arminha de Mão:

Eles não sabem bem como a coisa funciona. Mas se atirarem com dois dedos, sai o raio vermelho da fúria, e com um dedo, sai o raio azul da calma. Mais para frente aparece um raio roxo que faz com que as pessoas tenham coragem.

Porém, a história não é sobre isso. Não é sobre jovens usando suas arminhas para mudar o mundo. A história é sobre a vida dos dois. O Wes é um garoto que pode fazer tudo porque o pai é ausente, mas ele acaba sendo bem triste. E a Sadie, que parece super feliz e de boa, tem um problema sério de violência doméstica. O pai dela agride a mãe. Isso acontece na primeira edição, então não é bem spoiler né.

E eu vou parar de contar a história por aqui, porque não quero estragar. Mas saiba que a segunda edição termina assim.

Arminha de Mão

O que eu achei de Arminha de Mão?

Esse quadrinho é simplesmente maravilhoso. Os personagens são interessantes e têm suas complexidades (no limite da adolescência, claro), mas não para por aí. Então do nada, um gibi que parece bobo, entra em um tema social incrível.

E a história é boa em sua simplicidade. 5 edições e ele resolve o que tem para resolver em uma história bem contada, divertida, mas muito tensa também.

Não sei se isso saiu aqui no brasil, mas se sair, pode comprar sem medo. Recomendo demais.

Arminha de Mão

Então é isso aí. Quadrinho maravilhoso. Adorei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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