Batgirl da Hope Larson – volume 4 – resenha
Salve, salve, seres humanos e monstros de gosma.
Hoje é dia de falar de quadrinho e eu preciso fazer essa resenha que já está mais do que atrasada. Eu resenhei os 3 primeiros encadernados da Batgirl na fase Rebirth (já faz tempo), mas esqueci de resenhar o quarto encadernado. Então vamos lá.
Batgirl – volume 4 – resenha
Esse encadernado tem 6 edições (18 a 23), com um total de 4 histórias.
Elefante Branco:
A primeira história (18) é uma aventura de natal com a Arlequina. A vilã (a Harley Quinn é vilã, gente, não esqueçam) envenena toda uma festa com um vírus. Um dos caras na festa é um empresário babaca e ele é a chave para encontrar a cura. A Arlequina deixa umas pistas sobre o “sentido do natal”, então a Batgirl, junto com o babaca e umas amigas, seguem as pistas apenas para descobrir que, para a Harley, o sentido do natal são presentes. Então eles voltam, rola uma briga, a Batgirl consegue o antídoto e tudo acaba bem.
Ponto de Congelamento:
A segunda história (19 e 20) (começa com neve em Gotham. Batgirl começa a ajudar as pessoas e descobre que o Penguim também apareceu para fazer média com a prefeitura. Com o tempo ela descobre que tudo é um plano de Ethan Cobblepot, o Sol Negro, para eleger o Penguim como prefeito usando um “raio de confiança”. No fim a Batgirl bate em todo mundo e descobre que o Ethan, que era bonitão, agora tem a cara toda deformada.
Papai sabe o que é Melhor:
A terceira história (21) é com o Comissário Gordon e um mistério de ficção científica com muita cara de Detective Comics. Basicamente um monstro de gosma roxa está saindo dos ralos e atacando pessoas. Sempre pessoas que usam um tipo de produto de beleza. Os dois, Batgirl e Gordon, pai e filha, investigam juntos e descobrem que um monstro ganhou vida nos esgotos e ataca quando sente o cheiro do produto. Então eles fazem uma armadilha e conseguem derrotar o Monstro. No fim eles jantam juntos (ela como Bárbara, não como Batgirl.)
Ciclo de Dor:
A quarta história (edições 22 e 23) é a mais louca. A Batgirl tenta ajudar uma mulher que está sendo ameaçada pelo ex-marido ou algo assim. Durante a luta ela é atingida por uma espécie de arma experimental. Então a história segue e vários personagens do começo do arco da Hope Larson (aquelas histórias na Ásia) voltam a aparecer, como o Kai, a Fruit Bat e a May Hao. Com o tempo as coisas vão ficando estranhas e a Batgirl descobre que é tudo uma ilusão. Ela ainda está apagada depois de tomar o tiro da arma experimental. Então ela precisa vencer a própria mente para acordar e isso é bem complicado. Isso é bem difícil, mas no fim ela consegue voltar e derrotar o carinha (na verdade a própria esposa ameaçada derrota).
E assim acaba a fase da Hope Larson na Batgirl. Com uma história que relembra o passado, mas fala sobre aceitar mudanças e se preparar para um futuro cheio de mudanças. No fundo toda essa fase é sobre isso, desde o começo quando a Bárbara aprende a desligar a memória fotográfica para lutar melhor, passando pelas mudanças em Burnside e pelos reencontros com Dick e outras pessoas do passado. Toda a fase da Hope Larson é sobre deixar o passado para trás.
O que eu achei desse 4º encadernado da Batgirl?
Esse encadernado encerra incrivelmente a fase excelente da Hope Larson na Batgirl. Todas as histórias são muito ágeis, muito gostosas de ler, com ação, bons diálogos e soluções interessantes. Claro, não é nada super complexo com questões sociopolíticas e dramas psicossociais, mas têm sim suas complexidades.
A Batgirl precisa lidar com as próprias complicações de sua vida dupla, enquanto tenta se reaproximar de suas amigas. Além disso existe toda a coisa dos relacionamentos dela. Fora isso, temas como gentrificação, drogas, anabolizantes, privacidade, uso de dados por megacorporações e até mesmo a supercompetição do sistema educacional japonês.
É uma fase muito legal e eu recomendo muito. Especialmente para quem não conhece nada, porque não exige muito conhecimento prévio. Maravilhoso.
Esse é o último post dessa fase da Hope Larson, mas eu já comprei o 5º encadernado (com outro autor) e devo resenhar algum dia no final do mês que vem.
Então é isso, um baita gibizão legal. Eu adorei.
E você, gosta da Batgirl?
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Um abraço.
E tchau.