Batgirl, volume 5 (rebirth) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de voltar a falar da Batgirl, uma das minhas personagens preferidas da DC que nunca sai de moda. Eu já resenhei quatro volumes da Batgirl com os roteiros da Hope Larson (que encerra seu run à frente da personagem na edição 23). Então agora é hora de falar desse 5º volume com roteiros de Mairghread Scott e Shawn Aldridge (só a 24).

Batgirl volume 5

Esse encadernado conta com as edições 24 a 29 e Batgirl anual 2. Então vamos lá.

Duas-Caras e Reviravoltas (24):

Batgirl 24

Essa é a história escrita pelo Shawn Aldridge. Nela a Batgirl recebe um pedido para ficar de olho em um cara que está se metendo com coisa errada. Ela vai olhar e descobre que ele está metido com o Duas Caras, trabalhando com o sistema de uma bomba.

A reviravolta é que o cara trai o duas caras e resolve matar todo mundo, porque o pai dele era policial e foi morto pelo Duas Caras em um confronto. A Batgirl tenta dissuadir o garoto, dizendo que ele não precisa fazer isso, mas acaba não dando muito certo. O garoto está quebrado demais.

O Irmão (Batgirl annual 2):

Batgirl anual 2

Nessa história um novo serial killer aparece e a Batgirl logo percebe que o modus operandi é o mesmo de alguém que ela já prendeu, seu próprio irmão (que eu nem sabia que existia). Ela vai atrás e descobre que o irmão se corresponde com várias fãs. Ela começa a investigar essas fãs para encontrar a imitadora do irmão. Enquanto isso, eles têm algumas conversas bem como cara de Silêncio dos Inocentes, e isso revela um pouco sobre o relacionamentos esquisito dos dois.

A Razão (25):

Batgirl 25

Essa é uma edição de aniversário, então é um pouco mais longa. Ela começa com uma história que se passa em um velório de um cara. Então a Batgirl lembra que esse foi um cara que ajudou ela em um caso envolvendo o Espantalho. Ele ajudou a salvar várias crianças do gás do medo e foi um verdadeiro herói, mas depois foi morto pelo Coringa.

A Batgirl fica triste e melancólica, mas a mãe do cara encontra com ela e dá uma lição de moral nela, lembrando que ela é importante e que fez o que pôde. É uma história bonita.

Depois tem um momento dia de folga dela com o Asa Noturna em um Hotel. E por fim, tem uma historinha da Batgirl enfrentando a Lebre de Março, uma ex-ajudante do Chapeleiro Louco, que agora usa seus mecanismos de controle mental.

Valor (Batgirl 26~29):

Batgirl 28

Esse arco de histórias ocupa as quatro edições finais do encadernado. Nessa história um antigo vilão chamado Grotesco volta à ativa e começa a matar gente. Ele invade casas de famílias ricas, rouba obras de arte, mata todo mundo e os expõe como uma obra de arte. A Batgirl persegue o cara e, durante a luta, ela é atingida por um bastão de choque que afetam seu implante (que permite que ela ande).

Isso vai dar problemas para ela durante toda a história, inclusive em sua relação com o pai, o Comissário Gordon. Em resumo, se ela continuar se esforçando ela pode perder os movimentos permanentemente, o Gordon quer que ela descanse, mas ela não pode parar e fica se colocando em risco.

No fim das contas, o Grotesco é um policial de Gotham e está trabalhando para algo chamado Wyrm. Wyrm parece um conceito interessante, que controla tudo via internet, mas no fim das contas ele aparece e é só um vilão cyborgue genérico.

A edição acaba com a Bárbara indo para cirurgia e o Comissário Gordon sendo procurado pelo FBI. Fim do encadernado.

O que eu achei desse Volume 5 da Batgirl?

A sensação que eu fiquei lendo essa história é que a mudança da equipe criativa foi feito meio às pressas. Isso fico claro quando o Shawn escreve uma história e depois passa a bola para a Mairghread Scott.

Apesar disso, as primeiras histórias são bem boas. A história do garoto que perdeu o pai e quer matar um vilão é bem interessante. Depois temos uma história sobre o culto estranho a serial killers (que é muito comum no nosso mundo, imagina em um mundo com super vilões como o Coringa).

Depois tem a história do cara que morreu que é complexa, super triste e muito boa. Até a historinha da Lebre de Março é legal.

Mas daí, quando a roteirista pega aquela confiança para fazer um arco longo a coisa dá uma desandada. Os questionamentos da Bárbara com o Pai dela são muito bem escritos, mas a historinha do Grotesco é muito chata. Baita vilão genérico para encher linguiça da parte porradeira da história.

No geral, o encadernado é bom, mas esse final é meio arrastado. Mesmo assim recomendo.

Então é isso, Batgirl é sempre bom e é sempre bom falar dela. Eu adoro.
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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