BATGIRL vol.1 (DC Renascimento) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Já estava na hora de eu voltar a falar de quadrinhos aqui. Eu tenho lido muita coisa, mas muita coisa velha que não faz nenhum sentido resenhar aqui. Vou falar de Batgirl vol.1 (DC Rebirth). Nem é tão novo, mas pelo menos é um encadernadinho que você pode comprar se gostar da resenha.

Essa série da Batgirl é a revista mensal dela da fase DC Rebirth (2016). Eu fiz a resenha da #1 quando saiu na gringa, mas só agora vou falar do encadernado como um todo. Esse primeiro encadernado traz as edições de 1 a 6 e saiu em Setembro de 2017.

Vamos à história.

Nesse primeiro arco, Bárbara Gordon viaja para a Ásia a fim de melhorar nas artes marciais e encontrar Fruit Bat, uma senhora que enfrentou o crime vestida de morcego nos anos 30, sendo uma predecessora do Batman. Chegando no Japão, ela encontra com Kai, um amigo de infância que está sendo caçado por algum motivo. Várias jovens fantasiadas estão atrás dele. E isso faz com que eles acabam viajando por vários países fugindo dessas garotas e tentando encontrar respostas (eu estou resumindo bastante).

Ainda na primeira edição, quando a Batgirl encontra a Fruit Bat, a velha diz que Barbara deve esquecer o passado para enxergar o futuro. Isso vai ser um ponto importante na história.

No fim das contas tem uma vilã chamada Professora, que quer roubar uma tecnologia para transformar pessoas em gênios de forma fácil. Foi dessa forma que ela conseguiu reunir seus capangas, jovens lutadores habilidosos, mas que temem não passar no vestibular. Parece uma coisa meio idiota, mas na fala de um desses personagens, ele da a ideia de que, no japão, uma prova define todo o seu futuro e de como isso é enlouquecedor para os jovens.

Outro ponto importante da história é que a Batgirl, seguindo as instruções da Fruit Bat, precisa aprender a “desligar” sua memória fotográfica para lutar melhor em alguns momento. O excesso de memória a impede de focar no presente. Isso a atrapalha, fazendo até com que perca uma luta no meio da história. Esse é o arco da personagem no meio de toda a porradaria e viagens: Entender que sua maior vantagem também pode ser uma fraqueza.

A edição 6 é uma aventura solta com participação da Hera Venenosa.

O que eu achei de de BATGIRL vol. 1?

Essa hq da Batgirl é o tipo de gibi que eu gosto de ler. É simples, divertida e muito ágil. Tem uma super heroína legal, uma vilã com um plano maluco, muitas lutas interessantes e um arco que funciona bem para a protagonista. Uma boa história não precisa ser genial e mirabolante para ser boa. Só precisa contar uma boa história e manter um ritmo bacana.

Batgirl Rebirth é um ótimo gibi para quem já é fã da personagem e para quem ainda não é mais quer começar a ler quadrinhos. É uma hq gostosa de ler, tem uma história muito fluida e não exige muito conhecimento prévio. Acho que é uma hq excelente para trazer novos leitoras (especialmente novas leitoras).

O roteiro é da Hope Larson. A arte e as capas são do brasileiro Rafael Albuquerque que está desenhando demais.

O segundo encadernado já saiu, está nas bancas, e vai ter resenha aqui na semana que vem. Não percam.

Então é isso. Batgirl é uma personagem muito legal e essa hq é excelente. Recomendo muito para velhos leitores e para novos leitores.
E você? Já leu? Ainda não? Gosta da personagem? Não conhece bem?
Deixe sua opinião aqui na área de comentários.
Curta a fanpage, siga no twitter e no instagram.
Compartilhe esse post.
Um abraço.
E tchau.