Canário Negro e Zatanna – Feitiço de Sangue – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Eu sei que eu deveria falar mais de quadrinhos por aqui, mas o tempo está escasso e a vida está uma bagunça. Mas essa semana eu consegui então vamos lá falar de Feitiço de Sangue, uma história da Canário Negro junto com a Zatanna.

Canário Negro e Zatanna – Feitiço de Sangue é uma hq que foi publicada em 2014, mas que, por algum motivo obscuro, preserva os status das personagens antes do reboot de 2011 (aquele dos Novos 52, longa história). Ainda bem, porque eu nem sei se a Canário e Zatanna foram da Liga da Justiça nos Novos 52. Por outro lado, a história toma certas liberdades mostrando um contato prévio das duas personagens durante a adolescência.

A história:

A história começa com um flashback, que mostra uma Zatanna jovenzinha participando de um ritual no Himalaia. Ela sai voando e acaba encontrando uma jovem loira treinando artes marciais, é a Canário. Elas trocam uma ideia rápida, brigam um pouco, mas se dão bem.

No tempo atual da revista (2014), um grupo de jovens prepara um roubo a um cofre em Las Vegas. Uma das ladras, Tina, exige que o grupo faça um pacto de sangue antes do roubo. Na hora do roubo, Tina trai as outras, mas logo descobre que elas desistiram do roubo e que uma delas era a Canário disfarçada.

Rola uma luta, uma fuga com jatpack, mas no fim Tina acaba se espatifando e morre.

A história muda quando uma das garotas aparece morta e logo uma das outras liga para Dinah para avisar que vai se suicidar. A garota se mata e, uma a uma, as ex-comparsas-arrependidas vão se matando. Mas, por conta dos diálogos parece que Tina, mesmo morta, está envolvida de alguma forma. Sim, tem ligação com o pacto de sangue. Então a Canário procura a Zatanna.

Temos um flashback o primeiro dia da Zatanna na Liga da Justiça.

Elas começam a investigar, voltam para Las Vegas disfarçadas (a Canário está disfarçada, a Zatanna não), então elas recebem contato da Dottie (a última ainda vida). Zatanna é controlada pela fantasminha do mal, transforma a menina em vidro. E assim a história se segue, com Tina, a menina fantasma, pulando do corpo de uma para outra e enchendo o saco.

A fantasma ataca Joy, a garota pelo qual a Canário Negro se passou, e seguimos para a cena de ação do final. A fantasma entra na Zatanna, entra no Tigre, entra na Canário, e fica pulando de lá para cá. Até o momento em que a Zatanna cai no meio de um monte de tralhas. Quando a Fantasma entra nela, descobre que ela fez uma cópia de si mesma, uma armadilha.

Por fim eles colocam o espírito de Tina em uma pomba, pensam em sair para beber, mas o mundo precisa ser salvo.

O que eu achei de Canário Negro e Zatanna: Pacto de Sangue?

A informação de que essa história saiu em 2014, mas com as personagens antes do reboot, é importante. É importante porque é um respiro, dado que as duas personagens estavam meio esquecidas nos Novos 52. Zatanna estava na deprimente Liga da Justiça Dark e a Canário estava perdida como reserva da Liga e membro de uma versão esquisita das Aves de Rapina.

Por isso é um essa história é um respiro. Uma boa chance de rever as personagens que eu gostava tanto (especialmente se você ler agora em 2020).

A história não tem nada de genial, nada de muito inovador, mas é uma bela aventura com duas personagens muito legais. O roteiro é legal, a arte é legal (exceto os rostos em alguns quadros) e a narrativa funciona bem.

A história tem um bom tom de nostalgia quando mostra os flashbacks. Tem um flashback delas jovenzinhas (bem gratuito), mas os outros dois representam épocas interessantes da Liga, na época da Liga do satélite. Com direito a Homem Borracha.

Em resumo. É uma boa história. Eu gostei bastante, mesmo não sendo leitura essencial nem nada.

Então é isso, duas das maiores heroínas da DC numa mesma história. Gosto.
E você, o que acha? Ficou com vontade de ler?
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