Joker – A Revista solo do Coringa – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu trouxe um material interessante por existir, mas de qualidade extremamente duvidosa, a série solo (mais ou menos) do Coringa nos anos 70: Joker vol.1;

Joker

Nos anos 70, alguém achou que seria uma boa ideia o Coringa ter uma revista solo. Lembrando que na época, ainda não havia acontecido a Crise, nem o reboot de alguns personagens e nem, mais importante, A Piada Mortal. Então o assassino perigoso do começo da carreira (esse ficou na Terra 2) e nem o vilão psicológico que ele se consolida no pós crise.

Nessa época, o Coringa ainda tinha resquícios da época do Comics Code Authority, quando ninguém podia matar ninguém e o Coringa virou um bobo. Nessa época ele é um ladrão temático, um golpista que conta piadas e tem traquitanas com temáticas de palhaço.

A série teve 9 edições entre 1975 e 76 e uma décima edição que saiu só em 2019 encerrando a série. Essa última eu não li (só soube agora porque fiz o dever de casa), mas as edições 1~9 saíram em um encadernado da Panini.

Então vamos lá.

Coringa, o Palhaço, o Bobo, o Joker:

Essa série é focada no crossover do Coringa com outros personagens da DC. Em todas as histórias ele está tentando roubar alguma coisa e alguém (na maioria das vezes vilões) estão disputando espaço com o Príncipe Palhaço do Crime.

Joker vol.1 – resenha

Ardil Duplo do Corgina – Joker #1

Na primeira edição ele disputa com o Duas Caras para ver quem é a maior mente criminosa. Lembrando que nessa época, o Duas Caras é um vilão que comete crimes relacionados ao número 2.

Triste saga de Willy Chorão – Joker #2

Na edição 2 ele ajuda Willy Chorão, um criminoso que bolo bons planos, mas sempre chora quando coloca as mãos no prêmio, a se curar de seu problema. Basicamente ele rouba o cara, que fica com raiva e não chora.

O Último Ha Ha – Joker #3

A terceira edição conta com o Rastejante, um herói que também é louco e fica gargalhando por aí. Eles lutam, o Rastejante perde a memória e o Coringa convence ele a sequestrar um cartunista. O Coringa quer que o cartunista faça tirinhas sobre ele.

Uma Estrela Brilha para o Coringa – Joker #4

A quarta se passa em Star City e ele enfrenta o Arqueiro Verde e a Canário Negro. Essa história é patética e eu não me lembro de quase nada. Basicamente o Coringa se apaixona pela Canário e sequestra ela. É sério, a Canário Negro, fundadora da Liga da Justiça, vira garota refém e o Arqueiro Verde tem que salvar.

O Coringa dá as Cartas – Joker #5

A edição 5 é contra a Gangue Royal Flush. O Coringa quer roubar os quadros de um artista famoso, assim como a Gangue das Espadas, mas para conseguir enganar a polícia, o palhaço no crime se disfarça de filho do artista.

Sherlock persegue o Coringa – Joker #6

A seis é contra um ator, que toma ma pancada na cabeça e fica achando que é o Sherlock Holmes. Sim, o Sherlock Holmes falso derrota o Coringa.

Luthor… Você me deixa Louco – Joker #7

A edição 7 é uma história de troca de mentes com o Lex Luthor. O Luthor fica com a loucura do palhaço do crime e o Coringa fica com o gênio do Luthor. É isso.

Um Duelo Aterrador contra o Espantalho – Joker #8

A 8 é uma história com o Espantalho. O Coringa se fantasia de Espantalho para cometer crimes, mas ele fica puto e vem atrás do Joker. No final o Joker vence e, pasmem(!), ele volta para o Arkham por vontade própria.

A Gata e o Palhaço – Joker #9

E edição 9 é com a Mulher Gato, na época que ele usava um vestido. Ela quer roubar um ator que tem um gato raro, mas o Coringa estava se passando pelo ator. Então o ator se disfarça de Coringa e a história vira uma história de sósia. No fim, um ator, disfarçado de Coringa, derrota sozinho o próprio Coringa e a Mulher Gato. É sério isso.

Joker 4

O que eu achei da revista solo do Coringa?

De forma geral é uma revista muito ruim, mas tem uma ou outra coisa que salva. É meio bobo ver um Coringa que se importa em roubar coisas, mas é interessante ver o Coringa como um mestre do crime e não como um doido varrido. Algumas histórias tem uns roubos criativos (apesar de idiotas), mas outras histórias são pura perda de tempo.

Eu gosto de ver o Coringa usando a flor de sua lapela para jogar ácido. Isso dá um toque de charme, mas quando todo o personagem vira temático isso se torna muito chato e repetitivo. É carro de palhaço, fazenda de palhaço, torta na cara e tal. Além disso, tudo isso para roubar coisas relativos à palhaços. Tá bom, eu já entendi que ele é um palhaço do crime e que ele é maluco, mas não precisa focar só nisso.

Algumas das histórias são ofensivas de ruim enquanto outras são bobinhas mais ok. Não recomendo a compra desse encadernado, mas se quiser ler na pirataria fique à vontade.

Joker 9


Então é isso, um gibi de qualidade duvidosa, mas que dá um panorama do que estava rolando na época. Não recomendo.
E você, já tinha lido isso, sabia que o Coringa tinha uma mensal só dele?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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10 Resultados

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