Hera Venenosa, Ciclo de Vida e Morte #1 – review
Post lançado anteriormente em Cultura Nerd e Geek:
Salve salve seres humanos e plantas da terra.
Já fazia um tempo que eu não escrevia reviews e isso já estava me incomodando. Pois bem, estamos de volta com Hera Venenosa, Ciclo de Vida e Morte #1:
A história começa mostrando a doutora Pamela Isley, a Hera Venenosa, na África indo conhecer uma planta que vive no deserto e parece ser de uma espécia rara e longeva que pode ter cerca de 2000 anos, o fóssil vivo Welwitschia Mirabilis. Quando chegam lá, ela e o guia, são abordados por milicianos(?) armados que controlam a região, mas acabam mortos pela Hera Venenosa que continua sendo sinistra.
De volta a Gotham, a planta chega ao Jardim Botânico dias depois, no mesmo dia em que uma turma da Academia Gotham (nome de uma escola e de uma hq que eu venho ignorando fortemente) para uma visita escolar.
Rolam algumas páginas meio aula de biologia onde Pâmela Isley mostra que, além de vilã maluca, é uma cientista competente e genial. Até que chega, ninguém mais, ninguém menos, que Harley Quinn, a maluca que todos amam.
Resumindo bem, a Harley Quinn está boladinha por que a Hera Venenosa está muito ocupada pra ela.
Elas saem para beber e têm uma leve D.R até que decidem bater em uns motoqueiros que estão incomodando uma garçonete.
Durante e depois da porradeiro a D.R continua até que Hera Venenosa, que parece mais fria do que eu me lembrava, apela citando um certo alguém.
Seguindo pro fim da revista, Pâmela volta pra casa na chuva enquanto repensa sua vida e em como os seres humanos são confusos. Eu não sei como é essa Hera Venenosa pós-FlashPoint, mas parece que ela está perdendo a ligação com sua humanidade, que é basicamente a linha guia da minissérie.
Enfim a história acaba quando ela percebe que suas plantas cresceram bastante e corre para o laboratório para contar para Luisa (sua chefe/amiga) e a encontra morta, o que da o start no mistério da minissérie.
Fim!
O que eu achei? Vou dividir minha análise em duas partes. O roteiro tem um probleminha de ritmo, mas não chega a incomodar. O roteiro é claramente feminista, quase panfletário. Os conflitos são sempre com homens que estão abusando de suas posições de poder e as personagens femininas são muito fortes, em especial a própria Hera Venenosa que sempre foi sensacional. Eu adoro esse tipo de coisa, mas pode causar estranheza quem nunca leu/estudou nada sobre feminismo.
Já o desenho me incomoda um pouco. O desenhista, o Clay Mann da muita ênfase em desenhar as mulheres muito gostosas. Eu poderia achar que é só um vacilo que o cara vai desenhando assim por costume mesmo, mas ele da muita preferência em desenhar as mulheres em contra-plongée, o que da bastante foco nas belas pernas das personagens. Incomoda um pouquinho.
Resumindo. Acontece pouca coisa, mas a história tem um cliffhanger legal. Eu daria continuidade na leitura mesmo que fosse uma série longa. Sendo uma minissérie de 6 edições ainda, vale muito à pena a leitura.
É isso galera. HQ muito bacana, a Mulher Gato vai aparecer na 3º edição, então vale muito a pena.
Roteiro: Amy Chu
Arte: Clay Mann e Seth Mann
Cores: Ulisses Arriola
Leiam e voltem aqui para comentar. Quero saber a opinião de vocês;
Um abraço e tchal.