Liga da Justiça da América (primeira história 1960) – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de post de quadrinhos e eu quero falar de uma história clássica que eu nunca tinha lido. Estou falando da primeira edição onde aparece a Liga da Justiça da América. Então vamos nessa.
Esse vai ser o primeiro de uma série, porque estou lendo algumas coisas clássicas e vou resenhar tudo.
Brave and the Bold #28 – Liga da Justiça da América:
A Brave and the Bold era uma revista de teste, onde vários conceitos eram testados, como Esquadrão Suicida na edição 26. Então, do nada, na edição 28 (1960), surge a Liga da Justiça.
A história não mostra como o time foi formado. Isso fica para a edição 9 da revista da Liga, um ano depois. Eu ainda vou resenhar essa edição, aguardem.
Então a história começa deixando claro que a Liga já existe e não te conta como isso aconteceu. Aceite isso e vamos em frente.
O vilão da história é o Starro, o conquisatdor, a Estrela do Mar gigante que controla mentes e que você talvez conheça do filme do Esquadrão Suicida.
Starro the Conqueror:
A história começa com o Aquaman. Ele está de boa dando um rolê aquático quando um peixe conta que viu uma parada. Ele conta que viu uma estrela do mar gigante chegando no mar. Então Starro pega 3 estrelas do mar e transforma em cópias suas e manda para que elas façam alguma coisa.
Aquaman chama a Liga e eles fazem uma reunião: Flash, Mulher Maravilha, Ajax, Lanterna Verde e Aquaman (Superman e Batman aparecem na imagem de chamada, mas não na história em si). Então eles se separam para ir atrás das estrelas filhotes.
Ação em três frentes:
O Lanterna encontra uma das estrelas tentando roubar um avião bombadeiro nuclear. Ele absorve energia da bomba e começa a poder disparar raios de energia. Mas o Lanterna o derrota facilmente. Então o filhote de Starro volta a ser uma estrela do mar normal.
A Mulher Maravilha e o Ajax encontram outra das estrelas tentando roubar um prédio cheio de cientistas. Ele quer roubar o poder mental dos cientistas. Briga vai e vem, a Mulher Maravilha consegue pousar o prédio (essa cena é foda) e no meio da luta o filhote de Starro começa a atirar raios de energia. Eles derrotam o monstro.
Flash vai para uma cidade onde o terceiro dos filhotes de Starro está usando poderes mentais para controlar a mente das pessoas. Um garoto chamado Snapper Carr parece ser imune aos poderes mentais. Flash salva ele dos raios e derrota o monstro com facilidade. Então ele resolve levar o Snapper porque o fato dele ser imune é interessante.
Starro pai:
Finalmente temos a Liga indo para cima do Starro de verdade. Ele conseguiu os poderes adquiridos pelos filhos. Então ele pode ler mentes e atirar raios de energia.
O monstro lê a mente do Lanterna e descobre que ele tem fraqueza contra o amarelo e fica amarelo. Deixando o lanterna inútil na luta. Enquanto isso, Diana e Ajax ficam lutando contra o bichão, Flash pede ajuda dele para analisar o Snapper. E aí eles descobrem que ele não foi controlado por estar coberto de cal virgem (Óxido de Cálcio), que é usado contra estrelas marinhas, ou algo assim.
Então eles saem catando Cálcio para jogar no bicho e o derrotam. E Snapper Carr vira o mascote da Liga da Justiça da América.
Curiosidades:
Algumas curiosidades sobre os personagens na época.
O Jato Invisível da Mulher Maravilha é chamada Robot Plane (algo como avião robô). E os braceletes dela são de Amazonium, um metal das amazonas. Eu nunca tinha ouvido falar disso.
E o Flash dá uma de Moisés e abre o rio batendo os pés no chão. Maluco é brabo mesmo.
O Caçador de Marte passa mais tempo tentando apagar fogos (que tiram os poderes dele) do que lutando mesmo.
O que eu achei de Brave and the Bold #28 a estreia da Liga da Justiça da América?
A história é bem bobinha como tudo que saía de super-heróis na época. Mas na real o Starro é um puta vilão. O fato de que cria cópias e os poderes que as cópias ganham passam para as outras é muito bom.
Hoje em dia o que importa mesmo é a coisa do controle de mente, mas na época ele tinha os raios da morte também. Gostei.
Gostei do papel da Mulher Maravilha que para esses raios na muqueta. Curti bastante.
E acho doido o conceito de mostrar uma Liga sem origem mesmo. Deixa a origem para depois (meu próximo post de quadrinhos).
É claro que quando a gente lê essas histórias é mais pela curiosidade mesmo. E eu adorei.
Gostei demais mesmo.
Então é isso. Boa história (para 1960). Curti bastante.
Mas e você, conhecia essa?
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Um abraço.
E tchau.