Liga da Justiça vs. Esquadrão Suicida #1 – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Já havia um tempo que tinha-se avisado que rolaria um crossover caça-níqueis entre a Liga da Justiça e o Esquadrão Suicida. Teve gente que gostou do filme do Esquadrão, por mais incrível que isso pareça, e fazer um crossover entre esse grupo (que agora está com uma formação muito parecida com a do filme) e a Liga, que é o carro chefe da DC e vai ter filme em 2017, é uma puta ideia. Mas será que presta?
Vamos pro review:
Antes dessa história temos duas coisas para lembrar. 1) O Esquadrão Suicida teve sua numeração zerada há pouco tempo, no começo do Rebirth. Nessa nova fase (veja o review da #1 aqui), o presidente Obama tentou acabar com o Esquadrão, mas Waller o convence colocando alguém “minimamente íntegro” como líder, no caso o Rick Flag. 2) Mais recentemente em Batman #9 e #10, o Morcegão trabalhou com a Waller em um arco chamado “Eu sou Suicida”, e parece que a Waller tretou o Batman e por isso ele está putinho.
Dito isso vamos para a história.
A história começa com alguém (uma silhueta) invadindo o complexo chamado de As Catacumbas, uma das várias super prisões para pessoas realmente poderosas para caramba.
A pessoa parece ter um poder de controlar as pessoas com as palavras e com isso ele liberta alguns supervilões que não são revelados ainda, mas já são mostrados em pequenas cenas cortadas matando um monte de funcionários da prisão.
Em outro lugar, na Bahdnísia, o Esquadrão está em missão tentando impedir um grupo terrorista chamado de A Fratenidarde do Enxofre, que roubou uma máquina de terremotos e quer destruir essa ilha como um sacrifício. Flag está de fora da missão.
A atual formação do Esquadrão é: Harley Quinn, Pistoleiro, Capitão Bumerangue, Crocodilo, El Diablo, Magia e Nevasca:
Enquanto a missão ocorre, Batman diz para a Liga da Justiça que fez um Dossiê do Esquadrão Suicida e diz que eles precisam parar as atividades da Amanda Waller. A Liga questiona, mas durante a conversa o Cyborg faz suas gambiarras tecnológicas e descobrem onde o Esquadrão está.
De volta à ilha, o Esquadrão acaba com os capangas e partem para cima do chefão com o tal artefato fazedor de terremotos. O Esquadrão parte para cima, mas o cara é fodão e derrota todo mundo enquanto causa vários terremotos. Pistoleiro resolve a parada com um tiro à distância:
Eles conseguem impedir o vilão, mas os tremores estão perto de derrubar o prédio que tem um monte de civis dentro. Pistoleiro não vai conseguir fugir e salta do prédio rumo à morte. É quando a Liga chega para salvar a galera.
O Batman fala que o Esquadrão está acabado. Superman diz que eles estão sendo usados e a Mulher Maravilha diz que podem arrumar um lugar seguros para eles. o Pistoleiro entra em contato com a Waller e ela manda que não eles não se deixem ser capturados vivos. o Pistoleiro diz “A Liga da Justiça não mata, mas nós sim” e o porradeiro começa.
As últimas páginas mostram os vilões que foram libertos lá no começo conversando com seu mentor secreto. Ele fala umas bobagens e diz que vai ajudar os vilões a matar Amanda Waller.
Nessa cena, finalmente mostra quem são os vilões que foram libertos. Só gente fodona.
Só repassando. Lobo, mercenário espacial, quase tão forte quanto o Superman e com uma regeneração de Wolverine. Rustam foi vilão do Esquadrão nos anos 80. Johnny Pranto é, sozinho, vilão da Sociedade da Justiça. Doutor Polaris é o Magneto da DC, já enfrentou a Liga sozinho. E Imperatriz Esmeralda é do Quinteto Fatal, uns vilões fodões do futuro.
Na próxima página, que é a última, é revelado quem é o homem nas sombras, o homem que juntou esse grupo de monstros, eu podia revelar, mas não vou, você vai ter que ler.
Fim da edição.
O que eu achei? A história, apesar de ter uma porrada de personagens, é bem simples e funcional. Tem a Liga, todo mundo sabe quem é a Liga, tem o Esquadrão, que muita gente sabe o que é, e para quem não sabe tem o resumo do Batman do que é, e em paralelo a isso, temos a construção do grupo misterioso que não revela muito, mas deixa claro que vai ser explicado no futuro.
O que me incomoda é que eu sei que, por conta do filme, o Esquadrão agora é meio que um grupo de anti-heróis e me parece que essa história vai seguir a linha clássica de crossovers. Eles vão brigar e depois vão se unir para enfrentar o verdadeiro inimigo que é o grupo de vilões realmente malvados.
É genial? Nem de perto. É legal? É. Vale a pena? Acho que vale.
Roteiro: Joshua Williamson
Arte: Jason Fabok
Cores: Alex Sinclair
Então é isso. Não é uma puta revista, mas é uma revista legal.
Leia e comente! Seu feedback é muito importante.
Curta a fanpage, siga no twitter.
Um abraço.
E tchal.