Magia e Perda – Planetary #10 (parte 7)
Salve, salve, seres humanos da terra e super deuses do espaço.
Esse é o sétimo post da minha série de resenhas sobre Planetary, uma das melhores séries de quadrinhos de todos os tempos. Já é o sétimo post e eu ainda estou na edição 10, porque algumas edições precisam de atenção especial. E esse é o caso dessa edição, Magia e Perda. Então vamos lá.
Magia e Perda – Planetary #10:
A história começa com uma página mostrando 3 artefatos no chão: uma capa, um par de braceletes e uma lanterna. Na página seguinte vemos o que está acontecendo, um grupo de funcionários do Planetary está fazendo uma “escavação” no Four Voyagers Plaza, o prédio dos 4 que foi invadido na edição 6.
Esses itens (e muitos outros) foram coletados em algum momento pelos 4 e essa edição conta a história desses 3 objetos e de seus donos. São referências claras ao Superman, Mulher Maravilha e ao Lanterna Verde.
Superaliens de informação:
Em um planeta muito distante, um casal de alienígenas conversa sobre a destruição iminente do planeta. Nessa versão, esse povo é super culto e eles parecem ser uma espécie de criaturas baseadas em informação (tudo no universo de Planetary tem a ver com informação). E o planeta deles está sendo destruído justamente porque eles lançam sondas contendo sua cultura para outros povos. Então o próprio orgulho da espécie, materializado nesses lançamentos, é o que está destruindo o núcleo do planeta.
Então um dos seres conta que comprou uma nave, programou para servir de berço, colocou o DNA dele e da companheira, além de suas ondas mentais, um programa de aprendizado e as coordenadas de um planeta amigável.
Eles lançam seu filho e então o planeta explode.
Superpoliciais do espaço:
Enquanto o planeta explode, ele é visto em uma espécie de lanterna gigante. Um alienígena lamenta a perda e conta a história do primeiro membro dessa super polícia espacial. Um ser nascido em um planeta coberto de poluição e que foi o primeiro policial do espaço.
Então vemos que ele está contando isso para um monte de outros desses seres, todo com essas lanternas negras presas a alguma parte do corpo. (Um deles até parece o Sinestro). Então vemos o novo recruta, um alien esquisitão que jura servir a essa tropa de super tiras. Uma lanterna dessas gruda em seu peito e ele sai voando pelo espaço.
Superamazonas escondidas:
No litoral dos Estados Unidos existe uma ilha indetectável. Uma civilização Helênica mantida isolada com tecnologia altamente avançada. Essa civilização é composta apenas de mulheres que se reproduzem através de um processo de clonagem super avançado.
Na praia dessa ilha, mãe e filha conversam. A filha deve vir à terra dos homens para trazer a mensagem da paz assim como a Mulher Maravilha. E a filha é a única que aprendeu a “dançar” com os braceletes, a arma mais poderosa e o ápice da ciência dessa sociedade.
Perda:
A nave alienígena do bebê Superman de informação cai na Terra. A nave é recebida por uma força paramilitar controlada pelos 4. William Leather (o Tocha Humana dos 4) chega primeiro e encontra o bebê enrolado em uma capa. Ele incinera o garoto, descobre que a manta é de um material estranho que não pega e fica com a nave.
Enquanto isso ele conversa com Randall Dawling (o Sr. Fantástico dos 4). Dawling conta sobre algo chamado de vazamento de sinal. Eles começaram a captar mensagens do povo da ilha das amazonas. Para não deixar que a cultura delas interfira no nosso mundo, ele envia Kim Suskind (a Mulher Invisível dos 4) para assassinar a embaixadora antes que ela chegue ao mundo dos homens.
E essa conversa ocorre enquanto Dawling remove a lanterna negra do corpo do cadáver do nosso amigo policial do espaço. E esse é o fim do que poderiam ter sido os heróis da Terra.
Importante: Algo chamado de Guia Planetary 1949 é citado durante essa conversa.
Na última página vemos o Elijah olhando para esses objetos dos quais acabamos de conhecer as histórias. Então ele decide ir atrás de respostas de forma mais direta. Por isso ele decide procurar John Stone. Mas esse você só vai saber quem é no próximo post.
O que eu acho de Magia e Perda?
Essa história é fantástica por vários motivos. Primeiro porque faz referência a vários personagens dos quadrinhos que todos nós amamos. Mesmo eu, que não gosto muito do Lanterna Verde, fico triste ao ver o equivalente dele tendo um final trágico desses.
Você pode achar que é corrido demais, mas essa agilidade nessa história tem algumas funções muito importantes. Isso serve para mostrar que, para os 4, nada é sagrado. As 3 histórias tratam seus personagens com reverência e Magia, mas para os 4 eles são apenas coisas para serem controladas e/ou destruídas. Para os 4 nada é sagrado.
Além disso, essa história serve para nivelar os 4. Eles estão acima de tudo e de todos. Eles são mais perigosos dos que os personagens que seriam a Liga da Justiça. Então agora você sabe o que os 4 são (assim como o Planetary). Ambos os grupos catalogam supercoisas e histórias fantásticas, mas os 4 fazem isso de maneira destrutiva e controladora.
Se você ainda não odiava os 4, agora é o momento de começar a odiá-los. Lembrando que esses são só 3 dos muitos artefatos encontrados em apenas 1 dos laboratórios deles. O que mais eles têm? Quanta gente morreu nesses anos?
Outra coisa: eu já disse que os 4 são baseados no Quarteto Fantástico, certo? Pois é, não é atoa que os destruídos dessa história sejam baseados em personagens da DC.
Concluindo:
Então é isso, Magia e Perda é uma hq excelente que posiciona os 4 e posiciona o Elijah Snow para as duas próximas histórias que prometem muito.
Eu adoro essa edição. Ela é massacra meus heróis de um jeito tão competente que não me deixa bravo.
Então é isso, essa foi a parte 7 das minhas resenhas de Planetary. Eu adoro essa edição.
E você, o que acha de Magia e Perda?
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Um abraço.
E tchau.
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