O Edifício (Will Eisner) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero, mais uma vez, falar de um quadrinho do mestre dos mestres, o Will Eisner. Então vamos nessa com O Edifício.

O Edifício

O Edifício (The Building) é uma hq de 1987 do nosso queridão Will Einser. A hq tm pouco mais de 80 páginas e conta uma única história em quatro frentes. Dá para dizer que são 4 contos de vidas de pessoas que estão ligadas de alguma forma a um mesmo prédio.

A história começa mostrando um edifício que existiu por muitos anos no encontro de duas grande s avenidas. Até que um dia ele foi demolido deixando apenas um grande cratera. Meses depois, ergue-se um novo prédio no mesmo lugar. O Edifício Hammond. Uma manhã, quatro fantasmas se encontram na frente daquele edifício: Monroe Mensh, Gilda Green, Antonio Tonatti e P.J. Hammond.

Então a hq segue com as histórias da cada uma dessas pessoas.

4 histórias:

Monroe Mensh era um homem comum que só queria viver a própria vida. Até que ocorre um tiroteio e ele se salva, mas sente que perdeu a chance de salvar um garoto que tomou um tiro em frente ao edifício. Então seu objetivo de vida passa a ser salvar uma criança. Ele tem várias tentativas frustradas durante a vida, mas acaba morrendo tentando uma transfusão de sangue.

Gilda Green era uma mulher que viveu uma história de amor com um poeta. Ela se casou com um dentista, mas sempre se encontrava com seu antigo companheiro. O marido descobre, então ela descobre que o marido tem uma amante também e continua se encontrando com seu antigo namorada. Eles se encontram semanalmente em frente ao edifício. No dia da inauguração do novo prédio ela não aparece. Ele vai atrás e descobre que ela faleceu.

Antonio Tonatti era um músico com talento, mas nem tanto. Os pais não tinham dinheiro para comprar um piano, então ele aprendeu a tocar violino. Ele ficava tocando na frente do edifício e a sua música era a trilha sonora de várias pessoas por ali (inclusive de Gilda). Quando o prédio foi demolido sua saúde começou a piorar. Então ele faleceu antes mesmo da inauguração.

P.J Hammond era filho de um magnata que queria comprar os terrenos daquela vizinhança. Ele se torna um tubarão dos negócios igual ao pai e eles compram todos os terrenos dali, exceto o edifício, que não querem vender. Então ele fica obcecado por comprar o prédio. Quando finalmente consegue o prédio está caindo aos pedaços e o dinheiro da família começa a ir pro brejo. Então começa uma pressão para que ele venda. Ele não quer vender porque tem um valor afetivo. No fim ele vende, o edifício vai ser demolido e o novo prédio receberá seu nome Edifício Hammond. Mas com pouco tempo ele se suicida.

O Edifício

De volta ao presente:

De volta ao tempo presente. Os quatro fantasmas estão em frente ao edifício com seus assuntos inacabados quando uma coisa acontece, mas eu não vou falar o que é. Mas é um evento onde os fantasmas atuam e isso muda a vida de pessoas de forma inexplicável.

E a histtória acaba com 2 personagens aleatórios se encontrando em frente ao edifício. Porque a vida da cidade continua.

Fim.

O que eu achei de o Edifício?

O Will Eisner não dá nome ao prêmio dos quadrinhos atoa. O cara é um mestre da narrativa visual. É incrível como ele consegue criar personagens tão diferentes e tão completos em tão poucas páginas. É claro que existem esteriótipos que ele usa, mas é muito da realidade da época. O magnata que fuma charuto era mesmo um magnata que fuma charuto. Ele conta só o que precisa, o resto, que ele não conta, são as normalidades das pessoas envolvidas.

Mas a forma como ele usa as páginas e os quadros para contar é muito boa e a história é muito boa. E como eu disse, são menos de 100 páginas e sem tanto texto. Então é um gibi que dá para ler bem rápido e tem uma história muito gostosa.

É muito bom e eu recomendo demais.

O Edifício

Então é isso. Quadrinho excelente. Recomendo.
Mas você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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