Paraíso Perdido: Mulher Maravilha – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e, mesmo que eu não esteja conseguindo ler quase nada, eu ainda tenho coisa para resenhar. Muita coisa atrasada (já não é mais tanta assim). Então vamos nessa falar de Mulher Maravilha mais uma vez! Vamos nessa com Paraíso Perdido.

Paraíso Perdido: Mulher Maravilha

Paraíso Perdido é um arco de 2 edições que saíram em Mulher Maravilha #168 e #169 (2001), com roteiros do Phil Jimenez e arte do nosso eterno queridão, o George Pérez. Importante entender que saiu na revista mensal, porque ela depende muito, muito mesmo, da cronologia.

Então vamos lá falar de Mulher Maravilha: Paraíso Perdido (Paradise Island no original).

O que você precisa saber?

Antes de falar da trama, vou tentar fazer uma revisão de algumas coisas.

Em algum momento, lá nos anos 90, a rainha Hipólita, mãe da Diana, teve uma visão de que a Mulher Maravilha iria morrer. Então ela fez um novo torneio para que outra pessoa se tornasse Mulher Maravilha. Artemis ganhou, foi Mulher Maravilha por um tempo e depois morreu mesmo, mas foi de mentirinha e depois voltou à vida de algum jeito que eu não me lembro.

Depois disso, a Rainha Hipólita é incentivada a deixar a Ilha Paraíso e vai parar no passado. Isso coloca ela como a Mulher Maravilha que lutou na Segunda Guerra Mundial junto com a Sociedade da Justiça. Agora que a SJA está no presente (voltaram em uma história que eu acho que nem saiu no Brasil), é ela quem está bancando a Mulher Maravilha no mundo do patriarcado. Se não me engano ela chega a fazer umas pontas na Liga da Justiça também.

A Donna Troy ficou perdida depois da Crise, porque ela era uma Moça Maravilha em um mundo onde não tinha Mulher Maravilha ainda. Então todo o background dela foi reescrito. Nessa época ela era uma irmã da Diana, criada com restos da alma dela por uma tal de Magala, uma feiticeira das amazonas.

E uma última coisa (é sério, está acabando), em uma saga anterior, a Circe (aquela deusa/feiticeira/louca vilã da Mulher Maravilha) transportou as Bana Mighdal (outra tribo de amazonas que estavam abandonadas lá no Egito) para Themíscera e começado uma guerra.

Então agora, depois da guerra, as Banas estão vivendo em um cantinho da Ilha Paraíso, mas ainda existe uma animosidade entre as amazonas clássicas e as Banas.

Paraíso Perdido: Mulher Maravilha

Mulher Maravilha: Paraíso Perdido – resenha:

A história começa mesmo quando ocorre uma explosão em themyscira. Tudo indica que as Banas estão atacando. Em paralelo a isso, as Banas estão tentando construir uma cidade para elas, mas vivem sendo sabotadas. E tudo indica que as responsáveis sejam as outras amazonas. Está armada a treta.

Rola uma reunião, todo mundo se acusando, então a Hipólita volta, bolada tretando com todo mundo. Artemis diz que ela é uma rainha ausente e que não manda nada. Diana concorda. E começa uma briga generalizada.

Hipólita devia ser rainha de todas, mas tem muito receio com as Banas. Todo mundo tem muito receio com a Hipólita porque ela prefere ficar dando rolê de super herói do que ficar na ilha para resolver as tretas. Artemis está puta com a Hipólita porque ela foi mandada para morrer.

Então depois de muita briga e lavação de roupa suja, todo mundo se isola e vemos que Magala está organizando um grupo de amazonas separatistas. Hipólita fala “vou voltar para o mundo dos humanos, se resolvam aí”. Uma das Banas começa a descobrir que as bombas que explodiram dos dois lados tem a mesma origem. Mas aí é tarde demais porque a guerra já começou. Tiro, Porrada e Bomba e flecha e espadada também.

Guerra:

Basicamente a Megala deu arma para as Amazonas da ilha. Convenceu as Bana a ir pro pau, mas deixou as outras amazonas preparadas. Ela também atacou a Philipus (guarda real) e convenceu a Fúria (não vou explicar, é doideira e eu também não sei) a deitar a Mulher Maravilha e a Donna Troy na porrada.

Então começa uma guerra generalizada e não tem ninguém para impedir. Mas aí a Hipólita volta, salva as suas filhas, sai na porrada com a Artemis. Enquanto isso Diana sai no soco com a Fúria.

No fim das contas todo mundo conversa e Philipus consegue a informação de que a Magala estava por trás de tudo. Até porque uma das separatistas se arrepende do que fez. Então todo mundo vai enfrentar Megala que conta a história toda.

Basicamente ela é o espírito reencarnado de alguém que matou a Antíope. Ela renasceu na Megala, criou a Donna Troy e quem meteu a ideia errada de colocar a Artemis no esquema de Mulher Maravilha. Além de armar a guerra né.

Então quando parece que vai ter uma porradaria, a Fúria vira um monstrão com seus poderes de Fúria que ninguém sabe de onde vem e mata a Megala. Meio anticlímax.

No fim das contas, Diana e a Hipólita saem voando para acabar com a guerra. E a solução delas é acabar com a família real das amazonas. Elas destroem suas tiaras.

Será o começo de uma democracia na Ilha Paraíso? Fim.

Paraíso Perdido: Mulher Maravilha

O que eu achei de Paraíso Perdido?

Essa história é uma doideira! Você tem que ter um background de um material pouco conhecido da Mulher Maravilha para ler uma história que joga tudo na sua cara em duas edições. Tem uma conspiração, uma guerra, tretas familiares, revelações e tudo isso em duas edições. Dava para ser um arco de umas 4 edições ou até um pouco mais.

Por um lado é legal, porque é frenético, mas por um lado é doideira, porque é muito frenético. Mas a arte do George Pérez, que é um mestre e sempre será. Talvez se eu soubesse mais da Fúria e me lembrasse dessa história da morte da Antíope, ficasse melhor.

Mas é uma história legal sim. No Brasil saiu em uma edição especial de 52 páginas.

É simples de achar em sebos.

Paraíso Perdido: Mulher Maravilha

Então é isso, bom gibi. Adorei.
Mas e você, o que acha?
Deixe sua opinião aqui na área de comentários.
Curta a fanpage, siga no twitter e no instagram.
Compartilhe esse post.
Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

Você pode gostar...

Deixe uma resposta