Plutona (hq) – resenha sem spoiler

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha de quadrinhos e eu quero falar de um gibi bem esquisitinho. É esquisito, mas que me pegou de surpresa e me prendeu até o final. Então vamos nessa com Plutona.

Plutona:

Plutona é uma minissérie em quadrinhos publicado pela Image Comics em 2015 e 2016. São só 5 edições fechadinhas, com começo, meio e fim. Os roteiros são do Jeff Lemire (Sweeth Tooth) e arte da Emi Lenox.

A história já começa com cenas de uma pessoa morta. Pela roupa, collant, botas e máscara, vemos que é uma super-heroína.

Plutona

Corta para a casa de um garoto, um nerd cheio de posters de super-heróis no quarto. Depois vemos uma garota gordinha com um cachorrinho e uma jaqueta estilosa. Em seguida vemos um garoto com o pai bêbado. Ele rouba os cigarros do pai. E por último uma menina oriental que tem que levar o irmão menor junto com ela. Todos eles estudam na mesma escola.

As duas meninas, Mie e Diane são amigas. O garoto do cigarro, Ray, é um garoto problema, meio babaca dom todo mundo. Ele chama a Diane de gordinha e o Teddy de lerdão. Teddy é o nerd de super-heróis em um mundo onde eles existem. E tem a Mie e seu irmãozinho que eu esqueci o nome agora.

Cada um assiste sua aula. Então no final do dia Teddy fica no campo tentando avistar supers. Ray para para conversar com ele porque não quer ir para a casa (o pai é um bêbado zoado). Então as meninas chegam. Eles ficam conversando por ali até que Mie percebe que seu sumiu. Então eles entram no meio do mato para encontrar o garoto. Porém, o que eles encontram é o cadáver da Plutona.

Essa é a última página da primeira edição. Mais ou menos.

O que fazer? Como ela morreu?

Cada uma das edições tem 20 páginas de história dos garotos e, depois, uma mini história de 4 páginas contando a última aventura da Plutona. Porém, na última edição essa mini-história vem antes para fechar o entendimento de como ela foi parar ali.

O lance é que os garotos não podem contar para ninguém que eles encontraram a Plutona morta. Isso porque ela é a maior heroína desse universo. Então se os vilões souberem que ela morreu, pode dar uma merda no mundo.

Então o que fazer? Como esconder esses segredos. E afinal, de onde vinham os poderes da maior heroína do mundo? Esses são os dilemas da hq.

E eu não vou contar mais do que isso.

Plutona

O que eu achei de Plutona?

Esse gibi é muito legal. Eu gosto demais desse formato de 5 edições que muitas minisséries estão saindo. Eu sei que as editoras gostam do formato encadernado de 6 edições, mas ultimamente eu tenho curtido muito histórias com 5 edições. Corre mais rápido.

Tem todo o drama da heroína morta (e das crianças traumatizadas), mas a grande coisa desse gibi é a relação dos garotos. O Ray tem problemas em casa, então é super raivoso e super escroto. A Mie começa a se aproximar dele porque ele é badboy, mas acaba se afastando (e sendo escrota) da Diane no processo. O Teddy fica mais isolado, mas o mundo dele é quebra porque ele é o fã dos super heróis.

As relações entre eles fica mais interessante enquanto as coisas ficam cada vez mais estranhas (não, eu não vou contar). Até que chego o final que é meio anti-clímax em um sentido, mas é super barra pesada em outra.

Uma curiosidade é que a personagem que dá nome à história está morta. Mas é sua morte que move a história. Me lembra Morte Súbita ou Guardiões da Justiça (ainda vai ter resenha aqui).

Plutona

Muito bom esse quadrinho. Não sei se saiu no Brasil, mas se achar um encadernadinho dele, pode comprar. Recomendo.

E digo mais. Dava uma boa série esse gibi. Melhor do que muita coisa do Millar. Olha aí Netflix.

Então é isso aí. Quadrinho muito bom. Curti demais.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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