Sam Wilson, Captain America #1 – review

Salve salve seres humanos da terra.

Eu fui convidado para escrever no portal Cultura Nerd & Geek e esse foi meu primeiro texto lá. Um review da HQ do novo Capitão América, Sam Wilson.

Confira aí o texto.

Capitão America – Sam Wilson #1

Antes do review de fato é preciso explicar que Steve Rogers passou por um processo que removeu dele o Soro do Super Soldado, que é basicamente o que dava suas super capacidades e o mantinha jovem. Sam Wilson, o antigo Falcão, é o novo Capitão América. Steve Rogers assume como consultor da S.H.I.E.L.D e a relação entre eles estava bem. Até agora.

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A Narrativa da história é confusa pra caramba. Para entender é preciso compreender que existem 4 momentos:

1. A história começa no presente com Sam Wilson, o atual Capitão América, voando de Phoenix para Nova York e tendo que lidar com civis e o que eles pensam sobre ele. Algo errado aconteceu.

2. É a lembrança de uma história onde Sam e sua equipe (Misty Knight e Demolição) desbaratando uma das últimas bases da Hydra e entreganto o Ossos Cruzados (depois de um quebra pau, é claro) para a Maria Hill (atualmente Diretora da SHIELD). De cara percebe-se que a relação entre eles não está nada boa.

3. Esse é o ponto principal da história que quebra o status quo anterior. Sam Wilson reflete sobre o que ser o Capitão América representa e decide ser diferente de seu predescessor e revelar para o mundo suas convicções políticas, o que acaba criando movimentos como “Sam Wilson: Capitão ANTIAmérica” e #NãoÉMeuCapitãoAmérica.

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e 4. Que é a parte que vai tocar a história para frente, onde o Capitão é requisitado para procurar pessoas mexicanas que estão desaparecidas, possivelmente por culpa de um grupo nacionalista conservador paramilitar conhecido como Filhos da Serpente. Enquanto o grupo ataca um grupo de imigrantes ilegais, o Capitão América chega para dar porrada nos caras até que vem o cliffhanger quando uma equipe da SHIELD, sob comando de Steve Rogers chegra para arrumar uma treta.

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Fazendo uma linha do tempo, a ordem seria a seguinte: 3, 2, 4 e 1. É confuso mesmo.

A questão polêmica dessa história é que, resumindo muito, ainda tem gente muito racista nos Estados Unidos. Até então, o Capitão América negro não havia incomodado ninguém já que ele havia enfrentado apenas neonazistas da Hydra, o famoso inimigo comum. A partir do momento que ele toma posições políticas claras, aí a coisa muda.

Por incrível que pareça, os imbecis nacionalistas americanos ainda não haviam percebido que o Capitão América nunca representou eles de fato. Dessa vez a coisa fica clara quando ele decide ajudar pessoas claramente ilegais que estão “vindo para roubar nossos empregos”, o que, para o nacionalista americano médio, é um absurdo total.

Teve até gente babaca que quis fazer boicote a essa nova série, mas ninguém se importa com eles.

 

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O que eu achei? Fazia tempo que eu não lia uma história onde acontecia tanta coisa ao mesmo tempo. Enquanto eu lia eu achei que era uma hq de 48 páginas, mas, por incrível que pareça, tudo isso que eu falei acontece em uma edição regular de 24 páginas. Isso é sensacional.O ponto fraco é que a história ficou confusa. Algumas coisas eu só entendi relendo e lendo a edição #2 (não vou falar dela aqui), isso pode afastar novos leitores.

O desenho do Daniel Acuña é bom, mas acaba parecendo fraca por vir depois de uma fase com o Stwart Immonen, que é um monstro do desenho.

Essa série parece que vai ser realmente interessante. O Nick Spencer parece que não vei ter medo de ousar, e isso é muito bom.

Leiam a hq e comentem aqui.

Roteiro: Nick Spencer
Arte: Daniel Acuña

Um abraço. E tchal

via Cultura Nerd e Geek

 

Vulto

Desprezível.

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