Super Crooks: O Assalto – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu trouxe um material que tinha tudo para estar em evidência, mas não está. Estou falando de Super Crooks, do Mark Millar. Não vi a série, mas acabei de ler o gibi, então vamos falar dele.

Super Crooks

Super Crooks é um gibi do Mark Millar. O Millar ganhou uma piada recorrente de que ele escreve quadrinhos já pensando que suas obras serão adaptadas para filmes, ou séries… que é o que dá dinheiro de verdade. Isso tanto é verdade que ele fechou um acordo com a Netflix para várias adaptações dele de quadrinhos. Legado de Júpiter é dele e foi um fracasso.

Super Crooks virou uma série animada pela Netflix, mas eu não conheço ninguém que assistiu e não vi ninguém falando à respeito. Pois bem, eu li o gibi porque ganhei de presente. Então vamos lá.

Super Crooks: O Assalto – resenha:

Super Crooks é uma hq curtinha de 4 edições publicadas entre maio e agosto de 2012. O roteiro de Mark Millar e a arte é do Leinil Yu.

A história é uma história de roubo. Começa com um ladrãozinho super poderoso chamado Jhonny Faísca. Ele tem poderes elétricos e está no meio de um roubo com um bando genérico, quando é preso pelo Gladiador, o super herói local. Gladiador espanca todo mundo e prende todo mundo. Tem uma cena na prisão para mostrar que o menino Johnny entra e sai da prisão.

Cinco anos depois temos uma cena em um cassino. Um velho chamando Carmine está trapaceando em um cassino. Ele está usando um jovem com poderes de prever alguns segundos no futuro. Obviamente eles são pegos, porque não dá para ter um cassino em mundo de supers sem se preparar por isso. Então Carmine toma um apavoro do dono da cassino, Salamandra. Carmine termina devendo cem milhões de dólares.

Johnny sai da cadeia e vai encontrar a ex-noiva que está puta com ele por ter sido preso (de novo) antes do casamento. Carmine chega ferido contando que precisa de ajuda. E aí que Johnny conta que tem um plano de um roubo foda. Carmine topa, a ex-noiva, Kasey não está muito afim, mas Carmine é um paizão para geral porque ele é um vilão das antigas, o Chapa Quente.

Então eles decidem reunir a equipe.

O time:

Super Crooks

A segunda edição é uma reunião da antiga equipe. Tem um cara que fica intangível, Fantasma. Um controlador do clima chamado Previsão. Um telecinético chamado TC. E dois porradeiros com poderes de regeneração, os irmãos Diesel.

E tem um último membro, que eles vão encontrar na Espanha. A ideia é que eles vão ser super vilões lá na Espanha porque lá não têm super heróis.

O último membro é, na verdade, o Gladiador. Johnny basicamente descobriu que é gay, trocou nudes com o cara e estava usando isso para chantagear o cara. Eles dão um uniforme rosa para o cara.

No fim das contas ele só aceita porque o alvo é um super criminoso das antigas, o maior de todos: O Canalha.

O Canalha:

A terceira edição faz um flashback do cara para mostrar que ele é um super telepata vingativo do mal que mata toda a família e amigos de quem ele não gosta. E o guarda-costas dele é o Pretor, um super herói afastado por vários abusos.

Então basicamente temos um grupo de vilões B (com um herói A) se preparando para roubar o maior super vilão das antigas, com um exército particular e um super herói como segurança.

Então temos o roubo que eu não vou descrever, mas é relativamente simples. Tem reviravoltas, até porque toda história de roubo tem que ter reviravoltas. Mas a ação é bem interessante.

Não vou contar o final.

Super Crooks

O que eu achei de Super Crooks?

É uma história bem genérica. Não chega a ser ruim, mas não tem nada de especial. Com toda a certeza é um gibi do qual eu não vou lembrar absolutamente nada muito em breve.

Na real a melhor coisa é a história do super herói machão fodão é na verdade gay. É sempre interessante quebra de esteriótipo dos grandes ícones. Mas de forma geral a coisa toda é meio mal feita. É tudo muito corrido e sem tempo. A série tem 13 episódios, talvez expliquem melhor as coisas.

Eu acho que o Mark Millar tem boas ideias e escreve tudo nas pressas para entregar logo. Se um dia adaptarem podem dar mais atenção aos detalhes que ele não deu. Mas quase sempre me parece que as histórias são meio mal acabadas.

Tem uma coisa legal da ultra-violência, mas até isso cansa. Lá pela terceira edição você já nem se importa mais em ver dentes voando quando alguém dá um soco forte. Vira padrão e isso não é bom.

Novamente, não é ruim de todo. A história é arrumadinha, a arte é legal e os personagens são minimamente interessantes (bota minimamente nisso). Mas está longe de ser uma hq memorável.

Super Crooks

Então é isso. Meus pitacos sobre Super Crooks. Talvez eu assista à série.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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1 Resultado

  1. Edson Silva Oliveira disse:

    Eu já tinha lido os quadrinhos, e assisti a série.
    Realmente, ela dá um background maior, mas nem tanto.
    Achei divertidos, tanto um quanto o outro.

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