Superchoque temporada 1 – resenha (parte 1)

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de post de quadrinhos e eu quero falar de um dos personagens de quadrinhos mais amados da minha geração aqui no Brasil. Estou falando do Superchoque.

Então vamos nessa com a primeira temporada de Superchoque (2021 ~ 2023). Essa hq vem em uma leva de renascimento do Universo Milestone. Essa revista veio junto com Ícone e Rocket (que eu já resenhei aqui) e com uma revista mensal do Hardware que eu ainda não li.

São seis edições só, mas eu vou dividir em duas partes porque tem muito material e porque eu sou vagabundo também. Então vamos nessa.

Superchoque temporada 1 – (parte 1):

Superchoque

A história começa com o Virgil Hawkins, nosso querido Superchoque já acabou de ganhar seus poderes, porque isso foi mostrado na Milestone – O Retorno #0, que fala um pouco do que vai ser cada minissérie.

O que acontece é que estava havendo um protesto de Black Lives Matter com vários estudantes quando a polícia atira gás experimental e isso começa a derreter a pele e alguns dos jovens e causar vários efeitos adversos em outros. Esse é o Big Bang desse universo, ao contrário daquela explosão na guerra de gangues do clássico. Mas nos dois o gás pertence às indústrias Alva.

Então Virgil e várias outras pessoas ganham poderes. Virgil fica hospitalizado, mas logo volto. E assim que ele volta para a escola, ele entra numa treta contra o Raio de Fogo, que era o bule dele. Então ele fica cabreiro de pensar no que ele estaria se tornando. Ele acredita que seus poderes podem estar transformando ele em alguém violento.

E finalmente chegamos à edição 1:

Superchoque!

A história começa com o Virgil com essas dúvidas sobre si mesmo. E tem um pouco e flashback para quem não leu a Milestone – O Retorno. Então ele volta para a escola e descobre que outro aluno, um popular chamado Derek. Mas os amigos dele sabem que ele tem poderes.

É apresentado um blogueiro chamado Darius, que está desde o começo denunciando o que está acontecendo com os transformados. Ele vai ser mais importante mais para o final do arco.

Depois temos uma bela interação entre a família Hawkins, que é interrompida pela chegada do Raio de Fogo chamado para a briga.

A briga é boa, mas Raio de Fogo atira fogo na casa da família.

Superchoque 2:

Virgil deixa o Raio de Fogo escapar para poder salvar a casa. Mas agora sua família sabe que ele tem poderes.

De volta na escola, Darius quer entrevistar Virgil, mas ele não está muito à fim e acaba tratando o amigo mal. Darius entrevista um transformado de um grupo que estava se formando. Ele conta que um cara chamado Holocausto estava reunindo transformados em uma espécie de super-seita, mas que um monte de militares chegou prendendo todo mundo. (Holocausto era um vilão importante na velha Milestone).

Enquanto isso Virgil entra em contato com Curtis Metcalf, o Hardware, para pedir ajuda. Curtis não pode ajudar porque está sendo perseguido pela polícia, mas dá um galpão com equipamentos para ele. Lá ele consegue vários equipamentos legais, mas acaba sendo cercado pela polícia.

Superchoque 3:

Virgil consegue fugir da polícia com uma roupa escondendo sua identidade. Raio de Fogo, que foi capturado pelos militares, se oferece como agente para entregar outros transformados. Daisy conta pros Darius que ela também tem poderes e ele continua investigando.

Virgil custura seu novo uniforme com um tecido especial, se reaproxima do seus pais e de seus amigos Ritchie e Frieda, que ele tinha tratado eles meio mal. Essa parte meio que encerra o arco de redescoberta do personagem.

E no fim temos uma cena onde agentes federais vão até a escola para pegar alguns transformados com ajuda do Raio de Fogo. Por sorte Virgil não está na sala e Darius salva ele de ir para lá.

E assim termina essa metade (meu deus) com transformados sendo capturados pelo governo.

Static

O que eu achei de reler essa primeira metade?

Eu gosto muito dessa modernização do personagem. O fato de ser num protesto #blacklivesmatter acho super interessante e super moderno. Coloca os jovens muito mais engajados em temas políticos do que só retratar a periferia como um lugar violento e cheio de gangues (que até podia ser assim mesmo, não sei).

A família do Virgil é crucial para essa história também. Ele poderia ser o herói quebrado, mas no caso que o conceito da família negra desestruturada é quase um clichê, a família dele ser boa e compreensiva passa a ser o diferencial. É muito plausível que alguém superpoderoso como ele se mantenha bom. E você acredita nisso porque ele está cercado de pessoas boas. É sútil e é sensacional.

As próximas três vão ter mais ação. Prometo.

E é isso aí.

Superchoque

Então é isso. Muito bom esse quadrinho. Adorei reler.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau

Vulto

Desprezível.

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1 Resultado

  1. 24 maio, 2023

    […] do Superchoque. São 6 edições, mas eu escolhi dividir em 2 partes para poder comentar bem. A primeira parte eu falei do prelúdio e das edições de #1 a #3. Então vamos lá com a segunda parte. Edições #4 a […]

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