Superchoque temporada 1 – resenha (parte 2)
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de post de quadrinhos e eu trouxe a segunda parte da minha resenha da minissérie do Superchoque. São 6 edições, mas eu escolhi dividir em 2 partes para poder comentar bem. A primeira parte eu falei do prelúdio e das edições de #1 a #3. Então vamos lá com a segunda parte. Edições #4 a #6.
Na primeira parte Virgil Hawkins descobre os poderes e fica muito puto e com muito medo de se tornar perigoso. Ele enfrenta o Raio de Fogo e discute com Darius que é o jovem streamer famosinho da sua escola. No fim das contas ele acaba contando para a família e para alguns amigos próximos e recebe o apoio de todos. Isso meio que termina a parte de dúvida e auto-descoberta.
Enquanto isso, um grupo paramilitar está caçando os transformados. Raio de Fogo se une a eles para caçar geral e capturam alguns transformados na escola, entre elas a Daisy, uma amiga do Virgil.
Superchoque – temporada 1, parte 2:
A quarta edição começa com os agentes indo até a casa de Virgil, mas os pais o protegem. Então agora eles já sabem o que está acontecendo. Então Virgil termina de preparar seu uniforme com ajuda da irmã e parte para missão de encontrar e resgatar os transformados.
E aí começa a ação final da história. Virgil, Darius, Richie e Frieda vão para essa missão secreta. Darius consegue rastrear o relógio da Frieda e com isso eles têm a localização. E daí é ação.
Eles invadem. Virgil sai na porrada com Raio de Fogo pela terceira vez e o derrota. Depois com a ajuda dos garotos eles encontram as celas e soltam os transformados. Porém, alguns deles se rebelam e rola mais uma porradaria. Porém, quando ele derrota o Shiv, ele estende a mão e faz um belo discurso de herói. O discurso todo é na linha de que os transformados não devem lutar entre si.
Então temos o momento final, quando os agentes chegam. Como ato final, Super Choque usa muito poder para fritar os servidores do projeto e fugir com todo mundo.
Epílogo:
No epílogo temos o Superchoque já consolidado como um herói, ajudando outro transformado que está cercado. Ele também faz uma parada de hackear as telas da cidade para mandar uma mensagem, quase um hackativismo.
E, na última cena, o agente que era o chefão do projeto do mal, recebe a visita de alguém capaz de manipular sombras. Conhecendo o personagem, é aquele tal de Evan, o vilão clássico do Superchoque.
O que eu achei de Superchoque:
Eu gostei muito dessa nova fase da Milestone. Sempre foi uma editora (ou um selo) ativista, feita por gente negra para falar de super heróis negros. Porém, até onde eu me lembro, os temas ainda eram temas bem comuns.
Me parece que nessa nova fase, o selo não tem mais nenhum receio de tratar dos temas sociais sem dó nenhum. O Big Bang acontecer por conta de violência policial em um protesto do Black Lives Matter é uma baita mudança legal. O elenco de apoio é super interessante e bondoso também, então acho que é um bom contraponto ao esteriótipo da família negra problemática.
E tem o Darius e a coisa dele ser um pré-jornalista de internet funciona muito na história. E aí vem o tratamento dado aos transformados que é praticamente um tratamento nazista mesmo.
Baita história. Roteiro bom, ritmo legal e arte linda. Recomendo muito.
Já tem algumas edições na Amazon. Mas talvez valha a pena esperar sair encadernado
Então é isso. Baita gibi legal. Curti.
Mas e você, lembra do Superchoque?
Deixe sua opinião aqui na área de comentários.
Curta a fanpage, siga no twitter e no instagram.
Compartilhe esse post.
Um abraço.
E tchau.