Supergirl: Mulher do Amanhã – resenha parte 2

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos (não era) e eu quero continuar a resenha um dos gibis mais lindos e maravilhosos que eu li em algum tempo. Então vamos nessa falar de Supergirl: Mulher do Amanhã.

Essa minissérie tem um total de 8 edições e acontece bastante coisa em todas elas. Então eu dividi essa resenha em duas partes para poder focar melhor. Essa é a parte 2 e você pode ler a parte 1 aqui. Então vamos nessa.

Supergirl: Mulher do Amanhã é uma mini de 2021 com roteiros do Tom King e com artes da BRASILEIRA Bilquis Evely.

Supergirl: Mulher do Amanhã (parte 2):

Supergirl Mulher do Amanhã

A quinta edição já começa com a Supergirl e Ruthye encontrando o Krem das colinas amarelas. Mas ela é “derrotada” porque ele se preparou. Ele usa um Globo de Mordru que teleportam as garotas para um planeta muito distante. Essa edição se passa toda nesse planeta, que tem um sol verde.

A história é que esse sol verde tira os poderes de kryptonianos enquanto é dia. Além disso o planeta é cheio de monstros gigantes. Então Ruthye se vê obrigada a cuidar da Supergirl até que o sol se ponha. Ela chega a precisar enfrentar um lagarto gigante. No fim elas sobrevivem e fogem.

O fim de Krypton:

Essa é uma das histórias mais intensas da Supergirl de todos os tempos. Ela volta a encontrar o Krem, que teve tempo de criar outro Globo de Mordru. Ele joga o globo nela e ela começa a fugir. De acordo com ele, “Nenhum homem ou mulher pode fugir do globo”, mas ela já está contando com isso e usa Cometa, o cavalo alado da Supergirl para fugir.

A história toda é ela montada em seu cavalo alado fugindo em velocidades assustadoras (com páginas lindíssimas) enquanto a história do passado da Supergirl é contada em flahsback.

A novidade aqui é que a história nos lembra que a Kara Zor El, não era um bebê quando Krypton foi destruído. Ela tinha uma vida, memórias, amigos e muito a perder. Além disso, mesmo depois do fim do planeta, ela ainda viveu em Argo City, um pedaço de Krypton coberto por uma cúpula e matando sua população lentamente por envenenamento.

Supergirl Mulher do Amanhã

Krem:

Depois de escapar do Globo de Mrodru, Supergirl capturou o Krem das colinas amarelas, o homem que matou o pai da menina Ruthye. Agora chegou a hora dela finalmente enfrentar os piratas da Brigada Barbond.

Então nessa história temos duas cenas acontecendo em paralelo. No espaço, uma baita luta da Supergirl contra a Brigada Barbond e todo o seu aparato de guerra. E enquanto isso, em um planeta, temos Ruthye e Cometa conversando com o Krem, que está preso e amarrado. Ela pensa em matá-lo em vários momentos, mas Cometa não deixa.

Krem conta porque matou o pai dela e revela que é sim, um homem indigno. E que por isso mesmo ele se tornou um brigadeiro dos Barbond.

Supergirl começa a passar perrengue na luta e fica capturada, quase derrotada. Então ela é obrigada a pedir ajuda para Cometa, deixando Ruthye sozinha com sua vingança.

Final:

Finalmente chegamos ao final. Supergirl e Cometa lutando com a Brigada Barbond. Enquanto isso Ruthye se vê sozinha com o homem que matou seu pai.

Ela não consegue matá-lo covardemente, então o desafia para um duelo e consegue, com muito esforço, derrotá-lo. E agora, mais do que nunca ela tem o direito de matá-lo. Mas então ela…

Não vou contar o final da hq e nem a virada final que é linda e maravilhosa, mas o drama do final é: matar o não matar? A vingança justifica matar alguém indefeso? Sentir prazer na morte de alguém não te faz parecido? O que Ruthye acha disso e o que a Supergirl acha disso? Esses são os temas dessa linda história.

Supergirl Mulher do Amanhã

O que eu ache de Supergirl: Mulher do Amanhã?

Essa hq é linda. Ela fala de assassinatos terríveis e massacres tenebrosos, mas também fala de como a Supergirl é maior do que isso. Cada horror justifica uma bela cena de compaixão por parte de nossa heroína com um S no peito.

Mas, mesmo assim, ela passa por coisa demais. E mesmo sendo super, ela ainda é só uma pessoa. E ela é adulta agora, aquela época da vida onde ficamos propensos a perder a esperança. No final temos um pouco disso.

A Supergirl ensina a Ruthye a ser melhor (não com discursos, mas com ações) e no final ela precisa beber da esperança que ela plantou na garota. A história é linda demais.

E as artes são um desbunde. É uma das hqs mais bonitas que eu li em muito tempo.

Isso já foi compilado em encadernado lá fora e deve sair em português em breve. Compre. Faça isso por você. Recomendo muito, muito mesmo.

Então é isso aí. HQ linda. Adorei ler duas vezes para escrever esses textos.
Mas e você, o que achou dessas artes?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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