Viúva Negra e as Garotas Marvel – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é natal, mas também é dia de falar de quadrinhos por causa das regras malucas que só fazem sentido na minha cabeça. Hoje eu vou falar de Viúva Negra e as Garotas Marvel, uma minissérie bem legalzinha. Então vamos lá.

Viúva Negra e as Garotas Marvel – resenha

Viúva Negra e as Garotas Marvel é uma minissérie de 2010, que tem 4 edições com roteiros do Paul Tobin. A arte é de um artista diferente em cada edição.

Cada edição conta uma história fechada com a Viúva Negra e alguma outra personagem feminina da Marvel. Por mais que as outras personagens sejam trabalhadas de forma interessante, a estrela das histórias é a Viúva Negra e suas capacidades de espionagem que até parecem bruxaria para quem vê de fora.

Encantor

A primeira edição é uma história da Viúva Negra com a Encantor, aquela vilã do Thor. Na verdade são duas histórias em paralelo: No presente, temos a Viúva Negra invadindo uma instalação militar russa, porrando todo mundo para pegar algum figurão. O cara se tranca em um bunker, mas ela consegue fingir que foi derrotada para fazer o cara sair e ser capturado.

Enquanto isso, temos uma outra história que se passa durante a infância da jovem Natasha Romanoff, enquanto ela treina para ser uma assassina sinistra. A novidade aqui é que, na verdade, a Natasha era uma candidata ruim que ia ser descartada. Então a Encantor aparece para ela e usa sua magia para guiá-la em uma tentativa de fuga fantástica. No final a própria Encantor trai a jovem Natasha e ela acaba sendo recapturada, mas agora ela é considerada uma forte candidata.

Vespa

Essa história se passa no começo da participação da Viúva Negra nos Vingadores. Os Vingadores vão até a Latveria para trocar uma ideia com o Doutor Destino, mas tudo dá errado e começa uma treta entre os Vingadores e os Destinobôs. A Viúva Negra e a Vespa acabam perdendo a carona e ficam presas na Latveria.

Rapidamente a Viúva bola um plano, arruma um disfarce e elas conseguem começar uma fuga do terreno da Latveria. No fim elas roubam um avião, quase são derrubadas, mas sobrevivem tempo suficiente para que os outros Vingadores voltem para salvá-las. Além disso elas conseguem surrupiar um dos Destinobôs para que possam ser estudados. Sucesso.

Miss Marvel

Essa história se passa em algum momento em que a Miss Marvel (Carol Denvers) é uma heroína novata. A Viúva Negra precisa, entre outras coisas, investigá-la.

A treta começa quando um atentado terrorista em um prédio abre um laboratório secreto dos tempos do Caveira Vermelha. Isso libera um robô do mal o que faz com que as duas heroínas precisem trabalhar juntas.

No fim das contas, Natasha descobre como desligar o robô, mas não conta para a Carol. Quando a robô começa a ameaçar se explodir, a Miss Marvel se mostra disposta a se sacrificar para salvar a cidade. Então a Viúva desliga o robô.

A cidade foi salva e a Viúva Negra conseguiu ter certeza que a Miss Marvel é uma heroína de verdade. Heróis de verdade salvam pessoas.

Tempestade

Nessa edição, um ex-mafioso fugiu para os subterrâneos de Nova York e começou a controlar alguns dos molóides, aquele povo do subterrâneo. Algumas pessoas foram sequestradas e a polícia local conseguiu o contato de algumas pessoas: a Viúva Negra, a Tempestade e o Toupeira.

Então começa uma busca que envolve bater na máfia, fazer chover e descer nos subterrâneos para encontrar os molóides e o tal mafioso. No fim tem uma treta e Toupeira volta a controlar os molóides e se reposiciona como vilão. Mas o que importa é que as pessoas sequestradas foram salvas e o cara foi preso.

O que eu achei dessa minissérie?

No geral eu gostei, mas a série tem alguns probleminhas. A primeira história insere essa influência externa para que a Natasha seja boa, o que muda muito do que conhecemos. E eu não sei se isso foi usado depois ou simplesmente esquecido.

A última história dá uma quebra no ritmo, porque ela parece menos fodona do que no resto da série toda.

Mas, no geral, muitas cenas boas da Viúva Negra batendo em pessoas e sendo uma super espiã (e bota super nisso). É uma histórias simples, mas é bem gostosinho de ler.

Não sei onde isso saiu no Brasil, mas é legal. Recomendo.

Então é isso, um gibizinho maneiro. Gostei bastante.
E você, já tinha ouvido falar?
Deixe sua opinião aqui na área de comentários.
Curta a fanpage, siga no twitter e no instagram.
Compartilhe esse post.
Um abraço.
E tchau.