A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas – resenha sem spoiler

Salve, salve, seres humanos e robôs a terra.
Hoje é dia de falar de filminho e eu tive a enorme alegria de assistir o filme mais hypado da Netflix no momento, A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas. Tem motivo para ter hype porque o filme é bem interessante. Então vamos lá falar dele.

A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas – resenha sem spoiler

A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas

A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas é um longa de animação original da Netflix e conta a história de uma família no meio do apocalipse robô.

A protagonista, Katie, (quem narra a história, porque na prática a família inteira é protagonista) é uma adolescente doidinha que faz vídeos para a internet e está indo para uma faculdade de cinema. O pai, Rick, dela é um cara meio avesso à tecnologia e não entende as coisas que ela faz. Ele é o típico pai que prefere que a filha faça algo que dê dinheiro. O maior drama do filme é entre os dois.

A mãe, Linda, é uma professora que só quer que sua família fique bem. E ela tem um pouco de inveja da família dos vizinhos, que postam fotos bonitas no instagram e são muito unidos. E o outro filho, Aaron, é um garoto nerd de dinossauros. Ele gosta de todo mundo, então não têm muitos dramas. E a família tem um cachorro, um pug chamado Monchi.

A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas

Os Robôs:

O vilão é uma inteligência artificial chamada Pal, que dominou um exército de robôs e pretende capturar todos os humanos. Não vou falar muito da trama porque essa é uma resenha sem spoiler, mas porque a família importa mais do que os robôs.

Então começa a rebelião das máquinas. A família Mitchell, que estava em uma roadtrip, se vê como os últimos humanos ainda livres (isso é dito na primeira cena do filme, então não é spoiler). A Katie é doidinha e quer bolar uns planos malucos para salvar o mundo, mas o pai é super protetor e quer proteger todo mundo. Um choque de gerações.

No meio da correria eles conseguem a ajuda de dois robôs com defeito e partem em uma aventura para salvar o mundo (ou não teria filme). Aí é aventura, com tiro, porrada e bomba, drift de carro, lutas de espada e muita comédia.

Não vou contar o filme, você precisa assistir.

O que eu achei de A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas?

Eu adorei o filme. Eu tive o prazer de assistir com a minha mãe no dia das mães e o filme é simplesmente maravilhoso. Ele tem uma linguagem leve, mas com um draminha familiar muito tocante sem ser bad vibe.

A ação funciona lindamente e as piadas são muito boas. O filme dá uma aula de construção de narrativa, criando elementos que parecem piadas soltas, mas que voltam depois se encaixando no roteiro de forma sensacional.

As relações entre cada par de personagens é muito bem construída e os diálogos são excelentes. Eu não me lembro de nenhum momento onde algum diálogo não tem utilidade para o filme. A sensação que eu tenho é que cada fala, cada piadinha, cada detalhe de edição tem um motivo para estar no filme. Tem coisas que não precisariam estar lá, mas a atenção nos detalhes chega a ser tocante. É muito trabalho duro, mas principalmente é muita vontade de deixar tudo no lugar.

A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas

Eu achei que a solução seria um pouco mais brega, mas não foi. Obviamente a família se entende no final (o objetivo do filme é esse mesmo), mas a solução final da revolta das máquinas não é só uma bobagem do tipo “o poder do amor sempre vence”.

Concluindo:

Eu vou parar por aqui, porque eu quero muito recomendar esse filme. Então assista esse filme, porque ele é lindo-maravilhoso e tecnicamente excelente. Não tenho nada para reclamar. Recomendo demais!

Agradeço à minha querida amiga Johanna (que já escreveu alguns textos aqui para o site) por ter me indicado o filme. Muito obrigado.

THE MITCHELLS VS. THE MACHINES – (Pictured) “PAL Max robots”. Cr: ©2021 SPAI. All Rights Reserved.

Então é isso, um filme sensacional! Estou feliz e contemplado.
Mas e você, é um cachorro, um porco ou um pão de forma?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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    […] Mas, o mais interessante mesmo, é que parece que João, o Humano, é muito mais físico e pragmático, enquanto Arthur, o robô, é mais ligado em metáforas, conhecimento e arte. Normalmente pensamos o contrário, que a humanidade do humano vai trazer a máquina para perto (acontece em Família Mitchel). […]

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