Best Friend, um curta syfy sobre vícios

Salve, salve, seres humanos e pessoas que só existem na minha cabeça.
Hoooje é dia de curta metragem e eu trouxe uma animação bem maneira e com carinha de Black Mirror. Hoje eu trouxe o Best Friend.

 

Best Friend

 

Best friend é um curta do pessoal da Gobelins, que é um escola de animação que faz vários curtas. O curta conta a história de um carinha que vive em um mundo futurista, onde você pode plugar um aparelho de realidade aumentada na sua cabeça, e ele permite que você acrescente amigos virtuais ao seu mundo pessoal. Então é assim, você está sozinho na sua sala, mas na sua visão (realidade aumentada), tem uma pessoa sentada no sofá e ela é sua melhor amiga.

Bem legal, mas é claro que vai dar errado e virar um vício, afastando as pessoas da realidade e todas aquelas críticas sociais que a gente já espera. E tem outra coisa: a ‘bateria’ desse aparelho acaba bem rápido e, para carregar, você precisa comprar uma espécie de colírio. Vicia, aliena e custa dinheiro, então eu vou chamar de droga.

Assim sendo, é claro que vai dar merda.

Então assista aí a Best Friend:

 





Eu achei o curta muito interessante, primeiramente por que o traço é bem bonito e segundo por que o ritmo e a narrativa são bem legais.

O curta parece que vai ser bad vibe e acabar mal, mas no final o personagem compra outro aparelhinho e tudo fica “bem”. Então qual que é a mensagem desse vídeo? É complexo, não é simples não.

 

 

Me parece, que esse curta é sobre vícios aceitáveis. O protagonista claramente tem uma vida merda e é viciado em uma coisa que custa caro, mas o faz feliz por um curto período de tempo (coloque sua droga preferida aqui), mas, nessa sociedade esse vício é completamente aceitável. Se você tiver dinheiro, você pode comprar, e ninguém te julga. Se você tem dinheiro está tudo bem.

O grande monstro da história, que é o ladrão, é viciado na mesma coisa que o protagonista, mas ele não tem dinheiro e o vício faz com ele faça algo horrível, que é roubar.

 

 

Então, a gente tem dois tipos de pessoas, viciadas na mesma coisa, mas um é socialmente aceito, “feliz”, e não recriminado em seu vício. Enquanto o outro é um viciado maluco, ladrão e escória da sociedade.

É como comparar o executivo que não consegue viver sem beber e o mendigo alcoólatra que vive na rua. É o mesmo tipo de vício, mas com papéis sociais diferentes.

 




Além disso, a Best Friend é uma droga que tem publicidade espalhada por toda a cidade, por que é uma droga aceita. Tão aceita, que tem fila para comprar.

Para mim, essa mensagem é muito mais legal. Adorei.
E você? Também interpretou nessa linha ou percebeu outras coisas?
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Um abraço.
E tchau.



Vulto

Desprezível.

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1 Resultado

  1. 8 fevereiro, 2024

    […] Esse curta me lembra muito um outro curta chamado Best Friend. Assista também. […]

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