Bucky, aquele anime das bolas rosas – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e esse é um post cheio de poeira porque eu vou falar de um anime da época do finado Band Kids. Só não é filme velho review porque não é filme. Mas é velho com certeza. Então vamos lá com Bucky.

Bucky:

Bucky

Bucky (Jibaku-Kun) é um mangá de 1997, que virou um anime em 2000. O anime conta a história de Bucky, a grande criança do primeiro mundo, e seu espírito Jibaki, ou Jibaku, que é quem dá nome ao mangá.

Esse mundo é totalmente esquisito e só vai ser explicado durante o anime, e olhe lá. O mundo é basicamente uma torre no meio, chamada de Torre Pontiaguda, com 12 mundos em volta na posição dos números do relógio. Cada um dos mundos possui uma grande criança, uma criança porradeira com habilidades especiais e um espírito. Os espíritos são bolinhas rosas com braços e pernas e que explodem quando abrem as mãos. As grandes crianças têm a obrigação de ajudar as pessoas e enfrentar os monstros encrenqueiros.

A história começa mostrando Bucky, que é uma criança escrota do primeiro mundo. Ele só tem um sonho e uma ambição: ser o rei e governar o mundo todo. Ele não dá bola para as grandes crianças, até que ele acaba enfrentando um monstro e encontra Spark, a grande criança do primeiro mundo, a mais poderosa e a mais famosa de todas.

Então Bucky conta seu sonho para o Spark que decide passar o cargo (e o espírito) para ele. E do nada Bucky vira a grande criança de Primas (o primeiro mundo) e o sucessor de Spark. Então todo mundo fica curioso com isso.

O Bucky não sabe nada das grandes crianças e das regras delas, então vai viajar o mundo aprontando várias confusões com seus companheiros (que ele chama de escravos): Pinky do segundo mundo e Kai do terceiro mundo.

Essa é a introdução. Como eu sei que ninguém vai rever Bucky mesmo (eu só reassisti porque me odeio e porque gosto da abertura), vou contar mais.

Bucky vovó gostosa

Sobre os 12 Mundos:

Com o tempo, Bucky descobre que também existem os Grande Soldados. Eles são tipo grandes crianças melhores e que vivem na Torre Pontiaguda tocando o terror. A vó da Pinky recebeu convite para ser uma, mas não quis e foi amaldiçoada por isso. O único grande soldado que tem é um tal de Hell que fica amaldiçoando todo mundo que ele não gosta. E ele ama o Bucky.

Durante a história vamos vendo que cada vez aparecem mais monstros encrenqueiros. Isso se dá porque tem um maluco de manto que anda por aí espalhando o Veneno do Despertar, que faz com que os monstros fiquem grandões e do mal. No final, o nome desse cara é Slash.

O trio protagonista passa por cada um dos mundos enfrentando monstros e vivendo algumas aventuras com as grandes crianças. Depois do 5º mundo colocam uma recompensa na cabeça do trio e eles precisam enfrentar na porrada as outras grandes crianças. Mas o Bucky é fodão e enfia a porrada em todo mundo.

No fim das contas a Torre Pontiaguda é uma nave espacial. A princesa que fica lá na água fazendo blub e o Spark são alienígenas, assim como o Slash que veio para a terra junto com eles. Na verdade ele é uma entidade maligna criada nos sonhos da princesa (que eu esqueci o nome) e quer corromper tudo.

Mas daí o Bucky aprende um poder chamado Purificador e vai ter que salvar o dia enfiando porrada no Slahs, mesmo depois que a nave vai embora.

Bucky 12 mundos

O Bucky em si:

Eu lembrava que esse era uma anime onde o protagonista era um escroto completo. E de fato ele é, em partes. O sonho dele de ser o rei do mundo e chamar todo mundo de escravo, é só um jeito mais babaca de dizer que o sonho dele é ser o mais forte. Então não tem nada de estranho. Mas sim, ele é super mal educado e desdenha de todo mundo.

Porém, ele tem caráter em alguns momentos. Ele vive dando lição de moral em quem desiste. Em quem não protege os outros e em quem não se dedica nas buscas dos próprios sonhos. É um personagem mais interessante do que eu me lembrava.

E o mais interessante é que ele é poderoso para caramba. Ele aprende várias técnicas muito rápido, em especial a Onda Poderosa, que ele aprende só olhando. Tem um episódio que ele sai explodindo tanto as coisas que ele, basicamente, quebra a maldição do mundo 6e9 na pedrada. O bicho é bruto.

E no final ele sai desenvolvendo tantos poderes que ele começa a voar e você nem acha estranho.

Bucky

O que eu achei ao re-assistir Bucky?

Esse anime é bem esquisito. Se os espíritos não parecessem sacos depilados enormes com mãos, pés e rostos, ele teria tudo para ser muito mais carismático. Eu gosto da ideia maluca das grandes crianças, dos espíritos que explodem e do protagonista babaca. Tem muito conceito legal, mas o anime é tão mal acabado. Tão mal acabado que dá uma preguiça.

Tem um ou outro episódio muito babaca. Tem um tom de humor bem ruim em alguns momentos. E a história é super mal explicada. Se os desenhos fossem um pouquinho melhores e o roteiro fosse minimamente revisado, podia ser um bom anime. Mas não é.

Não é um bom anime, mas acho que é um anime que pode ensinar algumas coisas.

Pinky e Bambi

O conceito do Veneno do Despertar é muito legal. O/A Ali Babá é muito legal. Os monstros sendo evaporados é interessante, porque não tem dó mesmo. Além disso tem umas boas cenas de surras humilhantes.

Então em resumo: Não é bom, mas tem coisa boa. E eu me diverti assistindo. Mas não recomendo não. Já tomei esse tiro por você.

Ah sim, tem completo no youtube. Mas eu não recomendo.

Blub
“Blub”

Então é isso. Finalmente assisti para entender. E não entendi tudo mesmo assim.
Mas e você? Lembrava de Bucky?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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    […] parece um testículo com braços e pernas? Pois é, esse anime existe mesmo, não é um delírio e eu resenhei ele aqui. Essa cena é do segundo episódio desse […]

  2. 15 março, 2024

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