Carmen Sandiego: temporada 2 – resenha sem spoilers
Salve, salve, ladrões e ladras da terra.
Estreou no começo desse mês a segunda temporada de Carmen Sandiego, a nova série da Netflix. Assisti assim que saiu, mas enrolei para escrever essa resenha, mas nada disso importa. Então vamos lá.
MAS ATENÇÃO! Essa resenha não vai ter spoilers das grandes viradas que acontecem nessa temporada, mas eu vou partir da ideia de que você já viu a primeira temporada. Então deve ter spoiler da primeira temporada.
Relembrando o fim da primeira temporada:
No fim da primeira temporada Shadowsan (um dos professores da VILE) trai a VILE e salva a Carmen Sandiego da Coach Grunt. Ele conta para ela que foi ele quem a encontrou quando criança na Argentina. Além disso, ele entrega mais um dos HDs da VILE para a Carmen.
O Inspetor Devineaux e sua parceira Julia Argent, entram para a ACME, que é um grupo secreto acima da Interpol. No último ep, ele é sequestrado e interage com a Carmen. Julia acredita que a Carmen não é do mal, mas a ACME não tem certeza, já que ela é vista trabalhando com o Shadowsan.
Agora:
Nessa segunda temporada, Shadowsan entra para o time e a relação dele com a Carmen é trabalhada com mais afinco. Ele questiona o fato do grupo dela ser mais informal e “amador”, enquanto ele está acostumado com disciplina e uma grande sede como a da VILE.
Além disso, os passados dos personagens são trabalhados com mais calma. Tem um episódio no japão que conta o passado do Shadowsan. Um par de episódio que conta como Zack e Ivy entraram para o crime e se aliaram à Carmen. E, já no fim da temporada, um pouco mais de informação sobre o passado de Carmen Sandiego, que tem relação com Shadowsan e com a própria ACME.
Enquanto isso, a VILE tenta encontrar um novo professor para substituir Shadowsan. Os candidatos são ladrões já formados com operações consolidadas por todo o mundo. Então, em cada missão em algum país, tem algum novo vilão sendo testado. Isso é bem interessante. E a vilã do japão é muito legal.
Devineaux é removido da ACME por ter comprometido a operação no final da primeira temporada. Enquanto isso Julia tenta convencer a Chefe de que a Carmen não é do mal. Nessa temporada a Chefe da ACME é uma personagem muito importante.
Então esse é o cenário dessa temporada: O time vermelho melhora muito com a presença do Shadowsan; a VILE tentando se reinventar; A ACME mais presente; e muito mais foco no passado dos personagens.
O que eu achei da segunda temporada de Carmen Sandiego?
A temporada é muito boa. Começa meio morna, mas fica muito interessante do episódio 4 (ou 3) para frente. Os passados começam a se conectar e você começa a ter uma ideia melhor de como as coisas se conectam. VILE, Shadowsan, Carmen Sandiego e até a Chefe. Tudo conectado.
Uma coisa legal é que, durante muito tempo, a ACME acredita que a Carmen Sandiego trabalha com a VILE e a VILE acha que ela está ajudando a ACME. Então temos o tempo todo a questão da informação como ponto fundamental da narrativa. Quem sabe o quê? Quem não sabe o quê?
A série continua muito legal e 10 é um número excelente de episódios. Não é muito curto e nem enrola muito. Eu curti bastante.
Ah sim! O primeiro episódio é no Rio de Janeiro e tem uma favela tão fofinha. Chega a ser engraçado.
Então é isso, Carmen Sandiego é uma série que eu continuo recomendando.
E você, já assistiu? Não tinha visto a primeira temporada e não entendeu nada?
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Um abraço.
E tchau.
