Castelo de Vidro – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha (se não era vai, vai ser, não faço ideia de quando esse post vai sair) e eu quero falar sobre um filme que me indicaram. Então vamos nessa com Castelo de Vidro.

Castelo de Vidro:

Castelo de Vidro

Castelo de Vidro é um filme de 2017 com a Brie Larson (Capitã Marvel) e o Woody Harrelson (True Detective). O filme conta a história de uma menina com uma família doida. O pai é especialmente paçoquinha da cabeça e por conta de sua ideologia biruta ele coloca a família para comer o diabo que o pão amassou. A mãe é menos ostensiva nas suas ideia-errada, mas também não ajuda muito.

O filme começa a protagonista, Jeanette, bem sucedida como escritora famosa de revista de fofoca. E ela está noiva também. Então ela precisa contar pros pais que está noiva, mas o pai é um completo maluco. Enquanto ela está voltando para casa de táxi depois de um jantar ela passa pelos pais coletando lixo pelas ruas de Nova York. E daí começam os flashbacks.

O filme segue uma estrutura simplas. A história atual vai rolando, intercalando com os flashbacks de forma linear mesmo.

Passado:

Castelo de Vidro

A primeira lembrança é de Jeanette, ainda muito criança, sofrendo queimaduras de segundo grau porque a mãe não quer cozinhar. Então ficamos sabendo que o pai é biruta. A família vive em casas fodidas, as crianças não vão para a escola (já fiquei puto) e vivem se machucando. Mas daí ele tem a brilhante ideia de sequestrar a própria filha do hospital para não ser perturbado pela assistência social e o conselho tutelar.

O pai é desses caras imbecis que se acham autênticos demais. Ele é contra o governo, a escola, as instituições e “tudo isso que está aí”. Ele acha que as crianças têm que aprender em casa, que viver fugindo e mudando de cidade é show de bola e que pegar a criança e jogar na água é um jeito fofinho e divertido de ensiná-la a nadar com uma experiência de quase morte. Ah sim. Ele também bebe bastante, tem dificuldade de se manter em empregos e as vezes têm pequenos lapsos mentais… Tipo esquecer de comprar comida para seus 4 filhos.

E assim segue a história de desgraça, horror e desespero desses 4 irmãos.

Nos dias atuais, todos estão em Nova York e os pais moram em um prédio abandonado. Fica o dramalhão de tentar aturá-los sem enlouquecer. O problema é que o pai, mesmo sendo um escroque, quer dar lição de moral no casamento da filha. “Ain, você não está sendo autêntica casando com esse almofadinha pipipipopopo”. Eles brigam porque sim.

Em algum momento ele fica doente. E aí a Jeanette começa a ser instigada a lembrar as coisas boas do pai e a ir lá conversar com ele.

E eu não vou contar como acaba. Mas saiba que esse horror todo é inspirado em uma história real.

Castelo de Vidro

O que eu achei de Castelo de Vidro?

O filme é muito bom. Uma retratação interessante de uma história real. Não gosto dos personagens, mas isso é porque não tem a liberdade da ficção para torná-los melhores. A realidade é assim mesmo.

Lá pela metade ele é meio lentão, mas no geral o filme tem um ritmo bem legal. Se fosse ficção eu diria o que eu acho desse final. Mas já que não é ficção, então não vou formar opinião.

A família se resolveu como resolveu e isso não é problema meu.

Bom filme. A Brie Larson está muito bem no papel, mas as atrizes que fazem ela criança estão melhores ainda no filme. É a Chandler Head e a Ella Anderson. Vão longe essas duas.

A mãe é ai incrível Naomi Watts, mas ela aparece pouco. O Woody Harrelson é bom como de costume.

Recomendo. O filme está na Netflix. Assiste lá.

Castelo de Vidro

Então é isso. Bom filme. Gostei.
Mas e você? O que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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