Como seria Se…? – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero comentar rapidamente sobre um filme que apareceu do nada para mim na Netflix e eu acabei assistindo sem esperar nada. Então vamos lá com Como seria Se…?

O filme é de 2022 e conta a história de uma menina que, no final da faculdade, fica grávida só que não. Na verdade ela fica grávida em metade do filme, mas não na outra metade. Entendeu? Não? É porque eu estou explicando mal de propósito.

Como seria Se…?

O filme começa mostrando a protagonista, Natalie (Lili Reinhart), e o amigo dela Gabe. Eles são amigos, mas transam uma vez. Então ela começa a passar mal e no dia da formatura ela faz um teste de gravidez. Então o filme se divide em dois. Uma história onde o teste da negativo, e um onde o teste dá positivo.

Na história onde ela não engravidou, ela vai para Los Angeles com a amiga publicitária. Natalie é desenhista e quer trabalhar com animação. Na história onde ela está grávida, ela precisa voltar para a casa dos pais e conviver com o amigo, que nem é namorado dela. Na verdade o Gabe gosta dela desde sempre, mas ela não sabe e vê ele só como amigo, mesmo tendo uma filha com ele.

Cada história tem seus altos e baixos. Em Los Angeles ela conhece um cara bonitão que por acaso trabalha também com animação e logo eles se apaixonam e ela arruma trabalho no estúdio que ela quer. Na história com a neném, ela briga com os pais, mas vai se aproximando deles com o tempo (o pai é o Listrado), além de se aproximar mais do Gabe.

As duas histórias têm altos e baixos, mas no fim das contas as coisas acabam dando certos. Não chega a ser super certo, mas no fim as coisas se ajeitam.

E eu não vou contar como acaba, porque é um filme bem recente ainda.

O que eu achei de Como seria Se…?

O filme é legal e tudo, mas ele tem um problema de ser light demais. Tem o problema da gravidez não planejada em uma das histórias, mas os problemas acabam por aí. Eles fizeram uma faculdade que parece boa ( ela consegue emprego fácil ), o Gabe tem um carrão enorme, a família da Natalie parece ter grana também. Então é tudo facilmente contornado na história.

Me desculpe quem acha que eu sou um pessimista trágico (sou mesmo), mas eu sou pobre de carteirinha. Gravidez não planejada é foda e joga os planos no lixo, mas os personagens tiveram acesso a estudo e fizeram uma boa faculdade. Além disso, os dois são talentosos também. É só notar que não se fala de dinheiro no filme. É sobre dar uma pausa no plano de seguir o sonho, mas faltar grana não falta.

Então o filme é quase um mar de rosas o tempo todo. O primeiro cara que a Natalie conhece em Los Angeles é bonitão, gente boa e trabalha na mesma empresa que ela. Ela consegue o emprego com dicas dele e já começa em um escritório enorme. Depois tem os dramas de carreira, mas não chega a ser nenhum problemão.

No lado da gravidez a coisa do sonho pega mais, mas ainda é uma história bem tranquilinha.

Então em resumo é isso. O filme tem uma historinha legal e tudo, mas é um grande “White People Problems” com “Classe média sofre”. Mas não é ruim não. É bom parar assistir sem pretensão nenhuma.

Então é isso. Achei o Como seria se…? um filme ok.
Mas e você? O que acha?
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Um abraço.
E tchau.